Fora de foco

O post Biologia e Geografia em Oriximiná provocou o comentário a seguir, do leitor-habituê do blog Nuranda:

Me admiro não terem aberto cursos de escultura em sabonete e bricolagem. Não que biologia e geografia não sejam importantes, mas já existem cursos na região para formação de profissionais nestas áreas.

Oriximiná é dependente da ind´sstria mineral, porque raios não criaram cursos de geologia, engenharia de minas, topografia, curso de mecânica e elétrica de instalação industrial, operadores de máqunas, etc? Não precisam ser cursos superiores, tecnólogos dão conta do recado e ainda seria um centro de referência para as futuras expansões minerais da região.

De qua adianta orgulhar-se de ter cursos superiores se estes não formarão mão de obra direta pra atuar na exploração das riquezas locais?

Comentários

Unknown disse…
O povo de Oriximiná (e suas graves carências na área educacional)e o patrimonio natural são as maiores riqueza locais.
Os esforços da UFPA, o maior projeto de interiorização de uma universidade em todos os tempos neste país - sabiam? - também dependem, caro Nuranda, das condições objetivas de sua execução.
Orçamentos,insumos,e, principalmente, vagas para docentes, uma luta duríssima e essecialmente política, pois entra no jogo contra uma concorrência poderosa - as universidades maiores, os centros políticos e economicos mais fortes e, principalmente, representantes políticos com maior poder de força.
A despeito deste deficit, 40% de seus estudntes já estão no interior.
A pesquisa já está presente em todos os 10 campus.
A pós graduação implantou, no final de 2006, o primeiro curso de doutorado no interior, em Bragança.
Esta é a realidade que a UFPA enfrenta, e enfrenta, se me permite a ênfase.
O que pode parecer ausencia de foco é,a meu juizo, um período de ajuste, de acordo com a evolução das possibilidades da instituição e das condições de escala da região.
Em Marabá,por exemplo, mercê da diversificação do complexo mineral que marca a economia da meso região, já estão em funcionamento dois cursos nas engenharias, na direção que o senhor, acertadamente, pugna pra Oriximiná.
Mas a realidade é mais dura do que podem supor aqueles que,mesmo interesados, como o senhor, não convivem mais de perto com ela.
Agora mesmo, em Canãa dos Carajás,epicentro da pujança mineral do sudeste paraense,no vestibular da UFPA para o curso de Licenciatura em Matemática, só 6 alunos farão a terceira e última fase, amanhã.
Evidentemente a UFPA e a Prefeitura de lá já conversam para encontrar maneiras de resolver o problema, dado que o curso não poderá funcionar com esse número de alunos.
Não há almoço grátis, nem mais no estado, como bem sabe o sr.
Tenho certeza que essa adequação à realidade e potencial economico da cidade do oeste vai chegar, e breve, pelo que se vê no crescimento das atividdes minerais por lá e nocrescimentoda UFPA.
Enquanto isso, ela ajusta seu foco para outras áreas igualmente fundamentais do município,e que cabem em sua "lente" e em seu "bolso"
Sem deixar de ver, e trabalhar, para o atendimento da demanda mais diretamente ligada à atividade produtiva de Oriximiná.
E orgulhando-se,e muito, de uma coisa e da outra.
Anônimo disse…
Há lentes para as mais diversas correções visuais, entre elas a miopia... "Miopia é o nome dado ao erro de refração da luz no olho, o que acarreta uma focalização da imagem antes de chegar à retina. Uma pessoa míope consegue ver objectos próximos com nitidez, mas os objectos distantes são visualizados como se estivessem embaçados (desfocados)."

Interprete como quiser, mas o que parece é que o FOCO não é querer enxergar melhor e sim colocar um óculos qualquer só pra satisfazer o freguês. Se vai enxergar melhor, bem, é um detalhe, o importande é dizer que colocou um óculos. 6 alunos interessados em estudar um novo curso dão um bom demonstrativo do que estou falando.

