OAB contra maisena em Alter do Chão

O Carnaval de Alter do Chão acaba de ganhar um novo inimigo: a OAB.

Em entrevista ontem à TV Tapajós (Jornal Tapajós, 2a. edição), a presidente da entidade em Santarém, Ana Calderaro, disse que irá capitanear um movimento contra a batalha de maisena, farinha de trigo e sprays - ícones da quadra momesca no balneário mais famoso da Amazônia.

Ela argumenta que a brincadeira alveja a todos, indistintamente, inclusive quem, embora ali na vila, não está disposto a se sujar.

Ano passado, as músicas e nomes de duplo sentido dos blocos que desfilam em Alter do Chão foram alvos de críticas e protestos na Câmara Municipal de Santarém. A vereadora Marcela Tolentino (PDT) puxou o coro dos descontentes.

Feriam os ouvidos, digamos, mais sacros.

Agora o alvo é a maisena.

Comentários

Anônimo disse…
A estupidez humana não tem limites.


As mulheres de Santarém precisam dar melhores exemplos. São raras as manifestações oriundas do sexo feminino dignas de aplauso, da prefeitura à OAB, passando pela câmara e seminf a mulherada está fazendo muito feio! Assim vai pegar mal senhoras, vão sobrar argumentos para os machistas.


Belo exemplo dá a OAB ao ver sua recem eleita presidente se meter em algo tão medíocre e ridículo enquanto nenhum curso de direito da cidade é aprovado pela própria Ordem. Não deve haver nada mais importante pra se preocupar mesmo.


Reclamar o uso de maisena, trigo ou cerveja no carnaval pelo argumento de que quem está por ali e não está disposto a se sujar levantará jurisprudência para quem estiver passando em frente a um ato religioso devidamente previsto e legal para um logradouro público pedir seu impedimento por não estar disposto a ouvir pregações, como em um círio por exemplo?


Não quer se sujar? NÃO VÁ! ninguém é obrigado a ir pro carnaval ainda mais em um lugar 30km distante da cidade. Não quer brincar de se sujar, vá pra retiros religiosos, vá pra sede da OAB e se tranque por lá. Se eu não quero me incomodar com o trânsito em dia de Círio, já sei que devo sair antes de casa (ou não sair) pra respeitar aqueles que querem andar na rua seguindo sua tradição.


A PM vai ser obrigada a prender quem jogar Maisena? Vai mandar pra funcap crianças que jogam maisena umas nas outras?
Até hoje quantos BO´s foram registrados por reclamações contra "alvejamento" de pó comestível e atóxico em uma festa tradicionalmente popular onde nada é ortodoxo?


Vão substituir a maisena por orações, procissões e novenas? Ou seria melhor carros alegóricos com mulheres nuas?



