Jornalista rebate nota do Incra

Réplica do jornalista Val-André Mutran à nota Incra responde a leitor do blog:

Caros leitores do Blog do Jeso, sustento o que afirmei.

1 - Se é verdade que os processos não estão represados, gostaria do Incra que fosse enviado ao meu e-mail: valmutran@brturbo.com.br, a lista das áreas aprovadas, digo, tituladas, até 500 hectares, que não sejam de Projetos de Assentamento, após a chegada de Lula no poder, a partir de 2003. Estou aguardando;

2 - Quando o Incra diz que: "A regularização de áreas de 500 a 2.500 hectares só pode ser feita mediante a realização de licitação pública, a qual o Incra realiza quando vislumbra, principalmente, a compatibilidade com os paradigmas da política agrária do país". Eu digo: o Incra não vai regularizar áreas acima de 2,5 mil hectares, e não está regularizando acima de 100 até 500 hectares porque o paradigma da reforma agrária a seu ver é acabar com a titulação de áreas que precisam de escala de produção para serem viáveis econômicamente.

E a agricultura familiar não o é. Sob o manto da palavra paradigma, o Incra esconde-se atrás de uma cortina de fumaça; uma abstração jurídica que singnifica: "Fim Social da Terra", que é a mesma coisa de: "fora grileiros, fora fazendeiros, fora sojeiros, e outros gritos de movimentos como o MST, só para citar um". É um engano.

O aparelhamento de órgãos estratégicos como Incra pelo governo é um crime de lesa-pátria. Lá é lugar de técnicos da área, não de camaradas militantes de tal ou qual partido. Regularizar as áreas acima ou, digamos, até 2,5 mil hectares é pouco, já que, à época do chamamento do Governo Federal para o cupar a Amazônia, a idéia era "ocupar para não entregar".

A maioria das grandes fazendas. Não a disputada por grileiros de colarinho branco ou uma calibre doze no costado, é a maioria das propriedades produtivas do Pará. Sob a desculpa de que a terra deve ter a destinação social, o que existe é muito papo e pouca ação. Mas isso vai mudar!

Fosse em outro lugar a briga seria por maior produtividade e lucros. Esse país está perdido.

Comentários

Anônimo disse…
Seria interessante que o senhor Val-André procurasse mais informações sobre a participação da agricultura familiar na economia nacional antes de condená-la como inviável economicamente.
Produtividade e lucro jamais pode vir antes da qualidade de vida e da defesa do meio ambiente.