Quem não parece viver perto da realidade é quem sugere (ou defende) a implantação de um curso de matemática em uma área onde o que mais se precisa são operadores de máquinas, técnicos em manutenção, engenheiros de minas, engenheiros florestais, químicos, topógrafos, geólogos, etc. Experimente montar um curso destes e depois venha dizer qual a relação candidato vaga...
Monte um curso em Santarém de tecnólogo em processamento de madeiras e me diga se terão 6 interessados.
Depois que as necessidades básicas estejam atendidas, será um prazer ver florescer cursos de filosofia, teatro, etc.


O que me parece é que o mais importante era enfiar um curso superior qualquer, o primeiro que aparecer e de preferência o mais fácil de implementar e gritar no próximo comício que fulano foi o responsável por trazer a universidade pra cidade. Abro um parêntese para evitar interpretações inadequadas sobre a validade destes importantes cursos, não quero desmerece-los nem questionar sua importância. Os cursos das áreas humanas e o de biologia não requerem grandes investimentos em estrutura física, laboratórios complexos (lógico que biólogos adorariam quantos mais laboratórios lhes ofertassem) mas as exigências do MEC são mais suaves para esses cursos, tanto é que costumam ser os carros chefe de qualquer universidade privada por ser muito mais "baratos" de montar e manter.

Cabe aqui uma reflexão rápida sobre o papel da universidade pública no desenvolvimento regional. Compreendo as dificuldades que se tem para convencer o estado de qual melhor caminho deve ser tomado, geralmente os de longo prazo e os que só mostrarão benefícios em uma década, mas benefícios concretos. Afinal de contas é pra isso que se escreve aqui nesse blog não é mesmo?

Os cursos das universidades públicas devem fazer parte da estratégia de desenvolvimento local e não um enxerto aleatório para constar nas estatísticas de que a universidade A ou B está se interiorizando e aumentando em X% sua participação no estado. Ainda estamos, em 2007 sem ter cursos básicos de formadores de professores da rede pública implementados e isto também é papel das universidades públicas, gerar mão de obra para a rede de ensino pública, mas não pode ficar só nisso. ~Universidades públicas são para formar mão de obra qualificada e fazer pesquisa, sem pesquisa nossas riquezaas se esvaem sem nem ao menos nos percebermos.

O que me espanta é que Oriximiná (e todas as outras cidades onde há algum tipo de extrativismo) já exporta bauxita ha quase 30 anos e essa história do "vai chegar" e o tal "período de ajuste" são as principais causas do mais que centenário movimento separatista do estado do Tapajós. Nunca vieram!

São 30 anos vindo gente de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e outros cantos desse mundão pra resolver problemas a um custo mais elevado do que se tivessem suporte tecnológico local com gente local, deixando dinheiro no local...
As universidades públicas tem o dever de oferecer à sociedade cursos que EFETIVAMENTE ofereçam oportunidades de mudança da realidade social. De que adianta encher uma cidade de Advogados? Advogados não dão empregos, não geram riquesa, não produzem nada. São necessários, sem dúvida, mas sem indústria e sem meios de produção de riquesa pelo trabalho, até os advogados precisam arrumar bicos pra viver.


Quando se tem vontade, arrumam R$ 88 milhões para construir um hospital de referência, quando se tem vontade paga-se para colocar outdoors e arrumar praças, quando se tem vontade se buscam recursos para fazer uma orla e se quiserem, podem usar bem os recursos dos royalties milhonários em prol de benefícios futuros. É tudo uma questão de querer chegar em algum lugar, mas quem só enxerga um palmo à frente não pode sonhar em chegar a lugares distantes ou subir montanhas mais altas.
Unknown disse…
Nuranda, bom dia.
Seguimos dialogando.

"Interprete como quiser, mas o que parece é que o FOCO não é querer enxergar melhor e sim colocar um óculos qualquer só pra satisfazer o freguês."

Não seja injusto!
Classificar desta maneira a chegada de dois cursos superiores ,fundamentais à formação básica, como um óculos qualquer não é equilibrado.
É assim que interpreto.
A universidade não trabaha com fregueses, mas com cidadãos,mesmo aqueles que não a tratam com reciprocidade.

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"Quem não parece viver perto da realidade é quem sugere (ou defende) a implantação de um curso de matemática em uma área onde o que mais se precisa são operadores de máquinas, técnicos em manutenção, engenheiros de minas, engenheiros florestais, químicos, topógrafos, geólogos, etc."