É uma verdadeira Calderada de Toletinho nessas cabeças!
Anônimo disse…
Por que ela não encabeça um movimento contra o sucateamento do curso de Direito na UFPA de Santarém e pede mais investimentos por parte do governo para as universidades públicas. Ou faz um movimento contra a super lotação no Presidío do Cucurunã. Faça-me um favor... Eu tenho mais o que fazer.
Anônimo disse…
Nada contra o tipo de carnaval que e realizado em Alter do Chao, afinal de contas e carnaval. No municipio de Obidos e proibido o uso de trigo e sprey de espuma no fobodromo e a populaçao aceitou e adotou somente o uso da maizena. O que esta acontecendo em Alter de Chao e uma falta de concientizaçao para o uso do trigo e sprey que pode ser prejudicial principalmente para a visao. Acho que o unico movimento que deve existir e a concientizaçao para que as pessoas que la se divertem usem somente a maizena pois assim manteremos uma tradiçao que ganha corpo e forma para ser o melhor carnaval do Para. O carnaval de Alter do Chao foi sem duvida melhor que o de Obidos pois pelo numeros de participantes superou ate mesmo o Saire de 2006, pois o que se viu neste carnaval em Alter foi aproximadamente 45 mil pessoas na vila.
Anônimo disse…
Comungo in totum com a observação da presidente OAB Santarém.Ponto negativo do carnaval de Alter do Chão. Além de ser cafona a brincadeira com maizenas e afins, causa mal à saúde, aspira-se partículas altamente agressivas aos pulmões.
Corrigindo-se êsses pontos negativos, Alter do Chão tem tudo para eclodir como um dos melhores carnavais do nosso interior.O palco de apresentação, a natureza já nos presenteia bonìssimamente!
Anônimo disse…
Quantos advogados estão respondendo a processos na OAB e na Justiça?
A presidente da Ordem sabe? Por que ela não cuida dos seus pares e deixa O POVO brincar como gosta?
Nem a propósito, o marido dela foi um dos foliões mais animados que eu vi na Vila. Estava todo branco de maisena e trigo e não o vi reclamando em momento nenhum.
A senhora tem coisas mais importantes pra fazer, dona Ana. Basta procurar.
Anônimo disse…
Cursos de Direito de péssimas qualidades grassam no Brasil, mormente em Santarém. Maus profissionais existem em tôdas as profissões. Unânimidade em relação ao representante de classe, difìcilmente existirá, quando acontece, algo de errado há.
Quanto a maizena ou outro produto qualquer lançados indiscriminadamente sôbre os traseuntes, não se coadunam com os bons princípios de boa convivência.Seria ótimo que houvesse uma normatização e organização no carnaval de Alter do Chão.Vivemos em comunidade, o respeito faz-se necessário.Um tema como êsse parece irrelevante, já vimos casos de agressões e até mortes.
Anônimo disse…
Que tal substituir a maizena por pupunha gorda?
Só no carnaval da OAB!
Anônimo disse…
Lá vem a famigerada e intrusa OAB se meter onde não é chamada. Que coisa mais ridícula. Nunca vi a OAB se intrometer em carnaval do Rio de Janeiro, de São Paulo ou da Bahia. Daqui a pouco o nosso carnaval vai sofrer intromissão do CRM, do CREA e até das ONGs. Ô, dona Ana, deixa o povo brincar. Com maisena ou sem maisena, viva a festa santarena!
E pra terminar um versinho (que poderia ser a marchinha deste carnaval):
Caia fora, sua doutora,
Que esta praia tem mais loura.
Nossa bela Alter-do-Chão
Não precisa de você,
Muito menos da OAB.
Tem maisena, sim senhor,
Para todo folião
Que brincar com animação.
Anônimo disse…
Que merda é essa?

não querer dar seu quati tudo bem, mas emPombar com maizena é coisa de quem não vê jacú no pau ha muito tempo.
Anônimo disse…
Porque essa mulher não encabeça um movimento contra Forró e brega.

Também me incomoda ouvir essa desgraça em via pública, nem porisso vou prender quem tem mau gosto.

Isso é ranço de ditadura, coisa que não cabe à quem está dirigindo a OAB. Proibir algo que não faz mal a ninguém porque a dondoca não gosta é além de abuso, uma tremenda de uma demonstração de que não sabe o que está fazendo no cargo.
Acabou de ser eleita e vai cabar virando piada na cidade.

Ana Caldeirada com Maisena.

Quanto a Vereadora Marcela Tolentino, Não sabia desta magnífica proposta... Quer dizaer que nomes de blocos de carnaval a incomodam mais doq eu crianças jogadas na rua e meninas se prostituindo. É pra isso que pagamos essa gente? Tomem vergonha!
Anônimo disse…
O problema afetou foi a roupa suja que ela terá de lavar depois da festa. Será que OAB está preocupada com isso ou é um componente da mesma que não gostou. Se a classe reuniu e aprovou que iria lutar contra a maisena no carnaval, tudo bem, mas se foi uma pessoa que resolveu, não dá. Faça uma votação para saber se aprovam o seu procedimento da proibição. Poderá a mesma está com interesse de se candidatar para próxima eleição? Vai aparecer em outro lugar.
Se por isso deveriam proibir de as crainças jogarem futebol na rua, esse sim, oferece perigo para os condutores de veículos e para os pedestre, mas não dá popularidedade. O carnaval quem faz é cada um, se quizer participar vai, caso não goste não vai.

