Confuso
Tudo é confuso sem que estejas perto.
Já me preocupa a falta que me invade
E como dói sofrida esta saudade
De ti, teu cheiro, tudo... esse deserto.
Esse deserto em que me atrevo incerto,
Sedento, errante, preso na vontade
De ver-te enfim, oásis de verdade;
Tu, só pra mim. Nós dois. E o céu aberto.
E o céu aberto diz-me que estás triste,
E o me espelho diz: "Como és intruso!"
Mas eu não ouço nada e não me acuso.
E não me acuso porque sei que viste
Meus olhos vendo os teus quando sorriste,
Dizendo: "Tudo é assim; tudo é confuso."
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Por Zé Maria e Orivaldo Fonseca, poetas e compositores santarenos.
Tudo é confuso sem que estejas perto.
Já me preocupa a falta que me invade
E como dói sofrida esta saudade
De ti, teu cheiro, tudo... esse deserto.
Esse deserto em que me atrevo incerto,
Sedento, errante, preso na vontade
De ver-te enfim, oásis de verdade;
Tu, só pra mim. Nós dois. E o céu aberto.
E o céu aberto diz-me que estás triste,
E o me espelho diz: "Como és intruso!"
Mas eu não ouço nada e não me acuso.
E não me acuso porque sei que viste
Meus olhos vendo os teus quando sorriste,
Dizendo: "Tudo é assim; tudo é confuso."
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Por Zé Maria e Orivaldo Fonseca, poetas e compositores santarenos.
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