Esta é uma visão maniqueísta - da ciência, do conhecimento, da demanda social, e do futuro da região.É seu direito possuí-la, e meu dever torna-la pública, aos leitores do blog.
Hierrquizar oconheimento éo primeiro passao para sujeitar uma sociedade à dependência.
A universidade defende a crição deses cursos, apoiada em demandas socias,economicas, empíricas e históricas.
Ou a lindeza pode sugerir algo mais importante que a escola básica, a formção de professores? Ou sequer consegue perceber que antes de formações das engenherias, as geraçoes precisam saber ler e escrever? Ou acha que a Mineração Rio do Norte, cuja jazida, aliás,se aproxima da exaustão,vai permanecer forever no município?

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"Monte um curso em Santarém de tecnólogo em processamento de madeiras e me diga se terão 6 interessados."

Voce não leu corretamente meu comentário.Eu não disse que só apareceram 6 candidtos, e sim só 6 foram classificados para a terceira fase.Não ficarei surpreso se nenhum for classiicado.
Ademais,cursos na área tecnológica não são objeto da atuação da UFPA. Dirija-se, por gentileza, ao CEFET, ou à faculdades particulres.

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"Depois que as necessidades básicas estejam atendidas, será um prazer ver florescer cursos de filosofia, teatro, etc."

Interessante.Aqui voce escancara a visão hierarquizada do conhecimento e suas relaçôes com a sociedade.Aonde está escrito que cursos de engenharia são mais importantes ou precedentes aos cursos de filosofia, teatro,etc.? Viéses desse jaez provocaram graves distorções no ensino e na pesquisa brasileira.
Voce é uma prova viva, de certo modo, é claro,porque já está "morrendo" e não se dá conta, desta afirmção.
Necessidade básica é aprender a ler e escrever, Nuranda.É preocupante que voce não perceba isso,ou, se percebe, relegue essa constatação a segundo plano.

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"O que me parece é que o mais importante era enfiar um curso superior qualquer, o primeiro que aparecer e de preferência o mais fácil de implementar e gritar no próximo comício que fulano foi o responsável por trazer a universidade pra cidade.

É,Nuranda só parece.
Mas não é.Voce não é capaz de apontar um evento, um só, onde UFPA tenha subido em palanques para gritar responsabilidades.
Nem voce, nem ninguém é capaz de, como diz, enfiar essa leviandade goela abaixo da UFPA.

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"Abro um parêntese para evitar interpretações inadequadas sobre a validade destes importantes cursos, não quero desmerece-los nem questionar sua importância."

Afinal,o que vale? O que está escrito antes, ou agora? Ou aposta na desiteligencia de seus leitores, tomando-os como incapazes de perceber a contradição em sucesivos parágrafos?

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"Os cursos das universidades públicas devem fazer parte da estratégia de desenvolvimento local e não um enxerto aleatório para constar nas estatísticas de que a universidade A ou B está se interiorizando e aumentando em X% sua participação no estado."

O projeto de interiorização da UFPA, que acontece desde 1985 tem sim uma estratégia acoplada ao desenvolvimento regional.Suas lentes,obnubiladas pela soberba,não o deixam ver.
A diversidade desse projeto- espacial e temática -comprova minha afirmação, e são extamente essas estatísticas que tem conferido sucessivos up grades à UFPA.
Com base nisso,ano passado a UFPA obteve,por exemplo, autorização para a contratação de 300 docentes, que serão lotados aonde, lindeza?
No interior.Todos!
De uma só vez, acresce em 17% o quadro docente, e todos no interior.

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"essa história do "vai chegar" e o tal "período de ajuste" são as principais causas do mais que centenário movimento separatista do estado do Tapajós. Nunca vieram!

