A opinião isolada de uma pessoa, que não soube se despir do cargo coloca toda a classe dos advogados em uma situação de críticas desnecessárias, quando se tem muitas questões mais importantes para se preocupar. Vim a Santarem exatamente para curtir o Carnaval de Alter, sabedor de que o négócio é não se incomodar com quem te joga maisena. Realmente, não dá para separar as pessoas que estão a fim da brincadeira e as que não estão, mas esse foi o espaço criado para isso. A normalidade da Vila retorna após o Carnaval, então, deixem brincar.
Gostaria de deixar registrado que há a necessidade de mais policiamento para prender muitos brigões e, quem sabe, evitar o uso de sprays. No mais, é só curtir e se preparar para o próximo ano. Dra. Ana, o cargo de presidente da a OAB não é para isso. Mas, se você queria audiência, conseguiu.
Comentários
Patrício Poranduba
Por pouco não houve uma cena policial na bucólica vila de Alter-do-chão (risos). Não sou contra a maisena porque não tenho de ser nem contra nem a favor de tão insignificante tema....
Sou é contra o fato de a liberdade de quem não está na brincadeira ser desrespeitada...
Que istória é essa e eu vir andando, lépida e fagueira e de repende um ente em processo covilizatório simplesmente me enche o rosto de maisena, meu querido?(risos)... Ontem eu até mandei para o meu namorado as notas que li aqui, para ele se lembrar... Hoje eu morro de rir do fato mas na hora, a situação não me despertou o mesmo ânimo...
Poranduba na ânsia de demosntrar in totum seu juridiquês, confunde as bolas em sofismas e interpretações equivocadas dos direitos individuais e dos coletivos. Sociedades autoritárias impõem regras e restrições de conduta aos cidadãos ao inv~es de apelar pro bom senso e consciência coletiva, neste caso o que ocorre é uma prática popular não violenta, que só agride aqueles que não estão dispostos a participar como brincadeira.
Respeito o seu direito de não querer ser "emaisenado" e pra isso há várias alternativas que já citei. Não quer se sujar, se proteja ou não vá.
Para tudo há limites, sem dúvida, senão daqui a pouco um mais exaltado vai jogar soda caústica junto da farinha por pura pervesidade, mas algo que não oferece risco à saúde não precisa de regulamentação ou restrições severas.
Se os casos de "contaminação" por maisena fossem generalizados e agressivos tudo bem, mas eu por exemplo tive o rosto "agredido" por uma bela mocinha que nem conhecia...tudo é uma questão de enxergar oportunidades e saber tirar proveito delas.
Eu, no meu direito privado, estou fora do Pranduba Way of life.
O de espantar é que algo tão elementar esteja em causa. Aliás nem está, porque não se questionou os fundamentos jurídios, éticos, culturais, sociais, políticos, educativos, enfim, formativos que envolve tudo isso. Pra quê, né? Tudo é carnaval. E o país é o do carnaval.
Nada disso tem a ver, necessariamente, com maisena, lama ou outra qualquer coisa com que alguém possa a vir a se lambuzar. É puro direito universal. Nada de tecnicalidade jurídica, é a sabedoria das nações. Vou além: a observância do espaço é algo que se aplica até aos animais não-humanos. Quem desconhece isso? Ninguém, né mesmo?!
De onde então a idéia de umas férias à civilidade, mesmo que seja de 3 dias apenas? Tudo isso não é elementar, caro mecranotire?
Veja só esse outro elementarismo: bem que gostaria, mas me privo de grafar 'Mekranotire', pois sendo um etnônimo basílico corro o risco de cometer um crime de lesa-etnologia, daí a opção pelo 'mecranotire', a designação geral. Como se vê, ao custo de uma vaidade reprimida, desculpei-me com um interlocutor, ative-me às regras de uma língua, e ao modo de ser de um ciência. Não precisei atirar maisena, em público.
Por tudo isso é que não entendo essa espécie de confusão mental em que ainda está mergulhado o insistente mecranotire. Seriam os efeitos da maisina, a globulina extraída dos grãos de milho, presente na maisena, que a tão longa viagem tá levando o nosso morubixaba cibernético?
E como exagera o nem sempre bem intencionado mecranotire. Lê o que não escrevo: "Poranduba fala como se fosse rotina". Pratica medicina ilegalmente, ao me impingir uma amnésia: "esquece que é um evento de 3 dias no máximo". E depois, já no papel de um deus ex-machina, põe-se a soletrar canhestramente destinos alheios: "não é obrigatório a presença como em uma eleição" ..."está no calendário" ... "programe-se desde já".
E dizer, depois, que é o Poranduba que confunde as bolas, que sofisma! Qual o quê, ó inocente mecranotire!
Mas já entendi. E resumo: mecranotire não quer apito, quer maisena. Quer férias da democracia, de 3 dias apenas, mas quer, reguladas por sua onisciência, que haverá de separar os brincantes: à sua direita, os bons, que sabem beber, sabem jogar maisena, e fazer outros apliques; à sua direita, os não-bons (não necessariamente só os maus, como manda a boa lógica) que, potencialmente, podem fazer tudo o que fazem os do primerio grupo. Mas quem vai decidir quem é quem? Ele mesmo, ora quem. Mecranotire, esse doce bárbaro!
Patrício Poranduba
Vamos lá! a Sociedade está paralizada na expectativa de ler seus retumbantes conceitos universais, textos assas interessantes e de grande relevância e importância sobre maisenas e interpretações tipicamente Juvencianas do problema.
Como contribuição ao vosso certamente sublime e interessante texto, adianto desde já alguns artigos da nova lei:
1) Reclusão imediata para quem estiver vendendo e para quem portar mais de 10 gramas do maldito pó. Usuários leves serão encaminhados para clínicas de reabilitação e utilizarão o método Poranduba de desintoxicação de maisena.
2) proibição da venda de maisena uma semana antes do carnaval consequentemente será proibido o consumo de bolos, doces, pães e qualquer alimento que leve o produto até Março.
3) Criação do EAM - Esquadrão-Anti-Maisena, Operado por agentes da polícia federal à paisana que desmantelarão todas as bocas de maisena da pacata vila de Alter do chão.
4) Uso de cães farejadores para encontrar vestígios de Maisena nas mãos de possíveis traficantes do pó e seus usuários.
5) Obrigatoriedade de blocos de carnaval usarem nomes contendo nomes de santos e proibição de músicas carnavalescas de duplo sentido por hinos religiosos e músicas de ciranda.
Acredito que a Lei Poranduba tem grandes chances de vingar já no próximo ano! caso tenha esquecido algum ítem, favor adicionar nesse debate super interessante e produtivo que o nobilíssimo mestre das frases de sentido ultra-concreto e texto de formidável e fácil leitura insiste em debater.
Imagino que de sua obesa sapiência não deva haver tempo nem vontade de faze-lo, mas insisto. Traga-nos a solução Grande Mestre da Maisena! O carnaval de alter do chão precisa de voce!