Hospital Regional: o quadro clínico

Erik L. Jennings Simões (*)

O hospital regional do oeste do Pará (o gigante) encontra-se ainda adormecido, e, em sua grande parte, em coma. A população sofrendo de um mal cada vez mais comum, epidêmico em nosso País, quase morta pelo cansaço das promessas, das enganações de nossos governantes.

Os responsáveis por seu funcionamento já podem se considerar atores de um dos maiores crimes cometidos para com o oeste paraense e sua população. O tempo decorrido com toda aquela estrutura, em sua maioria, fechada e inoperante causou perdas irreparáveis para todos aqueles que moram em Santarém e nas cidades vizinhas.

Depois de toda a movimentação judicial e popular, ocorrida em março deste ano, o governo havia prometido e acordado em audiência pública (realizada na Ulbra, dia 29/05/2007) que:

Até o final de agosto de 2007, todas as especialidades estariam atendendo ambulatorialmente;

Em setembro, a unidade de fisioterapia já deveria estar funcionando por completo;

Outubro seria o grande mês! Teríamos o hospital-dia, ou seja, internações e procedimentos cirúrgicos eletivos;

Até o mês de dezembro, já deveríamos estar vendo a movimentação para “o início das atividades da hemodiálise, incremento das internações na área clínica de adulto e abertura da UTI”.

Os itens acima não foram promessas. Foram compromissos firmados entre o Estado e o Ministério Público Estadual, assinado em audiência pública, reconhecida em cartório, com direito a gravação e tudo.

O secretário de saúde do Estado (Dr. Halmélio Sobral), legítimo representante do Estado, e do PMDB do Sr. Priante, Antonio Rocha e cia. não só assinou o documento com os prazos acima “firmados”, como também anunciou algo surpreendente e animador: “Não seria difícil contratar médicos, pois a cidade de Santarém era convidativa e a TAM e a GOL estavam aí mesmo para trazer a todos”.

Se alguém precisar do Hospital Regional neste momento só vai encontrá-lo aberto de segunda a sexta-feira, em horário comercial, e com os seguintes serviços: exames de imagens (parcialmente funcionando), exames cardiológicos e fonoaudiologia. Dentre todas as especialidades médicas que já deveriam estar funcionando, em regime ambulatorial desde agosto, vamos encontrar somente oftalmologia e otorrinolaringologia.

Os 115 leitos para internação continuam vazios e consumindo recursos públicos, sem trazer conforto a muitos que precisam e estão em macas pelos outros poucos hospitais da região. Inaugurado há quase um ano (no apagar das luzes do governo do PSDB) e reinaugurado há quase seis meses, até hoje o hospital de alta e média complexidade não realizou uma cirurgia sequer.

Até agora, nem a TAM, nem a GOL nem o secretário enfrentam problemas do caos aéreo por essas bandas, no entanto, nem médicos e nem o funcionamento prometido do hospital aconteceram.

Qual o problema então? Segundo a Sespa, a primeira OS (Organização Social) tinha que sair porque o novo governo tinha a filosofia política de gerir os hospitais regionais com fundações estatais. A fundação estatal não aconteceu e agora, quase um ano depois, estão contratando outra OS (Organização Divina Providência) para gerir o hospital. Pior, Altamira, Marabá e Belém têm seus hospitais funcionando a quase pleno vapor e geridos por, adivinhem, OSs privadas.

O que nós fizemos então para essa turma da capital? Por que só Santarém tem tratamento diferenciado? Por que o pessoal do governo municipal não se mobiliza para as coisas acontecerem? A TAM, a GOL e as salas para atendimento e cirurgia estão aí, esperando, há quase um ano, por médicos e serviços que ainda não pousaram por aqui.

Além do sofrimento humano continuado por essas incoerências e falta de respeito e preocupação com os interesses públicos, já existe um sucateamento do Hospital Regional. Máquinas paradas e aparelhos sensíveis ao tempo e ao calor já necessitam de recalibrações. Peças já foram retiradas (emprestadas) ao hospital municipal para atender a demanda incontrolável e cada vez maior e mais complexa ao único pronto-socorro da região em funcionamento.

Resumidamente, o quadro clínico é um grande imbróglio administrativo e político. Administrativo, porque o Estado é incoerente entre o discurso e a prática do modelo de gestão. E nisso já se passaram quase um ano! Político, porque o governo é do PT, mas que cedeu a saúde ao PMDB, sendo que os dois parecem não ter o mesmo “diagnóstico” do problema, muito menos demonstram a mínima preocupação e interesse em colocar o hospital em pleno funcionamento.

Desta forma, perpetuam o desprezo histórico do governo do Estado para com a região oeste do Pará. Enquanto isso, justamente para os mais necessitados, só resta entrar na humilhante fila do TFD (Tratamento fora domicílio), da TAM, da GOL e das embarcações regionais para levarem nossos pacientes e familiares para Belém ou Manaus em busca de tratamento e exílio.

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* Santareno, é médico neurologista.

Comentários

Anônimo disse…
Eric, seu desabafo e critica sao procedentes e escandalosamente ignorados .Isso realmente deveria ser considerado CRIME de responsabilidade. Qual o problrma deles com a gente da nossa nacao Tapajonica?
Isso eh descaso e omissao de primeiro grau ou que modalidade de bandidagem?
Cade os futuros candidatos e por que nao se unem em uma frente e vao a " Capital" resolver isso, porra !!!
Anônimo disse…
Será que mais vigílias deverão ser feitas em frente ao HR...será que, aqueles que se importam com essa situação deverão ‘acampar’ em frente a câmara, ao hospital, a prefeitura??

Até quando o governo vai se contentar em dar migalhas ao povo?? Até quando, esse mesmo povo, vai aceitar que está tudo bem... ‘é assim mesmo’....

Santarém foi abandonada pelo governo Municipal, Estadual e Federal...

Tiram-nos os hospitais, o asfalto.. roubam-nos a dignidade.... e o povo.. o que faz??? Se conforma...

Infelizmente aqueles que dão a ‘cara a tapa’, como o médico acima e tantos outros, tantos não..poucos outros, são vistos como loucos e taxados pelas ruas de Santarém como playboy’s candidatos à política...

Infelizmente, aqueles que deveriam estar transformando essa situação ficam desfilando sorrisos e apertos de mãos pela cidade...

De acordo com o dicionário Aurélio, ‘política é’ 1. Ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política; 4.Conjunto de objetivos que enforcam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução... portanto...

