O senador Flexa Ribeiro (PSDB) apelou ontem, em pronunciamento na tribuna do Senado, à governadora Ana Júlia Carepa (PT) para que coloque em operação um hospital em Santarém, no oeste do Pará.
Com área de quase 18 mil metros quadrados, classificado como de média e alta complexidade, o hospital levou recursos do Tesouro do Estado da ordem de R$ 70 milhões e está pronto desde dezembro do ano passado.
Em aparte, o senador Mário Couto (PSDB-PA) reforçou o apelo de Flexa Ribeiro.
Um outro pedido feito pelo senador à governadora diz respeito ao porto da Cargill, também na região de Santarém, que foi fechado sob alegação de descumprimento de normas ambientais.
Como o porto é de grande importância para Santarém, o parlamentar sugeriu que seja dado um prazo à empresa para se adaptar às normas.
Com área de quase 18 mil metros quadrados, classificado como de média e alta complexidade, o hospital levou recursos do Tesouro do Estado da ordem de R$ 70 milhões e está pronto desde dezembro do ano passado.
Em aparte, o senador Mário Couto (PSDB-PA) reforçou o apelo de Flexa Ribeiro.
Um outro pedido feito pelo senador à governadora diz respeito ao porto da Cargill, também na região de Santarém, que foi fechado sob alegação de descumprimento de normas ambientais.
Como o porto é de grande importância para Santarém, o parlamentar sugeriu que seja dado um prazo à empresa para se adaptar às normas.
Fonte: Agência Senado
Comentários
Tiberio Alloggio
Voce e o padre Edilberto ficaram tão quietinhos hein?
Cadê a luta pelas causas sociais? cadê a energia e o vigor pra reclamar e protestar pra que coisas que servem ao povo se abram?
Protesto só rpesta quando é a sua turma que organiza?
"Engravidaram" a população santarena, colocaram o filho (a) no mundo e jogaram na lixeira bem escondidinho prá ninguém ver o crime.
Agora que o "bebê" já esta adotado, querem fugir da responsabilidade da paternidade e cobram para os pais adotivos pagar o leitinho, senão... vão bater.
O porto da Cargill teve mais tempo que nunca para se adaptar às normas ambientais. Nunca se interessaram, talvez por achar que nunca seria fechado pelo delito cometido.
Ora, ora senador.
Talvez, se os "cérebros da Vigília" tivessem (pelo menos) tentado se articular com os segmentos do movimento social que há décadas estão estabelecidos no município, o manifesto teria obtido mais assinaturas daquelas que aí estão, inclusive mais representativas.
Poderia ter compactuado melhor o texto do manifesto, e articulado (além da vigília), outras iniciativas, para forçar o funcionamento do Hospital Regional.
O que foi apresentado ao publico já veio pronto, e as assinaturas são aquelas mesma de sempre: A Mídia, Os empresários, A corporação Médica. Da população apenas a UNECOS cuja representatividade é mínima, e o Conselho Municipal de Saúde.
Essa “metodologia” de mobilização evidentemente levanta suspeitas sobre a “virgindade” da iniciativa, já me manifestei sobre a questão levantando à ira dos “espertalhões” de plantão, que adoram cavalgar tudo aquilo que pode lhe render votos.
Se tiver “interesse político” nessa mobilização, logo vai aparecer, e seus idealizadores acabarão se queimando, e perdendo sua credibilidade.
Mesmo assim, pessoalmente já me manifestei a favor da iniciativa, pois acredito que o “interesse público” está acima do “interesse político”.
Tibério Alloggio
Erik L. jennings Simões
E a inserção do pedido pelo funcionamento da Cargill no discurso srova que o interesse do senador são os lucros que ele e os "honestos" empresários poderão obter com a criminosa empresa norteamericana.
Muita coisa poderia ter sido feita de forma diferente, como quase em tudo na vida onde múltiplas escolhas podem ser feitas, mas ainda é tempo de mudar.
Ninguém está disputando paternidade ou a cabeça do movimento, tampouco deixamos de articular com mais associações e ou segmentos por outro motivo senão pela urgência e por puro desconhecimento e falta de contatos. Nem porisso os movimentos populares tradicionais precisam excluir-se ou sentirem-se excluidos de lutar por algo tão nobre pelo interesse público.
O sr., assim como todos os movimentos sociais estabelecidos ha décadas estão convidados (intimados) para participar e se mobilizar para ajudar nesta causa. Ao contrário do que possa parecer, o objetivo é cobrar democraticamente do estado um direito de todos, fazendo-o agir de forma eficaz e não desestabiliza-lo.
