Jader critica proibição de cana

Deputado federal e morubixaba do PMDB no Pará, Jader Barbalho criticou a medida do governo Lula de proibir o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia.

E, mais duro, alvejou as ONGs, "fortalecidas pela generosidade do financiamento externo", que pretendem transformar a região "em mero símbolo de preservação".

Comentários

Anônimo disse…
Com relação a nota "Jader critica proibição de cana"
Desta vez concordo com a veemente defesa do Deputado Federal Jader Barbalho. Nossos Deputados devem servir também para isso: defender os interesses da população que os elegeu.
Quero contribuir sugerindo que, já que o ilustre deputado Jader é amissíssimo do presidente Lula, que exija compensações para região amazônica com investimentos de valores proporcionais aos resultados que seriam obtidos com a produção dos produtos proibidos.
Todos nós amazônidas estamos preocupados com nossa amazônia e não queremos sua destruição. Porém nossa preocupação maior terá que ser com o povo que habita aqui ou seja: com os amazônidas.

Engenheiro Jorge Hamad
Empresário santareno
Anônimo disse…
Até os "burros" sabem que o plantio de cana na Amazônia (além de ser ecologicamente nocivo para a floresta) não é produtivo pelo tipo de solo.
Estranho o Dep. Jader Barbalho achar que a política do governo (que ele apóia)seja farinha do saco das ONGs.
Na Amazônia (em alguns círculos) virou moda culpar as ONGs de tudo o que contraria os interesses de restritos grupos econômicos predatórios. Quando não se tem argumentos para criticar culpa-se as ONGs.
Porque o ilustre Dep. não explica o que são as ONGs? O Governo é uma ONG? Os Ministérios são ONGs?
Enfim o que é uma ONG Dep. Jader Barbalho?

Tiberio Alloggio
Caro Jeso!

Repito aqui, o meu comentário atualizado sobre a proibição da produção de etanol na Amazônia - não interessa de que fonte - que fiz para os leitores do sul do Estado no Blog do Hiroshi e a enérgica e oportuna intervenção do Deputado Federal Jáder Barbalho.

Os dois ministros gaúchos estão tão preocupados em fazer o jogo sujo dos produtores de etanol paulistas e tolher o desenvolvimento da Amazônia que repetem todos os dias na imprensa que será proibido plantar as duas culturas mais rentáveis do país na atualidade, a cana-de-açúcar e a soja. Não têm autoridade, nem delegação de poderes para isso.

O mais grave é que ficam dando justificativas ridículas que são os outros hipócritas estrangeiros que não querem, porque estão preocupados com o degelo da calota polar causado pelo aquecimento global dos pinóquios. A pura verdade é que os grandes conglomerados de petróleo estão aproveitando esse degelo conjuntural e o adelgaçamento da camada de gelo para diminuir os custos de prospecção das maiores reservas fósseis do precioso e exaurível hidrocarboneto, com investimentos de US$ bilhões.

Todo mundo também sabe que os que chamam o etanol amazônico de sujo no exterior recebem enormes subsídios para produzir álcool ineficiente, imaginem só, de beterraba. Mesmo tendo descoberto fórmulas eficientes de produção do etanol da celulose, principalmente, os países nórdicos que têm uma laminha de hectares de florestas cultivadas, os europeus não tem espaço físico territorial para absorver a energia solar necessária as suas demandas energéticas.

Se saírem da dependência do petróleo árabe em vias de esgotamento, terão que pedir arreglo aos produtores de etanol do Brasil. Nesse instante, só existem áreas disponíveis para produção de etanol da cana em cerca de 600.000 hectares nas regiões hegemônicas brasileiras, sob pena da cana invadir o território sagrado das culturas alimentícias.

As diretrizes do Ministério de Minas e Energia são direcionadas para a produção de etanol e biocombustíveis de oleaginosas e álcool de cana, ambas pertencentes ao grupo fotossintético C3, que são ineficientes em termos de armazenamento de energia solar conversível, renovável e limpa.