O que os governos Petistas fazem nada mais é do que ... qualquer coisa, menos política...

Vivemos em uma cidade que está aceitando a corrupção como algo normal... comum...

E por conta dessa inversão de valores ficam assim... parados, olhando o governo fazer o que bem entende com o dinheiro público... até quando??


Bom... se é pra fazer vigília que faça... se é pra sair as ruas em protestos saiam... se é pra fazer justiça que façam...

Mas ano que vem tem eleição e mais uma vez esses problemas (HR, BR-163, HMS. Caos Aéreo) que já deveriam ter sido resolvidos arrumarão pai e mãe...




Mariah Olâmpio
Anônimo disse…
Sem comentário até agora? Concordância ou discordância?

Erik é um gênio... busca o melhor à população. O temário é muito profundo tecnicamente. O necessário investimento prescinde de organização prévia. Foi feita?

Ainda, a gestão de saúde no estado é do PMDB. Há poder real?
Anônimo disse…
Contra a frouxidão do santareno!

Caro Erck,


Está mais do que na hora de nova mobilização popular, como a que os santarenos fizeram no início deste ano.

Não podemos continuar mostrando para o mundo que somos tão "pacíficos", ou na verdade extremamente passivos diante de tanta humilhação!

Vide o problema da água: há mais de 30 anos entra governo, sai governo, somos engambelados sem mostrar qualquer reação. Nunca invadimos a Cosanpa como sugeri há algum tempo em meu blog ou qualquer coisa do tipo para chamar a atenção do mundo sobre o abandono ao qual somos relegados!

A única vez em que reagimos de forma consistente foi durante a crise do apagão energético, tempos sombrios de escuridão que nos levaram às ruas em meados dos anos 90. Àquela época até os intelectuais mais conservadores citaram Che Guevara em praça pública e empresários enfrentaram policiais e chegaram a ser reprimidos numa tentativa de invadir o escritório da Celpa em Belém! E isso depois de um ano e meio de sofrimento com as terríveis "tabelinhas" de racionamento da Celpa! Mas foi uma bonita reação, ainda que tardia até o governador de plantão se dignar tocar as obras do Linhão!

Já disse em outro artigo em meu blog quando da movimentação realizada em março que "cidadania se constrói nas ruas em vigílias e manifestos".

Não posso acreditar que sejamos TÃO FROUXOS a ponto de ver as coisas acontecerem desta forma sem que tomemos qualquer atitude! Vamos às ruas contra o contínuo descaso deste e de todos os governos do Estado do Pará!

Vamos às ruas protestar de forma incisiva, já que nossos políticos com representatividade em Belém só pensam em pintar os cabelos de acaju e se cercar de uma patética segurança!

Para não dizerem que nessas horas só penso em Vandré ("Caminhando e cantando..."), lembro das palavras que teria dito D. Pedro I em 07 de setembro de 1822: "Laços fora, soldados! Viva a independência, a liberdade (...)".

Mostremos ao mundo que o Estado do Tapajós será construído nas ruas e não apenas nos conchavos de gabinetes políticos ou votos em projetos. Sem mobilização popular, que estado seremos? Até aqui, apenas um estado que "inspira cuidados", para usar a linguagem médica.

Acorda, Santarém!

Jota Ninos
Anônimo disse…
Estava já esperando por essa análise, dr. Eric. Juntos entramos nessa guerra contra a irracionalidade dos governos do estado do Pará, o que saiu e o que entrou. Sua análise me dá certeza do que suspeitava mas me controlava ainda por não ter os fatos. Alguns me diziam que o hospital estava sim funcionado, embora parcialmente. Bolas, parcialmente em apenas 10 ou 15 % quando o secretário, em nome da governadora sustentou o compromisso de botá-lo em pelo funcionamento até dezembro (daqui a um mês). Você botou às claras o embuste do poder público estadual. Como poderia o secretário pensar que enganaria nossa população com a promessa que não poderia realizar, ou melhor, poderia sim, se tiversse compromisso ético com a população do Oeste do estado, especialmente com os e as enfermas necessitadas.

Duas questões que precisamos por em claro: a) a prefeitura, ligada partidariamente à governadora, vai sair do silêncio cúmplice? dirá como Pilatos que não é de sua alçada, e continuará lavando as mãos nesta questão? a Câmara de Vereadores, também não tem nada a ver com isso? Não se pronuncia, não faz pressão, não vai a Belém? Também se omite?
b) e nosso movimento cívico que iniciamos uma vez ao gritar em frente ao Hospital e sentar à mesa com secretário e seus padrinhos políticos, que fazem dos cargos um negócio de seus interesses? Vamos recomeçar fazendo um abaixo assinado, colocando na midia nacional a calamidade de um hospital de média complexidade parado, deteriorando os equipamentos?

Você liderou o movimento cívico, que nos orgulhou de ver um profissional da medicina assumindo uma ação Política e que foi até mal interpretado, como se fosse aspirante à carreira politico partidária (que espero você não cai nesta arapuca de oportunistas), deve nos convocar urgente para continuarmos a pressão de vários modos contra essa imoralidade. Estou pronto a cerrar fileira com você. Ao mesmo tempo é hora de novamente todos e todas que começaram aquele grito e mais gente indignada com o desrepeito à nossa população enferma que entrem na luta. Que tal, dr. Eric?

Edilberto Sena
Anônimo disse…
Caro Padre Edilberto e Meus Amigos


Não sou candidato.