João Carlos
Anônimo disse…
Penalizar as mulheres santarenas, como um todo, porque discorda da ação de algumas, é ilógico. A dimensão machista, se há, Mekranotire é quem sugere.
Sim. E não é só um belo exemplo o que nos dá a presidente local da OAB, visto que se preocupa com a beleza de uma manifestação. É também um exemplo bom, porque, afetando a toda a comunidade que quer se divertir, é um bem de todos. E é principalmente por ser uma prática 'medíocre' e 'ridícula', como lembra Mekranotire, que deve ser combatida. Algo, aliás, que nos afeta, em nossos elementares direitos como pessoa, cidadãos e profissionais. Portanto, pode e deve, sim, Ana Calderaro ou qualquer pessoa de bom senso tomar a iniciativa que tomou de denunciar aquilo que lhe fere o direito.
Sem a menor consistência o paralelo entre o que se passa no interior de um templo religioso e o que se passa, no espaço público, naquilo que deveria ser uma brincadeira saudável de carnaval. Vamos ao templo orar, meditar; sabemos o que nos espera, não esperamos ser agredidos. Vamos à praça brincar, divertir-nos, saudavelmente, e lá no espera o 'medíocre', o 'ridículo' de uma prática grotesca, anti-higiênica e prejudicial.
Não quero que me sugem com maisena. É um direito, meu e de todos. Posso ir a qualquer lugar, mesmo que fique a 30, 300 ou a 3000 Km; a distância não dimimui meu direito nem aumenta a impunidade de ninguém. Tenho direito de desfrutar meu lazer num espaço público. O contrário é que é verdadeiro: quem quizer se encher de maisena que faça isso privadamente!
Despropositadas as demais considerações.
O pior de tudo é o que está, mudo, por traz disso: o equívoco de um resgate. De um tempo, que já vai longe, em que as pessoas se 'divertiam' assim. Nem ocorre aos 'cabeças' organizadores de hoje que tais práticas, já à época, eram condenadas. E quem, em sã consciência, iria aceitar? As crianças? Sim, algumas. Presas ao passado, essas "algumas" querem, hoje, resgatá-lo mesmo que, para tanto, tenham que sujar o presente de todos. Concorre para isso a ausência, desde sempre, de um projeto cultural pra cidade de Santarém. É, porque modelo de carnaval não falta: o dos vários paises europeu, o americano de New Orleans, o carioca, o baiano, o pernambucano etc. E nós? Na falta de inspiração, a piração total! Óbidos despertou-nos de nosso torpor. Mãos à massa! Botemos pra fora nosso lado pueril! Até terça-feira passada coube. Insistir, aí já é criancice.
Patrício Poranduba
Anônimo disse…
OLHA A MAISENA, AÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ!!!!!!
OLHA DO BLOCO DA MAISENA!!!!!!!!!!
ABRE ALAS PRA MAISENA!!!!!!!!!!!!!
DEIXA A MAISENA PASSAR!!!!!!!!!!!!
EU VOU BEBER, BEBER ATÉ CAIR,
ME DÁ, ME DÁ, ME DÁ, OI,
ME DÁ MAISENA AÍ!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E, ATENÇÃO, ALTER-DO-CHÃO FOI ELEITA A PÉROLA DA MAISENA!!!!!!!!
CHAMA A OAB (ôba-ôba) PARA POR ORDEM NISSO AÍ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
NÃO SOBROU NEM CINZA...
FUI................................
Anônimo disse…
Poranduba daria um bom nome de Bloco de carnaval em Alter do Chão.
Anônimo disse…
Higiênico Poranduba, leia direito os escritos, generalizar para todas as mulheres é coisa de energúmenos. O que foi dito foi que as mulheres que estão se destacando no meio público e em entidades de classe, estão realizando ações ineficazes, inconsistentes e inócuas enquanto há coisas muito mais importantes para se fazer. E isto vai de asfaltamento inadequado de ruas, passando por casas de papai noel à preocupação com maisena e nomes de blocos enquanto milhares de atrocidades jurídicas e ausência de estado nos cercam.


Se a cidadã Calderaro quer se queixar da maisena, tem todo o direito de faze-lo assim como um cidadão que se incomode com alterações de transito causadas por um círio ou barulho vindo de cultos evangélicos em praças, pois estão utilizando o espaço público e não seus templos, foi isso que eu escrevi, se conseguir ler, ajuda. Enquanto esta usar uma entidade de classe para levantar uma questão que lhe desagrada pessoalmente isto é sim uma atitude estúpida e muito aquém da importância da cadeira que se senta.


Tens todo o direito de não querer ser emporcalhado em pleno carnaval, o problema é conseguir faze-lo em meio à milhares de pessoas embriagadas e que não veem problema nenhum nisso. Isso é uma suposição minha tal qual é a sua.


O primeiro passo é fazer uma pesquisa entre os foliões e saber qual o percentual de pessoas incomodadas, se for a maioria, proiba-se e me calo! Se não, se as reclamações forem isoladas e de uma minoria da OAB, aprenda a viver em sociedade e respeitar as vontades da maioria.