Aqui voce mente, simplesmente.
O campus da UFPA é o maior e mais antigo do Pará, depois do Núcleo Pioneiro.E será tranformado, adianto-lhe em primeirísima mão,na Universidade Federal do Tapajós, a primeira universidade nointerior emtoda a região Norte.
Quando,lindeza?
Vou arriscar um palpite:no dia 2 de julho deste ano, no dia dos 50 anos da UFPA.
Veja só: essa universidade que voce acusa de míope,promesseira, palanqueira, alenada da realidade, vai comemorar seu ciquentenário...se dividindo, Nuranda!
Que belo exemplo,hein?
Nessa perspectiva, deverei mudar pra Santarém, e trabalhar para a construção desta universidade.
Espero encontar voce por lá,estudando,naturalmente.
Qunto ao mais que centenário ( E SEMPRE MAL SUCEDIDO PORQUE MAL ENCAMINHADO) movimento separatista,já me manifestei longamente sobre isso (veja os arquivos do Jeso dos meses de setembro e outubro de 2005).
Voce é mais um sebastianista que assola a região.
Quando será que,nesta questão, voces vão vestir calças compridas? Ou vão preferir ficar na chupeta para todo o sempre, adornando uma causa,ao menos digna, com esse verniz de meninos chorões?

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"Quando se tem vontade, arrumam R$ 88 milhões para construir um hospital de referência, quando se tem vontade paga-se para colocar outdoors e arrumar praças, quando se tem vontade se buscam recursos para fazer uma orla e se quiserem, podem usar bem os recursos dos royalties milhonários em prol de benefícios futuros"


Bem, aqui voce não está falando da UFPA.Até porque os recursos que ela tem obtido, fora a folha de pagamento, evidentemente, são investidos majoritáriamente no crescimento de suas ações no interior.É assim que ela tem chegado,melhor que todas as universidades brasileiras, no interior do estado em que atua.
E nem por isso, veja só, deixa de trabalhar pela criação da Universidade Federal do Tapajós- e vai cria-la! - , sem o concurso direto das elites santarenas, materializando, no campo do conhecimento, a independencia que tanto, e tão erradamente, buscam os santarenos.
Estou me preparando para esta universidade, Nuranda.E vou convidá-lo para os encontros prévios à sua implantação.
Quem sabe assim voce sai desse (conveniente) armário em que se enfiou hein?
Anônimo disse…
Bom sr. Juvêncio, se valer como dica, acho que voce precisa ler o texto TODO antes de começar a escrever pra não correr o risco de falar tanta coisa desnecessária como neste último.

Aprecio a sua dedicação em me responder mas acho que não entendeu bulhufas do que eu disse. Preocupou-se mais em simplesmente discordar, me desqualificar e me ofender (por coisas absolutamente não ditas) do que contribuir para o importante debate. Já estou me acostumando.


De outra forma, sigo a linha de discutir o assunto em questão (implantação de cursos que não aproveitarão as potencialidades da região) e não criar interpretações mediúnicas do que voce pensa ou deixa de pensar. Muito menos tentarei desqualifica-lo ou ofende-lo por discordar das suas opiniões. É uma questão de educação.


Não tenho nada a ver com a sua forma de pensar, pense o que quiser e interprete textos como achar melhor, só não INVENTE coisas que não escrevi. Gosto muito que discordem do que eu escrevo quando usam argumentos e reconstroem uma outra forma de pensar, mas não me agrida por algo que eu sequer escrevi. Eu escrevo em linhas e não em entrelinhas.


Estamos falando de cursos superiores, eu presumo, indutores naturais de mudanças estratégicas de uma região, não consigo compreender porque entra em seu longo e confuso discurso frases como:

"Necessidade básica é aprender a ler e escrever, Nuranda.É preocupante que voce não perceba isso,ou, se percebe, relegue essa constatação a segundo plano."


Se estamos discutindo cursos superiores, não é de se esperar que as pessoas que pretendem cursar algum já saibam ler, escrever e assinar o nome?


Afinal de contas, discutiremos aqui também a importância de beber leite e pentear os cabelos ou só este tema? Que tal focar o assunto ou não há lentes que sirvam?
Onde foi que questionei a veracidade deste fato?


Na ânsia de responder a todas as linhas esqueceu-se de responder a esta que escrevi: "Ainda estamos, em 2007 sem ter cursos básicos de formadores de professores da rede pública implementados e isto também é papel das universidades públicas, gerar mão de obra para a rede de ensino pública, mas não pode ficar só nisso. Universidades públicas são para formar mão de obra qualificada e fazer pesquisa, sem pesquisa nossas riquezas se esvaem sem nem ao menos nos percebermos."