Não sou candidato, nem filiado a algum partido político. Para quem não sabe, o tempo de filiação, para o pleito de 2008, já passou. Devo dizer que sou um simpatizante do PV, mais por uma concepção de mundo que por interesses eleitoreiros locais. No momento, tenho certeza que sou mais útil a minha cidade e ao Estado como neurocirurgião, do que como político. Para um cirurgião, fica difícil aceitar, neste momento, qualquer convite para entrar na política. Somos treinados a tomar decisões rápidas, agir prontamente, buscar a eficiência, evitar sangramentos desnecessários e trabalhar a qualquer hora que a vida estiver em perigo. Mesmo com todo esforço, também falhamos.
A política eleitoreira, já de início, titubeia frente aos problemas. É passiva, quando deveria agir com eficiência e profilaxia. Trabalham de terças as quintas, em horário comercial. Quem entra, sabe e baixa a cabeça para tudo isso. A política que busco é a cidadã. A que nos leva a acender velas em porta de hospitais fechados, a que protesta contra a ineficiência dos serviços públicos e que evita sangramentos do dinheiro público por má gestão. Busco uma política que nos torne uma pessoa melhor, que ao invés dos acordos escusos, nos leva a “cortarmos os nossos rabos”.
Ainda nem comecei meu trabalho nesta cidade, embora já se tenham passados oito anos, desde que cheguei de volta dos meus estudos, tendo ocupado muito deste tempo em batalhas para viabilizar o que levei onze anos para treinar. Se de alguma forma tive alguma atuação política nesta cidade, foi porque a própria politicagem prejudicava meu trabalho. Continuo fazendo parte de um grupo que tenta se livrar do destino de muitos médicos em cidades menores: criar boi ou ir para política.
Na política, vi colegas e amigos mudarem. Fizeram acordos com quem há pouco tempo atrás achavam a pior das pessoas. Deixaram de ser precisos. Começaram a ser irresponsáveis para com aqueles que acreditaram neles, e, ao povo, não mais lhe deram o devido retorno. Alguns não mais respeitaram os limites da ética, que são mais perigosos que o limite do sangue, do osso e da veia. Aliás, a falta de ética é moléstia de alta letalidade. Morbidade que destrói personalidades mais que as piores psicoses, corrompendo e fazendo faltar agulha, dipirona e antibióticos nos hospitais públicos. Tenho visto gente, que antes tinha coragem de cirurgião, policial, promotor... Começar a serem frouxos, covardes, omissos, quando necessitariam ser agressivos. Outros banalizaram o sofrimento alheio em nome dos interesses políticos, quando há pouco tempo, faziam deste mesmo sofrimento a “sua oposição”.
Quando minha mão tremer e estiver, junto com meus amigos, suficientemente maduro com projetos, ética e valores humanitários incorrompíveis, poderei até aceitar. Enquanto isso, quero continuar sendo um cirurgião.

Erik L. Jennings Simões
Prezado Erik,
Numa democracia moderna, não deveria haver necessidade de mobilização popular para protestar ou exigir do governo o cumprimento de suas funções rotineiras. Existe instituição própria para a defesa da sociedade. Chama-se Ministério Público e atua em dois âmbitos: federal e estadual.
Neste caso, ambos têm obrigação de exigir o cumprimento do protocolo assinado na audiência pública. O Ministério público Estadual, por se tratar de responsabilidade executiva do Governo do Estado; o Ministério Público Federal, por se tratar de uso de verbas federais.
Se cabe manifestação popular - e certamente a cidadania reclama que seja realizada imediatamente - deveria ser diante das portas e até invadindo as instalações dos dois Ministérios Públicos.
A administração pública estadual tripudia sobre a população pobre e indefesa do Oeste do Pará e tanto o MPE quanto o MPF mostram-se incapazes de impor-lhe, por via extrajudicial ou nas barras dos tribunais, o império da Lei e o cumprimento dos compromissos assumidos.
Ofereço meu integral apoio a qualquer movimento que surja de seu eloqüente e justíssimo protesto.
Um abraço do admirador,
Sebastião Imbiriba
Anônimo disse…
É isso mesmo Eric,

Infelizmente a disputa entre grupos políticos em cima da "gestão" acabou paralisando até o cronograma de implementação do HR assinado pelo próprio Governo do Estado.
Há mais que boatos de que a queda do atual Secretário de Saúde seja fato consumado.
Dizem que o PMDB abriu mão do Dr. Hamelio, mas não vão abrir mão da Secretária que ficará com esse partido.
Se na esfera política as coisas são assim, espera-se pelo menos uma escolha de uma equipe mais competente.
De todo modo não podemos ficar só no papo acompanhando virtualmente o que está acontecendo.
Concordo com a sugestão do Edilberto, é preciso pensar em manter mobilizados os segmentos da sociedade que se importam com esse tema, inclusive manifestando nosso protesto publicamente. Vamos à luta!

Tiberio Alloggio
Anônimo disse…
Eric,

Oportuna sua manifestação e reconhecimento de que o HR não está funcionando. Concordo com o padre Edilberto quando aponta a necessidade de nos mobilizarmos novamente e organizarmos atos públicos para pressionarmos as autoridades competentes e delas obter o que queremos. Não promessas ou compromissos que logo o HR irá funcionar, mas sim o imediato funcionamento do HR em toda a sua plenitude e capacidade de operacionalização.

Mas é necessário também nominar o responsável ou os responsáveis. Dar nome aos bois. Dizer que um partido ou um deputado é o responsável, não me parece muito sensato. Podem até ser cumplices, mas responsável direto tem uma só: a governadora Ana Júlia, que até onde sei não foi julgada incapaz e nem a ela foi designada representante legal.

Foi Ana Julia que o pvo escolheu para governar o Estado e é dela, portqanto que devemos cobrar. Tem outros responsáveis, detentores de mandatos eletivos que assumiram perante o povo o compromisso de representa-los e cuja omissão no caso do HR também tem sido determinante para mantê-lo parado? Sim. Os veradores, por exemplo, que não falam nada, não comentam nada, não dizem nada, não reivindicam e não fazem absolutamente nada. A prefeita, que é do partido e se diz amiga da governadora, que também costuma falar tão alto quando se trata do HR quanto as vozes emitidas pelas catacumbas e sepulcros dos que já partiram? Também; o vice-governador, essa figura incomum que poderia, se abandonasse mais esse apego aos rituais do cargo, talvez lhe sobrasse tempo para tratar de coisas realmente sérias e importantes como, no caso, interceder junto a Governadora para que trate o povo de santarém com mais respeito; os deputados Antonio Rocha, Alexendre von Carlos Martins aos quais o povo delegou popderes para representa-lo e lutar, brigar, se bater, bater e exigir que ao povo santareno seja dispensado um tratamento respeitoso.

daí que julgo importante, indispensável até, quando aquele carro de som se postar na frente do HR ou em qualquer rua, praça ou esquina da cidade para que dê voz aos homens e mulhereres indignaos, que não se esqueçam de falar, num som e num tom o mais claro e límpido possível, quem são os verdadeiros responsáveis por tal brutalidade e selvageria que está sendo perpetrado contra o povo santareno. Acredito até que nomina-los não exige nenhum ato de coragem ou destemor, mas apenas de coerência e sensatez.
Anônimo disse…
Eric,

Oportuna sua manifestação e reconhecimento de que o HR não está funcionando. Concordo com o padre Edilberto quando aponta a necessidade de nos mobilizarmos novamente e organizarmos atos públicos para pressionarmos as autoridades competentes e delas obter o que queremos. Não promessas ou compromissos que logo o HR irá funcionar, mas sim o imediato funcionamento do HR em toda a sua plenitude e capacidade de operacionalização.

