Mercúrio: garimpo não é o único vilão

A febre do ouro da década de 1980 levou milhares de pessoas à região de Tapajós, no Pará, em busca do metal precioso. A mineração utilizou grande quantidade de mercúrio, acarretando graves problemas ambientais. Mas uma pesquisa feita na Universidade Federal do Pará (UFPA) mostra que a atividade mineradora não é a única responsável pela alta concentração de mercúrio no solo da região.

“A questão ambiental muitas vezes força a barra e procura problemas onde ele não existe”, disse o geólogo Rômulo Simões Angélica à Agência Fapesp durante o 11º Congresso Brasileiro de Geoquímica, que ocorre em Atibaia (SP) entre 21 e 26 de outubro.

Segundo ele, por muito tempo os livros de química indicavam que a concentração média normal de mercúrio no solo era de 50 partes por bilhão (ppb). Quando medida em áreas de mineração, o número subia para 200 ppb. A conseqüência natural foi culpar a mineração.

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