ONGs incomodam os fora-da-lei

Repercussões provocadas pela nota Greenpeace tem interesses escusos, da lavra de Nara Caroline Figueira:

Leitor(a) que não se identificou:
Cara Nara Carolina Figueira, concordo com você quando fala que temos que defender a Amazônia, temos que valorizar o que é nosso, temos que dizer um basta às pessoas que só chegam aqui para explorar e tirar o que temos de bom e de melhor. Agora quem é que tá gritando fora Greenpeace?

São justamente as pessoas em sua grande maioria foram acolhidas e muito bem acolhidas pelo povo dessa região. Nosso povo tem uma simplicidade nativa e uma forma de acolhimento que é de sua peculiaridade, foram enganados por migalhas de reais, venderam suas terras e estão aí, nas favelas de Santarém.

E agora esse grupo se ver no direito de querer instigar as pessoas para punir as ONG's, por estarem fazendo seu papel social? Pois é, nós vemos somente o lado negativo na TV, por que será? Será que já foi feiro uma reflexão do por quê? Será que essas entidades não fazem nada de bom?

Não espere que as ações positivas sejam mostradas em rede nacional, pois esses canais corrompidos não mostraram essas ações. Agora esses MESMOS canais não mostram a exploração de grupos como esse "FORA GREENPEACE" faz na região. É muito cômodo sair esbravejando "Fora Isso, Fora aquilo".

Mas e você qual é tua contribuição social? Qual é a contribuição social ecônomica desse grupo? Com a chegada desse grupo o que realmente melhorou socioecomonicamente para a camada mais pobres de nossos municipios? Outra coisa. Se você não conhece o trabalhos das ONG's que tal fazer isso, desde já, entra na página do Greenpeace, e visita as que tem sede em Santarém e verás o que elas fazem de fato e qual é a postura ética que elas tem.

Leitor(a) que não se identificou:
A questão é: a senhora Nara fala por quem? Que grupos ela representa? Pessoalmente acho o Greenpeace um pouco abusado em suas ações e muitas vezes bastante equivocado, mas esse papo de que ongs são criminosas é coisa de grileiro, desmatador, contrabandista de ouro, que sentem-se incomodados com as ações das organizações.

É preciso que essa senhora saiba que, aqui na Amazônia, o Greenpeace é representado por brasileiros, que defendem justamente o Brasil. Pode-se criticar a ong por seus exageros, mas sair por aí usando a bandeira de grileiros, sojeiros, madeireiros inescrupulosos é atentar justamente contra a Amazônia que ela diz querer defender.

Comentários

Anônimo disse…
Jeso, sugestões para adesivos em favor da vida:

O VERDADEIRO BRASILEIRO
NÃO DESTRÓI A AMAZÔNIA.
JÁ QUE A AMAZÔNIA É NOSSA, VAMOS CUIDAR DELA.

PODE DESENVOLVER? PODE!
PODE PLANTAR? PODE!
O QUE NÃO PODE É DESTRUIR A FLORESTA. ISSO NÃO PODE.
É CRIME ! ! !
DÁ PRA ENTENDER, SOJEIROS ? ? ?

OBRIGADO, GREENPEACE ! CONTINUE NOS AJUDANDO A PRESERVAR O QUE É NOSSO.
Anônimo disse…
Ausência do Estado na Amazônia, e nós?

Estamos neste momento, neste blog, exercendo nosso direito de cidadão brasileiro ao discutirmos um assunto de interesse global que nos afeta diretamente e diariamente.

Estamos cravados no coração da amazônia, onde todos estão de olho, todos a cobiçam, e nós só queremos que toda essa riqueza seja revertida ao povo da região, pois caso contrário seremos como alguns dos países miseráveis da África com um povo pobre e miserável numa terra absurdamente rica.

Estamos presenciando há décadas a luta pelo asfaltamento da BR-163 e da criação do Estado do Tapajós, mas ninguém nos dar ouvidos, continuamos então como uma “rica mansão sem muros e sem proteção invadida por qualquer um”. O governo não atua, a população não tem renda nem emprego, os empresários não tem incentivos nem infra-estrutura para atuarem, os bons produtores e madeireiros são oprimidos pelos maus produtores e madeireiros que se beneficiam da bagunça imposta, enquanto algumas ONGs tentam botar areia em cima de tudo isso sem distinguir “os bons dos maus”.

Será que a solução dos problemas ambientais precisa passar pela piora na qualidade de vida da população carente?. Somos consequência do modelo equivocado de desenvolvimento que surgiu com a ausência do Estado na região

Se o Estado houvesse chegado antes, ordenado o acesso aos recursos e estimulado as práticas de manejo dentro das normas legais, isso não aconteceria. Os empregos gerados poderiam durar para sempre e os empresários teriam seu investimento garantido.

O Estado brasileiro deve se fazer presente de forma permanente na Amazônia, através do fortalecimento das instituições como Ibama, Incra e Polícia Federal; de políticas que combine proteção ambiental e justiça social para os milhões de brasileiros que vivem na Amazônia.

Não podemos definir como grupos unitários: ONGs; Empresários; Produtores de soja ; Madeireiors; Amazonidas; Governo. Pois em cada um haverá o “bom e o mau”, cabe a nós distinguir, cobrar e atuar. Não represento esse ou aquele grupo, represento sim o meu lado, o lado de um Santareno que busca o desenvolvimento regional com equilíbrio. Nós Santarenos, NA VERDADE ESTAMOS NO MEIO DE UM FOGO CRUZADO. Passemos então de cidadãos ausentes para verdadeiramente PRESENTES.





Eros Ferreira
São Paulo
É isso aí e muito mais Eros