Mas é necessário também nominar o responsável ou os responsáveis. Dar nome aos bois. Dizer que um partido ou um deputado é o responsável, não me parece muito sensato. Podem até ser cumplices, mas responsável direto tem uma só: a governadora Ana Júlia, que até onde sei não foi julgada incapaz e nem a ela foi designada representante legal.

Foi Ana Julia que o pvo escolheu para governar o Estado e é dela, portqanto que devemos cobrar. Tem outros responsáveis, detentores de mandatos eletivos que assumiram perante o povo o compromisso de representa-los e cuja omissão no caso do HR também tem sido determinante para mantê-lo parado? Sim. Os veradores, por exemplo, que não falam nada, não comentam nada, não dizem nada, não reivindicam e não fazem absolutamente nada. A prefeita, que é do partido e se diz amiga da governadora, que também costuma falar tão alto quando se trata do HR quanto as vozes emitidas pelas catacumbas e sepulcros dos que já partiram? Também; o vice-governador, essa figura incomum que poderia, se abandonasse mais esse apego aos rituais do cargo, talvez lhe sobrasse tempo para tratar de coisas realmente sérias e importantes como, no caso, interceder junto a Governadora para que trate o povo de santarém com mais respeito; os deputados Antonio Rocha, Alexendre von Carlos Martins aos quais o povo delegou popderes para representa-lo e lutar, brigar, se bater, bater e exigir que ao povo santareno seja dispensado um tratamento respeitoso.

daí que julgo importante, indispensável até, quando aquele carro de som se postar na frente do HR ou em qualquer rua, praça ou esquina da cidade para que dê voz aos homens e mulhereres indignaos, que não se esqueçam de falar, num som e num tom o mais claro e límpido possível, quem são os verdadeiros responsáveis por tal brutalidade e selvageria que está sendo perpetrado contra o povo santareno. Acredito até que nomina-los não exige nenhum ato de coragem ou destemor, mas apenas de coerência e sensatez.
Anônimo disse…
Nossos insipientes conhecimentos de administração hospitalar nos mostra que o funcionamento, in totum, do regional é utópico. Tivemos um ano para as providências concretas de um funcionamento hospitalar e nada realizou-se.
Queria ser um pouco radical: isso é um caso de polícia!!!

ANTONIO JEQUITIBÁ
Anônimo disse…
Em quanto isso tem que barganhar passagens no TFD tratamento fora de domicilio na SENSA, que diga dona Dica Frazão, ela tem que ir dia 16 para Belém será que a secretaria ja liberou a passagem dela.
Caro amigo jeso dê uma força para ela.
Anônimo disse…
Caro Dr Jennings - Parabéns pela exposição a respeito da situação do Hospital Regional .
Mas entendo que uma pessoa como o sr, sério, de caráter ilibado e compromissado deve entender que não se inaugura obras (ou
se reinaugura como o Hosp Regional) em finais de ano principalmente antes de um ano eleitoral.
Como tudo nessa política mesquinha e mediocre que há anos acompanha nosso País, o mais importante é mostrar algo de
conteúdo importante extremamente chamativo para alavancar candidaturas e principalmente votos .
Como o joguete se chama povo, dá-se a ele alguns migalhas (como vem ocorrendo com esses atedimentos pífios) e no ano
que vem tenha certeza que entra a tropa de choque "indiganada" com a situação e em prol desse joguete resolve agir e tomar
atitudes , e assim durante grande parte do ano pode espalhar out-doors pela cidade como responsável pelo seu funcionamento .
O joguete fica feliz e vota .
Lamentavelmente funciona assim Dr Eric .. e o sr como todos que tem consciencia sabem disso ...

Antenor Pereira Giovannini
aposentado
Anônimo disse…
Primeiramente parabéns ao Dr.Erik Simões pelos ótimos comentarios.


todos sabemos que qualquer´pessoa tem a obrigação de pensar eo direito de se expressar.mas isso não acontece em um pais de analfabetos,onde não se existe o interesse em que o povo pense.um povo informado escolheria outros lideres,e não se calariam ao serem pisotiados,expulsaria de seus cargos esses liderzinhos de fachadas e sem pudor e tentaria recompor suas estilharçadas instituições.mas nós não fazemos nada disso.parecemos , analfabetos e afásicos,uma manada de bobos assistindo as loucuras cometidas contra nós,!a cada dia me espanto mais,a cada dia uma nova decepção, a cada dia um desanimo e uma indignação. e juntamente com essa decepção esse desanimo e essa indignação a cada dia, vai um pouquinho por mas que não queira,mas vai esperança,esperança de ver esse pais ir pra frente...primeiro que nossos governantes não dão devida importancia ao menos mais atenção. as "coisas"importantes pra nação de verdade!
Saúde e educação,pequenas palavras mas com um sem-fim em proporção!Hospital regional-gigante!podendo ou melhor devendo estar funcionando fazendo mais pela população....salvando vidas.está lá..semi-funcionando, ou melhor dizer semi-adormecido, sujeitando-nos as peripercias humilhantes de um unico pronto-socorro,a filas de espera interminaveis,falta de leitos obrigando pacientes a ficarem pelos corredores jogados,esperando um se safar ou morrer para ocupar seu lugar. tendo 115 benditos leitos sem utilidades!Vergonha!!! que vergonha !!!vergonha maior porque isso tudo se deve a uma boa parte do egoismo dessa politica...e desses politicos..que só olham para o próprio umbigo.. e que nunca se imaginam na pele de um daquele que definha ou morre por falta de atendimento..e não compreende que SAÚDE NÃO TEM PARTIDO POLITICO.

Martin luther king disse:

"o que mais preocupa não é o grito dos violentos,nem dos corruptos,nem dos desonetos,nem dos sem- carater nem dos sem ética.o que mais preocupa é o silencio dos bons"

a escolha é nossa,falar ou calar!mas infelizmente sempre quando queremos fazer algo de bom, agir!ou apenas falar.. somos julgados! mal interpretados e tachados na maioria das vezes!ai dar-se o silencio dos poucos bons e dos um pouco concientes existentes!