Ambas tendem a invadir as áreas destinadas a produção de alimentos, conforme vem, sistematicamente, denunciando os Presidentes da Venezuela e de Cuba na imprensa mundial, com efeitos extremamente danosos sobre a sobrevivência energética dos trabalhadores, particularmente, os mais pobres.

O Presidente da República em seus discursos no exterior tem enfatizado que o bio-diesel seria a solução para a geração de empregos e renda nos países em desenvolvimento da África e América Latina.

O “X” da questão está na mudança da matriz energética norte-americana, cujos cientistas das maiores empresas de biotecnologia do planeta descobriram e já patentearam micro-organismos geneticamente re-combinados capazes de produzir o etanol da celulose com aproveitamento de 70% da madeira e de resíduos agrícolas. Por essa nova metodologia, a hemicelulose que antes era descartada juntamente com a lignina na produção de celulose para a fabricação de papel e não podia ser aproveitada para produzir etanol por resultar no açúcar triose, imprópria para essa finalidade, hoje pode.

Com a nova tecnologia biotecnológica desenvolvida, tanto os 40% de celulose, quanto os 30% de hemicelulose podem ser transformados em glucose, matéria prima do etanol, sob a ação hidrolítica dos novos micro-organismos patenteados. Apesar dos segredos comerciais que cercam essas descobertas, o caminho passa pela hibridização de espécies produtoras de etanol como a levedura Zymononas mobilis com plasmídeos de Escherichia coli



Mal sabem os ministros gaúchos, que estão prejudicando os próprios conterrâneos que vieram para a Amazônia em massa nos anos 80 e são os maiores plantadores de soja e criadores de gado da região.

Além de míopes e regionalistas doentios, se não tomaram conhecimento dessas tendências tecnológicas, ficam muito a dever no trato de assuntos de tamanha importância para os setores energéticos e agrícolas brasileiros.

Se a cana-de-açúcar vier a se tornar inviável em função da nova tecnologia desenvolvida pelos norte-americanos e nórdicos, o que é bem provável, as áreas atualmente plantadas com cana poderão, perfeitamente, ser plantadas com Eucaliptos e Pinus. Nesse caso, basta agregar às atuais usinas, uma etapa de processamento da madeira em celulose e hemicelulose para a produção da glucose, com a lignina de alto poder de combustão podendo ser utilizada para a produção de calor e energia elétrica. Aliás, as autoridades brasileiras têm obrigação de ficarem muito atentas às tendências energéticas mundiais para o Brasil não ser pego de surpresa. As pressões intestinas regionais não podem nem devem interferir no futuro do nosso país.

O grande potencial energético do mundo em termos de energia está nas florestas cultivadas e nativas em manejo científico auto-sustentável, que podem produzem etanol de celulose com o triplo da produção da cana.Essa será a tendência mundial nos próximos anos.

Com 4 milhões de hectares de áreas fotossintéticas de energia assimilável e armazenável na zona de maior insolação da Terra, a floresta equatorial Amazônica possui um Iraque em reservas mundiais de energia combustível renovável e limpa com apenas 20% de aproveitamento territorial, sobrando duas Arábias Sauditas nos 80% restantes.

Fico só imaginando quando os produtores da região norte começarem a produzir álcool da celulose de madeira, a última palavra em tecnologia de produção de etanol no mundo desenvolvido, quais vão ser as desculpas esfarrapadas que eles vão balbuciar, tentando proibir a Amazônia de plantar árvores. Aí, teremos atingido o auge da máxima dissimulação em termos de guerra econômica explicita contra os povos setentrionais.

O pior é que muitos Psitacídeos amazônicos repetem a mesma cantilena da lavagem cerebral dos nossos algozes.

A atitude do Dr.Jader Barbalho em chamar os falastrões às falas, como um dos maiores estadistas da região norte, está mais do que perfeita e merece o aplauso caloroso de todos os Amazônicos, independente, das suas bandeiras partidárias.
Caro Jeso!

Repito aqui para o povo do Estado de Tapajós, o meu comentário atualizado sobre a proibição da produção de etanol na Amazônia - não interessa de que fonte - que fiz para os leitores do sul do Estado no Blog do Hiroshi e a enérgica e oportuna intervenção do Deputado Federal Jáder Barbalho.