Como sugestão, se não queres ficar sujo por maisena na via pública durante o carnaval e não abres mão de estar por lá nos mesmos dias, podes adotar as seguintes medidas no próximo carnaval:

1)Andar com vestimenta adequada (capa de chuva, máscara, bota de borracha, óculos de proteção capacete e touca) e lenços umedecidos para limpar qualquer vestígio do maligno pó em sua tez.


2)Andar escoltado com seguranças que possam espancar todo aquele que ameaçar suja-lo (ou voce mesmo pode fazer se tiver condições).

3)Usar uma placa pendurada no pescoço: "POR FAVOR NÃO ME SUJE, ESTOU NO CARNAVAL E NÃO QUERO ME SUJAR, FAVOR RESPEITAR A MINHA OPINIÃO E MEU DIREITO DE CIDADÃO HIGIÊNICO"

4) Criar um movimento para construção de um sambódromo com dinheiro público pra assistir ao desfile do bloco da pulga, breguelhegue e outras maravilhas de excelente bom gosto onde podes desfrutar sentado em poltrona higiênica aplaudindo as alegorias.


5)Criar blocos com trios elétricos e abadás vendidos a preços entre 200 e 500 reais pra não ter que se misturar com pobre que além de anti-higiênicos devem ser vistos por vossa senhoria como a fonte dos problemas com maisena.


6)Imitar o carnaval de veneza com máscaras, gente elegante e fina, movimentos suaves, tocando músicas medievais e passeando em gôndolas adaptando as canoas de alter do chão. Só vai ser preciso jogar mais esgoto pra imitar os aromas dos canais de forma mais fidedigna.


7) Expandir o movimento anti-anti-higiênico à cidade de Buñol na Espanha onde acontece a festa da guerra de tomates e se unir com o movimento anti-tomates da cidade.


8) Levar a manifestação ató o nível de exigir o direito de entrar com a camisa do Vasco no meio da torcida do Flamengo e ainda reclamar que não gosta de listras vermelhas e pretas.


Porque temos que copiar modelos de carnaval de fora? Porque não adotar o modelo de carnaval de rua, com marchinhas, gente andando numa boa, sem cordões de isolamento, sem carros alegóricos, sem máscaras (se quiser usar usa) e se divertindo do jeito que quiser? Porque nao inventar o Modelo de Carnaval de Alter? quem sabe alguem copia com maisena, tomate, jaca ou côco.


A sociedade estável e harmonica se faz através do respeito à vontade da maioria, cujo nome é democracia.
Carnaval só ocorre uma vez por ano, é uma tradição pagã que perdeu seu significado original de aproveitar os prazeres carnais antes dos períodos de abstinência da quaresma, período o qual até a igreja (e outras religiões do tronco judaico-cristão-islâmico) abdicava de certos pudores para satisfazer os anseios de liberdade e libertinagem. Se fosse algo que infligisse sua liberdade diária vá lá, mas é uma festa pra quem quer festa, quem não quer arrume outra coisa pra fazer.


Se vamos botar a mão na massa fica a dúvida, essa massa leva trigo e maisena?
Anônimo disse…
Parabens, Mekranotire da relação do kit de segurança anti-maisena, informar para CIPA, que a Suas Excelencias da OAB desejam adquirir, deverá ganhar uma boa grana.

João Carlos
Anônimo disse…
A opinião isolada de uma pessoa, que não soube se despir do cargo coloca toda a classe dos advogados em uma situação de críticas desnecessárias, quando se tem muitas questões mais importantes para se preocupar.
Vim a Santarem exatamente para curtir o carnaval de Alter, sabedor de que o négócio é não se incomodar com quem te joga maisena.
Realmente, não dá para separar as pessoas que estão a fim da brincadeira e as que não estão, mas esse foi o espaço criado para isso.
A normalidade da Vila retorna após o carnaval, então, deixem brincar.
Gostaria de deixar registrado que há a necessidade de mais policiamento para prender muitos brigões e, quem sabe, evitar o uso de sprays.
No mais, é só curtir e se preparar para o próximo ano.
Dra. Ana, o cargo de presidente da a OAB não é para isso. Mas, se você queria audiência, conseguiu.
"Um santareno em Belém" (sujo de maisena de Alter e feliz da vida)
Anônimo disse…
Se depender das atitudes da presidente da OAB, o próximo exame da ordem vai ser feito no laboratório Celso Matos.