Responsabilidade tapajônica

De Samuel Lima, doutor em Comunicaão Social, sobre o artigo O rio Tapajós agoniza, da também doutora, em Biologia, Elisabeth Vieira:

Caríssima Dra. Elisabeth,

Seu consistente e bem fundamentado artigo deve ser encarado por todos nós muito mais que um simples "grito de alerta". É uma relevante contribuição, especialmente enderaçada aos homens e mulheres que hoje ocupam cargos públicos em Santarém, no governo do Pará e em órgãos federais.

A responsabilidade de cuidar do Tapajós é da sociedade, em última análise, mas os poderes públicos constituídos devem atuar, urgentemente, em nome da cidadania. Afinal, como a Sra. escreve: "A questão ambiental caminha lado a lado com a questão de saúde pública. É necessário uma atenção especial para este problema visto que usuários diretos das águas do rio Tapajós podem estar sob riscos de doenças graves causadas pela toxicidade das algas".

Prevenir, ensina a sabedoria popular, é sempre mais eficaz que "remediar". Nenhum recurso natural é eterno, sobretudo se submetido a um tipo de exploração agressiva e lesiva de parte dos sujeitos humanos.

Gratíssimo pelo artigo. Com a palavra os órgãos públicos do setor de saúde, meio ambiente, Ministério Público etc.

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