Os dois ministros gaúchos estão tão preocupados em fazer o jogo sujo dos produtores de etanol paulistas e tolher o desenvolvimento da Amazônia que repetem todos os dias na imprensa que será proibido plantar as duas culturas mais rentáveis do país na atualidade, a cana-de-açúcar e a soja. Não têm autoridade, nem delegação de poderes para isso.

O mais grave é que ficam dando justificativas ridículas que são os outros hipócritas estrangeiros que não querem, porque estão preocupados com o degelo da calota polar causado pelo aquecimento global dos pinóquios. A pura verdade é que os grandes conglomerados de petróleo estão aproveitando esse degelo conjuntural e o adelgaçamento da camada de gelo para diminuir os custos de prospecção das maiores reservas fósseis do precioso e exaurível hidrocarboneto, com investimentos de US$ bilhões.

Todo mundo também sabe que os que chamam o etanol amazônico de sujo no exterior recebem enormes subsídios para produzir álcool ineficiente, imaginem só, de beterraba. Mesmo tendo descoberto fórmulas eficientes de produção do etanol da celulose, principalmente, os países nórdicos que têm uma laminha de hectares de florestas cultivadas, os europeus não tem espaço físico territorial para absorver a energia solar necessária as suas demandas energéticas.

Se saírem da dependência do petróleo árabe em vias de esgotamento, terão que pedir arreglo aos produtores de etanol do Brasil. Nesse instante, só existem áreas disponíveis para produção de etanol da cana em cerca de 600.000 hectares nas regiões hegemônicas brasileiras, sob pena da cana invadir o território sagrado das culturas alimentícias.

As diretrizes do Ministério de Minas e Energia são direcionadas para a produção de etanol e biocombustíveis de oleaginosas e álcool de cana, ambas pertencentes ao grupo fotossintético C3, que são ineficientes em termos de armazenamento de energia solar conversível, renovável e limpa.

Ambas tendem a invadir as áreas destinadas a produção de alimentos, conforme vem, sistematicamente, denunciando os Presidentes da Venezuela e de Cuba na imprensa mundial, com efeitos extremamente danosos sobre a sobrevivência energética dos trabalhadores, particularmente, os mais pobres.

O Presidente da República em seus discursos no exterior tem enfatizado que o bio-diesel seria a solução para a geração de empregos e renda nos países em desenvolvimento da África e América Latina.

O “X” da questão está na mudança da matriz energética norte-americana, cujos cientistas das maiores empresas de biotecnologia do planeta descobriram e já patentearam micro-organismos geneticamente re-combinados capazes de produzir o etanol da celulose com aproveitamento de 70% da madeira e de resíduos agrícolas. Por essa nova metodologia, a hemicelulose que antes era descartada juntamente com a lignina na produção de celulose para a fabricação de papel e não podia ser aproveitada para produzir etanol por resultar no açúcar triose, imprópria para essa finalidade, hoje pode.

Com a nova tecnologia biotecnológica desenvolvida, tanto os 40% de celulose, quanto os 30% de hemicelulose podem ser transformados em glucose, matéria prima do etanol, sob a ação hidrolítica dos novos micro-organismos patenteados. Apesar dos segredos comerciais que cercam essas descobertas, o caminho passa pela hibridização de espécies produtoras de etanol como a levedura Zymononas mobilis com plasmídeos de Escherichia coli



Mal sabem os ministros gaúchos, que estão prejudicando os próprios conterrâneos que vieram para a Amazônia em massa nos anos 80 e são os maiores plantadores de soja e criadores de gado da região.

Além de míopes e regionalistas doentios, se não tomaram conhecimento dessas tendências tecnológicas, ficam muito a dever no trato de assuntos de tamanha importância para os setores energéticos e agrícolas brasileiros.