Mariana Tavares.
(ainda com esperança)
Anônimo disse…
O Jota Ninos tem razão: Somos frouxos. Concordo com ele. Temos que partir pra porrada para termos água em nossas torneiras, hospitais funcionando, ruas asfaltadas, arborização, tratamento de esgotos, etc. Também que mudar nossos políticos, por exemplo, penso que nas próximas eleições deveriamos trabalhar para que nenhum desses vereadores cegos, surdos, mudos e frouxos sejam reeleitos. Tenho absoluta certeza de que se tivessemos na Câmara Municipal um, pelo menos um Evaldo Viana pra fiscalizar o uso do dinheiro público, a coisa melhoraria bastante. Como o padre Edilberto, sou também soldado nessa luta pelo funcionamento pleno do Hospital Regional.
ANDERSON DEZINCOURT.
Anônimo disse…
Amigo de rio

Acabo de ler a tua manifestação ou desabafo sobre a realidade do Hospital Regional do Oeste do Pará. Lembro agora na solidão e no calor do quarto onde escrevo este texto, que sempre manifestei desconfiança e descredibilidade com estas pessoas que gerenciam (com tanta incompetência) a saúde do Pará. Desde a reunião realizada no semestre passado que observo o desinteresse e o pouco comprometimento dos representantes do governo do estado com a abertura imediata do HR. Pude verificar que aquelas pessoas não eram sérias, não estavam comprometidas com os interesses da coletividade da nossa região e que, infelizmente, não traziam nas suas bagagens algo tão valioso e que se encontra em falta no Brasil – ÉTICA. Tive a sensação que no final repetia-se a relação histórica entre colonizado (nós) e colonizador (o pessoal lá do Estado do Pará, do Governo do Estado mais precisamente), sensação esta comprovada depois. Na ocasião tivemos uma grata surpresa, que foi a presença do Promotor Público Estadual Dr. Túlio o qual informou-nos que estaria solicitando uma audiência pública sobre o Hospital Regional do Oeste do Pará.

A audiência aconteceu com presença significativa de representantes de várias instituições da região, dentre elas a da Prefeitura Municipal de Santarém, através do Secretário de Planejamento e de uma Vereadora de Santarém, bem como de representantes dos movimentos sociais, que na ocasião foram testemunhas das colocações sem fundamentos e vazias do Secretário Estadual de Saúde. Muitas promessas foram feitas e estabeleceu-se um cronograma para a “abertura gradativa” do HR (como se quem precisasse de atendimento de saúde não tivesse pressa) além de ser afirmado publicamente pelo secretário e aplaudido posteriormente por seus “aspones plantonistas” que médico para Santarém era fácil de trazer, pois pra cá voam diariamente a GOL e a TAM, já explicitado no teu texto. Não sei porque, mas o secretário falou até em colocar um helicóptero para o resgate de doentes na região. Será que ele não sabe que ainda morre-se de verme e malária por essas bandas? Será que não falaram pra ele que as ambulâncias do SAMU continuam paradas? E ele vem falar de helicóptero! É mano velho, Belém está mais longe do que me ensinou uma professora de geografia do CDA.

Têm coisas que vou continuar não entendendo: como pode um governo, cujo partido passou a vida toda pregando o princípio da lisura e da ética ter o mesmo desprezo com essa região semelhante aos governos anteriores? O que será que fizemos de tão grave para os inúmeros governos estaduais? Como pode um governo, que pregou a honestidade e a transparência, nomear um partido político para chefiar uma secretaria, sendo que esse mesmo partido foi acusado de uso irregular de recurso público no governo anterior?

É importante continuarmos a ser um povo pacífico, porém, como dizia um amigo de meu saudoso avô, “sem bestice”. Precisamos voltar para a rua junto com os estudantes (os quais precisam ficar mais alertas quanto a sua responsabilidade para com a sociedade); junto com os profissionais da área de saúde, principalmente os médicos que na sua grande maioria se ausentaram da primeira manifestação em frente do Hospital regional; junto com a Câmara Municipal de Santarém e com os nossos vereadores que parecem não colocar como prioridade as negociações políticas em detrimento aos interesses da coletividade; junto com os nossos empresários, os quais não perceberam que desenvolvimento se faz com emprego, meio ambiente equilibrado, economia forte, educação e saúde, entre outros fatores; junto com os nossos religiosos (de todas as religiões); e, finalmente e não menos importante, junto com a prefeitura da nossa cidade, que tem que agir de maneira rápida defendendo primeiramente os interesses dos santarenos, que muitas vezes morrem em função de atos covardes das negociações do famoso “alinhamento político”.

Sei que é cansativo que alguns tentam denegrir não só a tua imagem como a de outras pessoas cujos interesses são somente a melhoria da qualidade de vida da população do Baixo Amazonas. Mas fico feliz porque se puderes observar as manifestações dos leitores do BLOG, existe um sentimento comum por parte de todos, considerando que em outros debates alguns sejam adversários ferrenhos entre si.

Daqui da beira

Podalyro Neto
Anônimo disse…
Pouco ainda há a dizer depois de tão variados e brilhantes comentários. Todas as lamentações, revoltas e indignações aqui expressadas não por anônimos, mas pela mais variada e porque não, representativa, amostragem da sociedade local seguem a mesma linha. Quem lê o Blog com frequência surpreende-se ao ver em um raríssimo momento, convergência de idéias para um mesmo tema.
O texto-desabafo do Erik conseguiu fazer com que Padre Edilberto e Antenor Giovannini, Tibério Allogio e Evaldo Viana concordassem em pelo menos um ponto em comum.
Cabeças e ideologias tão diferentes que promovem debates calorosos se unem no coro unânime.
Todos os argumentos já foram levantados. A frouxura, a covardia, a omissão, o descaso, a apatia, o medo, a preguiça, enfim, todos os pecados humanos foram reconhecidos e assumidos.
Os desabafos são importantes, assim como as críticas, mas isolados não servem pra muita coisa.
Sou um otimista, escrevi ha pouco sobre as entusiasmantes oportunidades da copa do mundo e vejo um momento único como este uma outra oportunidade, também única, de aproveitar a energia com que adversários defendem suas idéias e interesses em prol da causa unânime.
O que nos falta, pelo menos os mesmos que por aqui vez ou outra se motivam a escrever, protestar e dar idéias neste espaço para juntos organizarem algo realmente significativo e deixar o mundo virtual?

Ouso, para romper a inércia, convocar os que aqui se apresentaram para uma reunião presencial para definir uma estratégia de mobilização pública em prol da VERDADEIRA abertura do hospital regional. Sem partidos, sem figuras políticas, tal qual foi a outra manifestação. Marcaremos o dia, a hora e o local de mais uma mobilização pública para tentar sensibilizar o insensível governo do estado a tomar alguma atitude.