A presença de todos é muito importante, justamente para desvincular e desanuviar qualquer suspeita de que isto tenha alguma ligação com partidos ou grupos políticos oposicionistas.
Participem do movimento justamente para impedir a presença de "espertalhões" e políticos que nada fizeram até o momento.
Somos todos cidadãos com o mesmo interesse comum, não podemos perder a oportunidade de unirmos por vaidade ou por problemas metodológicos.
Se quiserem propor um novo texto para sair na TV e nos rádios, se pretendem incluir os nomes de outras associações no texto existente (ou no novo), por favor, fique à vontade para propor, toda contribuição é bem vinda para uma causa como esta.
O sr. tem grande influência nestes movimentos tradicionais, use-a para unirmos forças para que juntos possamos demonstrar ao ESTADO (e não a um partido político) que estamos insatisfeitos.
Não acredito que movimentos populares tenham exclusividade de somente um ou outro grupo e muito menos que as metodologias de mobilização possam desvirtuar o objetivo final desta manifestação. Esta que o sr. critica foi a que encontramos dentro de nossas possibilidades e limitações. Assim como o acusam no blog de defender somente um partido político e não uma ideologia, pode-se propagar a mesma distorção quando se levanta uma causa comum qualquer, expondo-se a interpretações e suposições.
Junte-se a nós, ou melhor, permita-nos juntarmos aos movimentos ha décadas já estabelecidos e iniciarmos um novo ciclo de cidadania partidcipativa. Tanto faz a ordem dos fatores neste caso pois o que se deseja mesmo é que TODOS sejam beneficiados indistintamente. Ainda há tempo! Não podemos desperdiçar esta oportunidade única de unirmos ideologias, religiões e pensamentos diferentes para lutar efetivamente por algo que é unanimidade.
Saudações
Aldrwin Hamad
Vou lhe esclarecer alguns fatos. Se houvesse interesse político-partidário neste movimento, com certeza não estaria ajudando como faço agora. Por outro lado, tenha o Sr. a certeza que se algum partido ou político espertalhão tentar entrar no meio agora, será a única situação que farei um movimento não pacífico. Aliás, seguiremos uma de suas valiosas sugestões. Penso que o Sr. tem mais obrigação que eu em estar neste movimento, para tanto cito algumas razões para o Sr. participar conosco:
1. O Sr. já deixou claro que apóia o movimento, e acredito que não seja daqueles que só fazem falar ou escrever atrás do computador;
2. O Sr. levantou “suspeitas” a respeito da “virgindade” do movimento, então tem que ir para comprovar;
3. O Sr. domina a metodologia de movimento social, então está mais que convidado e sua participação será fundamental;
4. Por último, se o Sr. não for, pode contar que falarei a tudo e todos que és só conversa e quem vai se queimar será o Sr.
Continuo admirando e acolhendo muito do que o Sr. escreve, e espero mais que um parceiro, no dia 04/04, continuar mantendo meu profundo respeito.
Erik L. Jennings Simões.
Pelo jeito estão bem conscientes da diferença entre o que é público (de todos) e o que é partidário (de parte).
Também estão conscientes dos riscos de instrumentalização que todos os movimentos correm e, pelo jeito, já tomaram as devidas providências. Saber demarcar o território e ocupar o espaço certo limita os riscos de invasões.
Santarém carece de pessoas que assumam responsabilidades sem medo de se expor e sem medo de se queimar por uma causa justa.
Nessa cidade ainda vivemos um rígido esquema cultural que nega a existência do arco íris. Aqui ainda vivemos o lema: se não for branco tem que ser vermelho, levando os seguidores do arco íris a apanhar seja do branco como do vermelho.
Sejam bem vindos nesse meio e não tenham medo de apanhar.
Pessoalmente estarei lá, como sempre fui em todas as iniciativas que visam mudanças de atitudes e colocam o interesse público acima de tudo, principalmente no que diz a respeito da Saúde publica.
Tiberio Alloggio
Agradeço o convite, mas não estou interessado em me tornar um "seguidor do arco-íris", muito menos deixar de ter medo de apanhar nesse meio...
hehehehe um pouco de brincadeira pra descontrair...
Frases com "arco-íris" podem deixar interpretações muitíssimo amplas e complicadas.
Aproveito a oportunidade para pedir autorização ao grande presidente da ASGLS e convidar a turma do arco íris para a manifestação do dia 4 de abril às 16:45 em frente ao hospital regional. Levem sua alegria e animação para fazer coro às inúmeras vozes que clamam por seus direitos.
Saudações