Juiz interroga hoje jovem acusado de poluição sonora

Marcada para logo mais às 11h a primeira audiência de qualificação e interrogatório de Francisco Carlos Navarro Ribeiro, o Chico Aparelhagem.

Ele acusado de crime ambiental (poluição sonora), em processo inédito na comarca de Santarém. A ação (nº 200620007903) se encontra nas mãos do juiz Gabriel Veloso Araújo, da 6ª Vara Penal.

Chico chegou a passar alguns dias na penitenciária de Cucurunã, em 2006, por dirigir uma F-250 tendo a bordo uma aparelhagem que, ligada, propagava som de quase 90 decibéis.

Foi solto por força de uma liminar expedida pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Pará, em Belém. E passou a responder em liberdade o processo.

Comentários

Anônimo disse…
Esse caso é pra servir de exemplo a muitos outros que como (tal Chico aparelhagem) vem perturbendo a paz e sossego de tdo uma comunidade...Obervemos na Orla, em Alter do Chao ou até mesmo na rua diversas pessoas ostentando suas aparelhagem que parecem ser mais valiosas de que os veiculos que as carregam.
A atitude do Juiz que o enquadrou nesse crime deveria ser seguida pelos demais, pois, "o direito dele termina a onde começa o das outras pessoas", temos que dar um basta nessa bandalheira!
Reinaldo Ferreira
Anônimo disse…
Leis existem, mas a polícia faz de conta que não vê a venda de cd's piratas, a polícia faz de conta que não vê e nem escuta carros com sons altos, não adianta ligar para a polícia, ministério público ou outro órgão quando bares e similares colocam às altas horas seus sons nas alturas, não adianta ligar para o isam para denunciar a criação de porcos e outros animais na zona urbana. Enfim, leis existem para serem descumpridas.
Anônimo disse…
Com muita razão o Chico Aparelhagem respondera pelo crime cometido.
Anônimo disse…
Caro Jeso - mais do que providencial esse processo e esperamos que haja punição e que sirva de exemplo. Mas,ressaltamos a necessidade de que cobrem também da Prefeitura e orgãos competentes medidas mais enérgicas contra a poluição sonora de veiculos de propaganda (e que vem crescendo diariamente), principalmente que transitam pelo Centro,e que colocam nossos tímpanos a mercê de um som ensurdecedor . Temos sons oriundos de todos os tipos, desde caminhões pesados até bicicletas, sem deixar de esquecer o homem-som e o fixo nos postes. Não há qualquer regulamentação e qualquer vistoria. Moradores do centro, lojistas, balconistas,clientes e transeuntes são obrigados a se acostumarem dada a ineficácia de uma regulamentação que afora obrigar a uma padronização adequassem o som dos veiculos para cada local.

Antenor Pereira Giovannini
Anônimo disse…
Jeso,

É a certeza da impunidade que move os "chico aparelhagens" da vida, Brasil afora. Aqui em Santa Catarina não é diferente. Nas cidades do litoral, todas as câmaras adotaram leis rigorosas e há punições severas (no bolso e nas liberdades individuais - o reincidente é preso no ato).

A utilização desse tipo de som já está formando, segundo pesquisadores da USP, uma nova geração de deficientes auditivos. Ademais, o gesto é de uma incivilidade cavalar. E, em geral, o som que rola nestes equipamentos é de péssima qualidade.

Joinville (SC), abrigou um evento nacional desses carrões com toneladas de som, em 2007. Os dados publicados na imprensa local dão conta de sistemas de som de até R$ 300 mil, em carros que custam na faixa dos R$ 60 mil no mercado.

Espero que o Dr. Gabriel Veloso Araújo faça cumprir, exemplarmente, a lei.

Samuca