Renan, Jader e Wlad x Abril-Veja

Hoje, na coluna Informe JB (Jornal do Brasil):

Renan e Jader

Em guerra com o grupo Abril, o presidente do Senado, Renan Calheiros, está articulando na Câmara a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a suposta compra da TVA pela Telefónica de España. Renan e o ex-presidente do Senado Jader Barbalho acionaram o deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), que recolheu 180 assinaturas, o que permite a instalação da CPI.

Michel x Renan

Mas ontem, na última hora, o presidente do PMDB, Michel Temer, resolveu entrar na história. Incentivou os deputados do partido a retirarem as assinaturas. O grupo de Renan e Jader sentiu o golpe, mas acha que Michel vai perder a parada, porque as assinaturas já foram aprovadas pela Mesa Diretora da Câmara. O grupo de Michel, no entanto, ainda acreditava que até a zero hora de hoje dava para virar o jogo. Ficará para o petista Arlindo Chinaglia decidir.

Comentários

Anônimo disse…
Veja é outra que detona o separatismo sempre que pode.
Semana passada, um artigo publicado na revista sobre o assunto disse o segunte: "A mágica de criar estados é boa para vender ilusões enquanto se assalta o contribuinte"
Veja é a revista mais lida do Brasil
com um aliado desses quem precisa de Manaus?
Anônimo disse…
A CPI da Abril
A revista Veja que está nas bancas publica matéria - “O ataque da corrupção” (só para assinantes) - criticando o requerimento que pede a abertura de uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar a associação entre a TVA, empresa de televisão por assinatura do Grupo Abril, que edita VEJA, e o Grupo Telefônica, de origem espanhola. O requerimento, com 182 assinaturas, foi entregue à Mesa da Câmara pelo deputado Wladimir Costa (PMDB-AL). O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, vai decidir se instala ou não a CPI.

Sempre tão favorável às investigações quando se trata do governo federal ou de outras empresas, Veja diz que o objetivo do pedido de CPI é “intimidar não apenas a Abril, mas toda a imprensa independente do país. Ela tem as cores da vendeta, as formas da chantagem e, se seguir adiante, será um desperdício de tempo e dinheiro públicos, ademais de aprofundar o fosso que separa a sociedade brasileira de seus políticos no distante planeta Brasília”.

Pedro Pedroso