Do médico Erik Jennings, para evitar quaisquer especulações sobre as suas reais intenções com relação ao artigo Hospital regional: o quadro clínico:
Não sou candidato, nem filiado a algum partido político. Para quem não sabe, o tempo de filiação, para o pleito de 2008, já passou. Devo dizer que sou um simpatizante do PV, mais por uma concepção de mundo que por interesses eleitoreiros locais. No momento, tenho certeza que sou mais útil a minha cidade e ao Estado como neurocirurgião, do que como político.
Para um cirurgião, fica difícil aceitar, neste momento, qualquer convite para entrar na política. Somos treinados a tomar decisões rápidas, agir prontamente, buscar a eficiência, evitar sangramentos desnecessários e trabalhar a qualquer hora que a vida estiver em perigo. Mesmo com todo esforço, também falhamos.
A política eleitoreira, já de início, titubeia frente aos problemas. É passiva, quando deveria agir com eficiência e profilaxia. Trabalham de terças as quintas, em horário comercial. Quem entra, sabe e baixa a cabeça para tudo isso. A política que busco é a cidadã. A que nos leva a acender velas em porta de hospitais fechados, a que protesta contra a ineficiência dos serviços públicos e que evita sangramentos do dinheiro público por má gestão.
Busco uma política que nos torne uma pessoa melhor, que ao invés dos acordos escusos, nos leva a “cortarmos os nossos rabos”. (...)
[Clique aqui], para ler o comentário acima na íntegra.
Não sou candidato, nem filiado a algum partido político. Para quem não sabe, o tempo de filiação, para o pleito de 2008, já passou. Devo dizer que sou um simpatizante do PV, mais por uma concepção de mundo que por interesses eleitoreiros locais. No momento, tenho certeza que sou mais útil a minha cidade e ao Estado como neurocirurgião, do que como político.
Para um cirurgião, fica difícil aceitar, neste momento, qualquer convite para entrar na política. Somos treinados a tomar decisões rápidas, agir prontamente, buscar a eficiência, evitar sangramentos desnecessários e trabalhar a qualquer hora que a vida estiver em perigo. Mesmo com todo esforço, também falhamos.
A política eleitoreira, já de início, titubeia frente aos problemas. É passiva, quando deveria agir com eficiência e profilaxia. Trabalham de terças as quintas, em horário comercial. Quem entra, sabe e baixa a cabeça para tudo isso. A política que busco é a cidadã. A que nos leva a acender velas em porta de hospitais fechados, a que protesta contra a ineficiência dos serviços públicos e que evita sangramentos do dinheiro público por má gestão.
Busco uma política que nos torne uma pessoa melhor, que ao invés dos acordos escusos, nos leva a “cortarmos os nossos rabos”. (...)
[Clique aqui], para ler o comentário acima na íntegra.
Comentários
Daqui desta distância amazônica, posso dizer que o tamanho da primeira mobilização se deveu, quase que exclusivamente, a tua credibilidade, como cirurgião e figura pública santarena.
As lutas sociais são disputadas nestes espaços e requerem paciência, sabedoria e muita lucidez - atributos que você tem de sobra, cabôco. Muitas vezes é aquela coisa da força d'água contra o "aparente" rochedo: tanto bate até...
Registro minha solidariedade e compartilho do tua convicção: você serve mais e melhor à população da nossa cidade atuando como liderança pública, fazendo política com "P" maiúsculo, sem cair no jogo comezinho da política partidária, no marco mais largo da luta cidadã.
Abraços fraternos,
Samuca
Caire de Sao Payo da Vila Flor do Tapajos, te manda um grande abraco.