Desta vez, é preciso mais. É preciso fazer acordar a volumosa massa estudantil universitária. É inadmissível que uma cidade com tantas faculdades seja completamente desprovida de movimento estudantil. Imagino que os professores destas instituições já foram alunos de cursos superiores e que tenham experimentado agir enquanto estudantes para demonstrar, no mínimo alguma insatisfação.
Da mesma forma a presença da ACES, como principal e mais forte ONG local, se faça valer de seu poder e atue como agente de cobrança na sociedade. Este é também o seu papel.

Se não pudermos demonstrar nossa capacidade de mobilização por um tema tão convergente como o hospital regional, tenho sérias dúvidas se um dia conseguiremos nos unir em torno da criação do estado do Tapajós.

Os que estiverem interessados, favor manifestar. Escrever e protestar na mesa de um bar é fácil, difícil é mostrar a indignação diante de tanto descaso com a cara na rua. Gostaria de ver quem está realmente disposto a mudar as coisas.

Um abraço e parabéns a todos.
Anônimo disse…
CARO ERICK
NÃO CANSAREI JAMAIS DE FAZER ELOGIOS A TUA PESSOA ONDE QUER QUE EU ESTEJA,POIS,ÉS EXEMPLO DA MAIS ALTA VIRTUDE QUE UM HOMEM PODE TER ,QUE MESMO COM AMEAÇAS NÃO CONSEGUEM TE CALAR
RECORDO DO INFELIZ DIA QUE RESOLVI ANUNCIAR A DATA DO FUNCIONAMENTO DO HRPO,APARTIR DALI NADA MAIS FUNCIONOU FIZERAM DE TUDO PARA NÃO POSSIBILITAR QUE PUDESSEMOS PROVAR COMO SE TRATA E COMO DEVE SER TRATADO O POVO DE OESTE DO PARÁ COM HUMANIDADE,RESPEITO ,CLAREZA E TUDO MAIS.MINHA EQUIPE PASSOU DIAS TERRÍVEIS NA ANGÚSTIA DE PODERMOS VER COMO VC MESMO DIZ O GIGANTE ADORMECIDO ACORDAR.DEPOIS DISSO MUITA COISA ACONTECEU OS ABUTRES DE PLANTÃO FORAM CAINDO PARECIA QUE DIAS MELHORES VIRIAM.HOJE VEJO QUE INFELIZMENTE NADA MUDOU CONTINUA TUDO DO MESMO JEITO.
A TRISTEZA PODE TER CERTEZA É ENORME TAMBÉM NO MEU CORAÇÃO POR CONSTATAR 8 MESES DEPOIS DO DIA QUE PODIA ESTAR FUNCIONANDO O HOSPITAL ELE É TUDO MENOS HOSPITAL
CONTINUE NA LUTA CHAME AS PESSOAS COM CORAGEM PARA ENFRENTAR ESTA BATALHA COM VC PODE TER CERTEZA NUNCA VC VAI SE ARREPENDER DE TODA LUTA E SACRIFÍCIO
E QUE O POVO DA REGIÃO TENHA FORÇA PARA ENFRENTAR QUEM NÃO QUER VER SANTARÉM DESENVOLVER

ABRAÇOS BRENO MONTEIRO
Anônimo disse…
Isso está muito cheio de gentilezas, diria, frouxo demais.
Alguém aqui acha que essas pessoas estão minimamente interessados em saber que todos estão indignados?

Vamos dar nomes aos bois, ou seriam porcos?

Ana Júlia: Governadora Eleita, novo governo, novos planos, entrega a saúde para a banda podre da política paraense. É covarde, medrosa e incompetente por não cobrar e exigir prioridade para um caso tão ridículo que pode enterrar de vez a relação já medíocre que Belém tem com o Oeste.

Odair Corrêa: Um FANFARRÂO, um deslumbrado, um novo rico que acha que é celebridade e anda acompanhado de tantos seguranças que começa a desconfiar da função dos mesmos uma vez que ninguém dá a mínima para tão ridícula caricatura. Sua participação e atuação como o santareno mais próximo do poder é risível, na verdade é daqueles que dão vergonha até de olhar e em absolutamente nada influenciou para melhor nem para pior a questão do hospital regional. Um zero à esquerda.

Priante: Fiel da balança nas eleições, a cria de Jader Barbalho junto com sua "equipe" do PMDB criou um estado paralelo dentro do estado. Por si só um caso para qualquer ministério público investigar. Transformou o Hospital Regional em um grande balcão de negócios onde a primeira pergunta pra quem quer ser funcionário é: voce vota aonde? e não qual a sua formação. Usar o Hospital Regional para financiar campanhas ultrapassa os limites do crime. Espalhou sua foto pela cidade como grande responsável por obras que não existem e passa por bom moço enquanto oprime, tortura e mata gente inocente que sofre nas filas e nos corredores.

Antônio Rocha: Falou pra quem quisesse ouvir, com seu português impecável, que queria o seu Naco no Regional. O político que exprime o que há de mais atrasado e mesquinho na política regional deixou claro desde o início que era o "dono" do pedaço e que tudo precisava passar por ele pra ser decidido.

Maria do Carmo: Como sempre, um fantoche nas mãos do irmão. Incapaz de dizer nada expontâneo nem dar sua opinião, nem que seja pra defender o governo do estado, prefere o silêncio e esconder-se de todas as suas resposnabilidades enquanto representante da população santarena diante de um descalabro como este. Neste vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=UvaIoAxiOQ0)
Está contida toda a demagogia, hipocrisia e incapacidade de honrar compromissos da prefeita municipal. A "amiga" do ex governador Jatene se comprometeu a pedir pessoalmente à governadora Ana Júlia o compromisso de abrir e manter o hospital regional. Moral hien!

Vereadores de Santarém: TODOS, sem exceção, TODOS são omissos, coniventes, cúmplices e traidores da população. Nem os da oposição e muito menos os da situação moveram uma palha para mudar. Não utilizaram o poder que lhes foi conferido para cobrar, usar da liberdade de expressão e do amparo juridico que possuem para buscar em todas as instâncias a solução para esta imoralidade. É preciso um médico, que não ganha o que um vereador ganha, se expor para fazer o que esse grupo de desocupados deveria estar fazendo.