Se a cana-de-açúcar vier a se tornar inviável em função da nova tecnologia desenvolvida pelos norte-americanos e nórdicos, o que é bem provável, as áreas atualmente plantadas com cana poderão, perfeitamente, ser plantadas com Eucaliptos e Pinus. Nesse caso, basta agregar às atuais usinas, uma etapa de processamento da madeira em celulose e hemicelulose para a produção da glucose, com a lignina de alto poder de combustão podendo ser utilizada para a produção de calor e energia elétrica. Aliás, as autoridades brasileiras têm obrigação de ficarem muito atentas às tendências energéticas mundiais para o Brasil não ser pego de surpresa. As pressões intestinas regionais não podem nem devem interferir no futuro do nosso país.

O grande potencial energético do mundo em termos de energia está nas florestas cultivadas e nativas em manejo científico auto-sustentável, que podem produzem etanol de celulose com o triplo da produção da cana.Essa será a tendência mundial nos próximos anos.

Com 4 milhões de hectares de áreas fotossintéticas de energia assimilável e armazenável na zona de maior insolação da Terra, a floresta equatorial Amazônica possui um Iraque em reservas mundiais de energia combustível renovável e limpa com apenas 20% de aproveitamento territorial, sobrando duas Arábias Sauditas nos 80% restantes.

Fico só imaginando quando os produtores da região norte começarem a produzir álcool da celulose de madeira, a última palavra em tecnologia de produção de etanol no mundo desenvolvido, quais vão ser as desculpas esfarrapadas que eles vão balbuciar, tentando proibir a Amazônia de plantar árvores. Aí, teremos atingido o auge da máxima dissimulação em termos de guerra econômica explicita contra os povos setentrionais.

O pior é que muitos Psitacídeos amazônicos repetem a mesma cantilena da lavagem cerebral dos nossos algozes.

A atitude do Dr.Jader Barbalho em chamar os falastrões às falas, como um dos maiores estadistas da região norte, está mais do que perfeita e merece o aplauso caloroso de todos os Amazônicos, independente, das suas bandeiras partidárias
Anônimo disse…
Para o sabe tudo da Amazönia, Dr.Tibério Allogino ler:

Na Amazônia não - O presidente Lula garantiu aos europeus que, na Amazônia, não tem plantação de cana.
O presidente não foi informado por sua assessoria que um estudo da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq ), fundada em 1849, afirma o contrário: as áreas aptas ao cultivo da cana no Pará (Amazônia) podem auferir quase o dobro da área cultivada de São Paulo, e o estado tem potencial para ser um dos maiores produtores de etanol do mundo. Só na terra já desmatada, a área própria ao cultivo pode chegar a 9 milhões de hectares.
Segundo o estudo, “só de áreas aptas ao cultivo, depois de analisados solo, temperatura e regime de chuvas, pode ser uma vez e meia todo o espaço ocupado pela cana hoje no Brasil”.

A Pagrisa é uma empresa familiar com 40 anos de existência, que tem como pilares de sustentação e força motriz decência, ética, idoneidade. Valores que fazem da Pagrisa uma grande família para seus empregados e uma das principais empresas do setor alcooleiro.
40 anos de atividade
1.600 empregos diretos
7.200 empregos indiretos
7,8 milhões em impostos
52 milhões de litros de álcool produzidos
São dados de 2006.
Caro Jeso!

Queira por gentileza corrigir no meu comentário sobre a pretensa proibição da produção de etanol na Amazônia:

Onde se lê: 4 milhões de hectares, leia-se 4 milhões de quilômetros quadrados, equivalentes a 400.000.000 de hectares.

A duplicação do comentário não foi minha culpa.Acredito que seja possível eliminar um deles.

Sorry
Beto Castro
Anônimo disse…
Caríssimo Roberto, voce é o meu professor.Obrigado pelo "baile".
Para quem não sabe o Roberto Limeira de Castro é de uma invejável formação e profissionalmente foi ligado a multinacional Goodyear além de pesquisador e escritor.
Abraço,Mestre.
Valeu Römulo!

Espero que tenha gostado do farto material que lhe enviei.

Tão logo consigamos criar esse novo gigante Estado de Tapajós, Santarém e, lógico, Alter Chão e todos esses magnifícos muncipípios do oeste, se tornarão pontos de referências na Amazônia, não apenas pelas suas belezas naturais ímpares, como pelas riquezas econômicas e culturais do seu povo.