À mulher do poeta
É quase meia-noite
Ouço tua voz soar
Cantando meu pior hino
Num canto qualquer do bar
Nas tuas mãos um vinho
As melodias são pobres
Mulher de poeta louca
Adulterando os acordes
Feito um porto de palavras
Teu corpo é dos sussurros
Dos sons do casual silêncio
Quando te amo e me iludo
Há se tu morreres por nada
Sem nenhuma causa
Sem nenhuma paixão
Com as minhas poucas pensatas
Com o meu vadio violão
Há esses rios que me afoguem
Quando tua ausência chegar
Sem nenhuma complacência
Me encurralando nesse bar
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De Nelson Vinencci, cantor, compositor e poeta tapajônico.
É quase meia-noite
Ouço tua voz soar
Cantando meu pior hino
Num canto qualquer do bar
Nas tuas mãos um vinho
As melodias são pobres
Mulher de poeta louca
Adulterando os acordes
Feito um porto de palavras
Teu corpo é dos sussurros
Dos sons do casual silêncio
Quando te amo e me iludo
Há se tu morreres por nada
Sem nenhuma causa
Sem nenhuma paixão
Com as minhas poucas pensatas
Com o meu vadio violão
Há esses rios que me afoguem
Quando tua ausência chegar
Sem nenhuma complacência
Me encurralando nesse bar
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De Nelson Vinencci, cantor, compositor e poeta tapajônico.
Comentários
"Feito um porto de palavras
Teu corpo é dos sussurros
Dos sons do casual silêncio
Quando te amo e me iludo".
Parabéns!
Melo Merquior