Ministério Público: Deu falsas esperanças à população de que a voz do povo poderia realmente ser ouvida. No início convoca a imprensa, todas as mídias, chama para sí os holofotes mas depois que as luzes se apagam, esquecem que tem o importante papel de cobrar e EXIGIR o cumprimento de um Ajuste de Conduta. Será que os procuradores não sabem que tem que fazer isso? Será que amarelaram?
Não viram que já em Agosto e setembro as promessas haviam sido quebradas? Que o cronograma estava completamente furado? O que fizeram? Mais uma vez esperaram o médico se expor para cobrar resultados? Cada vez menos pessoas acreditam que ministério público serve realmente pra alguma coisa.

Oposição: Muda, calada, omissa e incompetente. Não tem moral para cobrar nas vias legais pois está até o pescoço em processos e investigações. O ex governador Jatene, de posse daquele vídeo da prefeita poderia efetivamente cobrar a sua atuação, mas se omite, como todo belenense que não dá a mínima para Santarém. Lira Maia enquanto deputado federal, nada fez para exigir a abertura imediata do regional, sem moral não dá pra falar de roubalheira nem de imoralidades.

Imprensa Santarena: Omissa, quieta, muda, conivente e vendida. Enquanto não define os acordos comerciais necessários para se apropriar das gordas verbas publicitárias do estado, permanece quieta e passiva. Nenhum meio de comunicação teve a coragem e a decência de expor este calamitoso ano de fechamento à grande mídia nacional para que surta efeito.

Estudantes: Alienados, passivos, incultos. Principalmente os universitários. A culpa também recai aos seus professores igualmente passivos e preocupados com sua vidinha cotidiana e seus salários. Formar um cidadão vai além da formação acadêmica. É preciso participar dos rumos da sociedade.

Associações: Entidades representativas da sociedade que deveria exercer o papel de cobrança direta dos interesses de seus associados estão mudas e acéfalas. A ACES só sabe se queixar de engessamento, mesmo que nem gesso esteja disponível no hospital. A entidade que representa empresários não percebe que com o hospital funcionando, milhares de pessoas do interior do estado migrarão para santarém para tratamento, dando um novo impulso à economia local, mas a miopia e a ladainha monofônica dos seus discursos impede de ver outras saídas. As associações de bairros, sindicatos e demais agremiações também mantem-se, misteriosamente em um silêncio ao mesmo tempo temerário e suspeito. Onde está o vigor dos manifestantes, geralmente de esquerda, que não se mobilizam para exigir o que é de interesse de todos? Onde está o sindicato dos professores que organiza greves e passeatas? Onde estão os comerciários que não mostram a cara? Será que a covardia tomou conta de todos? Ou é fisiologismo político?

Não sei se o dono do blog deixará passar estes comentários, mas se deixar é preciso deixar claro que os nomes dos responsáveis seja dito. Seus cargos são públicos justamente para que a transparência e as resposnabilidades de suas funções seja plena. Temos que cobrar daqueles que nos representam de alguma forma, ações efetivas e urgentes para que a situação não permaneça como está.

Mostrar quem faz e principalmente quem não faz é o combustível das mudanças. Políticos tem medo de serem desmascarados. Quem não faz leva. É a hora do povo dar o troco!


Waldinei Pereira dos Santos - Advogado
Anônimo disse…
Samuel Lima, por favor arrume uma desculpa historicamentefilosóficapoliticopartidária para esse fato.Por favor!
Anônimo disse…
Jeso e Eric,

O que falta para sairmos da indignação virtual para a mobilização real?

Quem como eu quase sempre acompanha este blog, sabe que aqui há muitas temáticas que dividem as opiniões e geram debates calorosos e importantes, mas ao que parece a indignação do dr. eric parece conseguer uma unanimidade inteligente, ao ponto de vermos aqui quase todos os "cardeais' do blog, das mais diversas tendências, em unísssono, concordarem com a mesma tese.
Que outra manifestação consegue unir numa mesma voz Tibério Allogio, Evaldo Viana, Edilberto Sena, Sebastião Imbiriba, Jota Ninos, Anderson Dezincourt, Podalyro Neto, pensamentos das mais diversas matizes, para não falar daqueles que, se não comentam, apoiam em silêncio?
Como disse o Ninos, será que o santareno é FROUXO?
Vamos à mobilização! Eu também apoiarei e estarei lá, arrastando minha cadeira de rodas, meu veículo diário.

Ervilson Inato Jr.
Anônimo disse…
WALDINEI PEREIRA DOS SANTOS,vamos fazer justiça, pelo menos o vereador Valdir Matias ontem dia 05 fez discurso cobrando o funcionamento do Hospital Regional sobre os olhares atentos dos seus pares, transmitindo segurança de que não tem medo de desagradar qualquer lado opositor ao funcionamento, inclusive denunciou que equipamentos estão sendo levado para outro hospital e os que permanece estão sem manutenção.
Anônimo disse…
JUSTIÇA? Quer fazer justiça?

O que esse almofadinha fez foi ler o que o Dr. Erick escreveu aqui no Blog. Grandes coisas! Assim é fácil ser vereador. Não penso, não falo, não escrevo, não me comprometo. opa, alguem disse algo que eu deveria ter dito, vou lá e repito como se fosse eu o autor.
Denúncia no dia 05 de algo escrito no dia 02 não é denúncia, é repetição.

O Fundefinho pegou o texto que o Dr. Publicou semana passada no blog e leu na câmara... E DAÌ?? Câmara Municipal não serve pra nada. Peço encarecidamente que alguém me diga pra que serve aquela porcaria que consome recursos púiblicos, me digam. Fiscalizar, cobrar, elaborar leis .... conversa. só serve pra beneficiar partidos políticos e interesses de empresários que vendem para a prefeitura, se muito.

O que o nobre vereador fez de Junho até agora que não cobrou o cumprimento do cronograma?
Quantos vereadores entraram com processos contra o estado para o estabelecimento do hospital?
Quantos vereadores ousaram participar ou promover alguma manifestação pela abertura do hospital?
O que ele e o resto dos desocupados andam fazendo, aos moldes do ex vereador e agora deputado estadual Carlos Martins que se esforça para fazer passar uma lei sobre nomes de ruas e praças, sendo ele médico de uma cidade que não tem nem ruas, nem praças e muito menos hospital funcionando? DEMAGOGOS, HIPÓCRITAS, FARISEUS!

Pra fazer justiça, a verdadeira justiça, essa cambada de vereadores desocupados que só reagem a um ou outro texto de blog e olhe lá, deveria ter seus salários cortado, pra não cortar outras coisas.