Se tivesse comentado essa frase, pouparia muitas outras agressivas e ofensivas, mas não cabe a mim educa-lo nem ensiar interpretação de texto.


Também acho curiosa a afirmação: " ...Ademais,cursos na área tecnológica não são objeto da atuação da UFPA..."

Ora, Se não são, era muito simples pra voce, bastava escrever isso no início do seu discurso e estava tudo resolvido, poupava ainda mais linhas. Só não esqueça de visitar o campus da UFPA em Belém e pedir pra todos os alunos de engenharias se retirar e mudar de curso.


Voltei a ler o post com o título fora de foco e não encontrei, em nenhum momento, a palavra UFPA. Na verdade essa é a primeira vez que escrevo UFPA nos meus textos.


Não sei de onde vieste com essa necessidade virulenta de defesa daquela instituição, a qual admiro, se em NENHUM momento sequer citei a mesma, o que comprova a tese de que ou voce não leu e ou não entendeu nada do que eu disse.


Se os tais cursos que sugeri tiverem que vir via CEFET, UFRA, UEPA, MIT, ou Harvard, pouco me importa, o que interessa é que venham. Não sabia que a UFPA não era disso... Prometo que assim que chegar um curso de engenharia no campus de Santarém, vou lá com voce ajudar a derruba-lo!


Acho que deveria pesquisar melhor a questão do papel das universidades públicas. Geralmente as federais são exatamente as responsáveis pelos cursos tecnológicos enquanto cabe às estaduais o papel de formação de corpo docente para rede pública e privada de ensino básico e médio. Não digo com isso que a UFPA não possa fazer este papel, mas também não precisa deixar de fazer o outro.


Acredito que alunos são Fregueses SIM, são consumidores de um serviço e como tal devem exigir qualidade, seja de instituição pública ou privada. Da mesma forma que a instituição deve fazer ao selecionar aqueles mais adequados a adentrar em seu corpo discente, incluindo redações e testes de interpretação de texto. Se nao vês assim, se encaras a universidade pública como um favor do estado, prefiro continuar morrendo do meu jeito.


Li e reli meu texto e não consigo enxergar onde é que faço algum ataque à UFPA (até mesmo porque nem a citei), muito pelo contrário, a incentivo a continuar expandido, só que nem toda expansão é direcionada para algo mais adequado justamente às demandas sócio-econômicas.


Cabe ao poder público municipal, em parceria com as universidades públicas (não digo qual delas, pode ser qualquer uma que tiver condições) buscar cursos que atendam às demandas de desenvolvimento local, seja das áreas humanas, saúde ou tecnológicas e não a Universidade impor este ou aquele curso como vem ocorrendo ou por falta de pedidos adequados dos prefeitos ou pr falta de condições da instituição.

Esta, Juvêncio, era a essencia do meu primeiro comentário, falta de políticas públicas locais para determinar que tipo de curso interessa mais ao município, a crítica era ao poder público municipal e NÃO à universidade, mas pelo visto só voce entendeu assim.


Se alguém gritará em palanques, certamente não será a UFPA e sim os prefeitos e vereadores da cidade, que, como dizia a notícia original, foi quem "TROUXE" o curso para oriximiná. Complicado mesmo é ter que fazer bula para textos.

Confesso que vou repensar a forma como escrevo e passar a considerar, realmente, a desinteligêcia das pessoas que por algum problema (há sintomas nitidos de dislexia) não conseguem ler e interpretar o texto inteiro, mas somente frases soltas que isoladas não fazem o menor sentido, a não ser quando há um interesse claro em desqualificar quem as escreve.


Já que a questão aqui é mesmo miopia e pelo visto temos também dislexia, não vou continuar a reeeeexplicar o que já foi escrito, nem perder tempo com alguém que não está interessado em debater este importante assunto e sim caluniar e ofender.


Já que a moda é comentar frases soltas, não se preocupe com o armário que também nunca entrei, mas se voce já tem experiência nesta questão de sair de armário e isso lhe é conveniente, fique à vontade, eu respeito a sua opção e não vou desmerece-lo por isso. Mas essa não é a minha praia.