NENHUM vereador tem moral. Todos são reativos, nenhum é compromissado com os interesses da sociedade, TODOS dependem de afagos da prefeitura e nossa democracia vai pras cucuias. VENDIDOS!

São todos um bando de frouxos e preguiçosos!

Provem o contrário!

W.P.S
Anônimo disse…
Erik, dizer que você está certo e que o HR deve abrir imediatamente é até uma redundância, pois como você, sofro todos os dias com a situação precária da saúde de NOSSA cidade, que não tem mais como comportar tamanho fluxo de pacientes oriundos das mais diversas cidades do Oeste do Pará, costumamos brincar que nós dois trabalhamos metade para o município e metade para o estado, porém com a estrutura já defasada do Hospital Municipal, agora o que mais me impressiona não é a passividade da população e sim a passividade de nossos colegas médicos, que aceitam numa boa tudo que está acontecendo sem se mobilizar, basta ver que depois que sua pensata foi divulgada no Blog os únicos comentários feitos por médico foram o do Breno e agora o meu (tardio mas feito), o resto foi feito pelos mais diversos profissionais de nossa sociedade que se propuseram a se mobilizar e apoiar a causa, portanto, como disse o Waldinei no comentário acima, agora é a hora de saber quem fará alguma coisa e de quem não fará nada.

Abraços meu irmão

Luis Rodolfo
Anônimo disse…
80% deste pessoal do blog que se diz indignado com o não funcionamento do HOSPITAL REGIONAL não se manifesta de público, porque dependem do PT da Maria do Carmo..., do PMDB do Antônio Rocha..., deixa o ERICK programar uma manifestação pública que eles metem o rabo entre as pernas, inclusive os valentões, foi assim na primeira manifestação chamada de virgilia.
Anônimo disse…
Erick!
Parabéns pela coragem, por mostrar a cara, por ter a iniciativa de buscar mudanças, de se submeter à avaliação. Fico feliz quando tomo conhecimento de que um amigo de infância faz parte dessa minoria!!! Não deixe esmorecer essa luta que é de todos nós (ou pelo menos deveria ser). O nosso POVO (Santarém e região Oeste do Pará) já sofrido pelas mazelas de politiqueiros que só se preocupam em levar vantagem em tudo, está ávido por mudanças. Lembro-me que em conversa mantida com você, me foi colocado que Santarém, na área da saúde era referencia para mais de 1.000.000 (um milhão) de pessoas. Na ocasião, comentei que você também era referencia para essa mesma população (na época era o único neurocirurgião. Está na hora de abraçarmos essa luta!!!! Um abraço do amigo Pedro Marialva
Anônimo disse…
Boa tarde, Jeso.
È mais uma vez que me dirijo a você e seus leitores, é de se envergonhar o tratamento que é dado aos santarenos mais sofridos, é inadmíssivel que até hoje esse hospital Regional ainda não esteja em funcionamento.
Eu que não vivo atualmente em santarém,mas como santareno, fico bastante indignado, com esse descaso com o Bem Público, com todo esse investimento que saiu dos bolsos de todos os santarenos e que foi projetado para o uso da população santarena e cidades da região e incrível, por falta de vontade política não colocam em funcionamento por caprichos, pelo fato de que, quem o construiu foi de outra cor partidária, é muita falta de seriedade com os mais humildes. A governadora do Pará quando fez cirurgia ortopédica, procurou se não me engano,hospital em são Paulo. Por isso, no meu ponto de vista já dá para tirar conclusão que ela não se importa com a saúde dos pobres.
há alguns dias, eu vi a Governadora do Pará em Zurique, querendo que o estado seja uma das cidades que sediarão partidas da copa de 2014. Se não me engano uma das exigências da FIFA é que as cidades possuam uma infra-estrutura em redes de hospitais, para o atendimento das emergências que por ventura venham ocorrer no período da copa. É muita cara de pau de uma governante que se propõe a fazer promessas de obras dessa natureza, se comprometendo em fazer obras de infra-estruturas no campo dos hospitais para ficar bem na fita com a FIFA; E se esquece que no seu quintal há um hospital pronto para entrar em funcionamento desde o ano passado, e essa governadora não tem competência em botar parar funcionar um hospital pronto, e a mesma vem em público e se compromete em deixar tudo em ordem, para a copa que será reaalizada somente daqui a vários anos? è muita sacanagem é pensar que o povo é trouxa,frouxo e bobo.
Então, é por isso que digo que não são só os médicos que estão passivos,embora, não tenho dúvida que a grande maioria estudou em Universidades Públicas, seria no minímo, a contra- partida (que esses senhores e senhoras de jaleco branco dariam, em troca pelos estudos obtidos em instituições públicas, patricinados com dinheiro saido de impostos pagos por esses mais necessitados, que serão os maiores usuários e beneficiados do Hospital regional); na luta pelo pleno funcionamento do Hospital Regional. É obrigação de todo cidadão em se empenhar na briga pelo hospital sem distinção de classe funcional. concluindo minha opinião, sem dúvida é a sociedade santarena que está passiva, não somente a classe médica; salvo algumas exceções. Eu queria ver envolvida toda a população santarena nessa questão. Pois, esse hospital é do Povo.
Exigir da Governadora do estado o funcionamento do Hospital Regional em sua plenitude já. E não mais promessas para boi dormir. Se necessário que se faça concurso ou remanejamnto de médicos da capital para ocupar as vagas em especialidades carentes na região.

Gervásio.
Brasília-DF
Anônimo disse…
Dotô Eriqui eu sou o Antonho Roxa eu não sei purque o dotô disse qui o dotô Amélio é meu representanti ele não é não ele é do dotô Prianti. Os meu pessoal do hospital tão trablhano. Todo mundo que vai lá com eles são gente que eu indico pessoalmenti e eles são bem tratado. Os que eu butei no Detran tombem e tombem eu quiria dizê que o meu filho mas novo não tem nada a vê com o hospital é que ele é nervozo.
A gente que somos inteligentes temos que sabê que a saúde é uma coisa muito importante e que graças a Deus eu estou fazendo o possivi pela saude do polvo. O poblema é qui eu ainda num achei o meu naco lá drento purque tá cheio di máquina nova atrapalhano a passagi.
Por falá em passage me dê alicensa que eu tenho que distribuí umas aqui pros pessoal que vem me pedi.
Boa tarde dotô Eriqui e fique com Deus.


Dep. Antônho Roxa