Hoje, no site de Cláudio Humberto:
Dia do 'Fora, Lula'
Paulistanos se mobilizam para pedir o impeachment de Lula, dia 4, em passeata na Av. Paulista. Vão colocar nariz de palhaço, roupas pretas, e levar fotos dos mortos nos acidentes, além de faixas e cartazes de protesto.
Dia do 'Fora, Lula'
Paulistanos se mobilizam para pedir o impeachment de Lula, dia 4, em passeata na Av. Paulista. Vão colocar nariz de palhaço, roupas pretas, e levar fotos dos mortos nos acidentes, além de faixas e cartazes de protesto.
Comentários
ANTI PT.
Mas qual seria o saldo de um confronto com a mídia golpista a essa altura?
Será que valeria a pena? É preciso ter em conta que a grande mídia brasileira fala para um pequeno público.
O que a mídia golpista busca é enfraquecer o governo visando, em primeiro lugar, as eleições municipais de 2008 e mais a longo prazo, a retomada do poder em 2010.
Na verdade, usam-se os desastres, as desgraças, as tragédias, usa-se de tudo, mas os ataques são à política externa independente de Lula e ao fato de que o governo brasileiro se recusa a endossar a política dos Estados Unidos de isolar Hugo Chavez e Evo Morales.
Também a privataria está de volta, e os pedidos de privatização da infra-estrutura aeroportuária feitos recentemente por especialistas escolhidos a dedo, se encaixam nessa estratégia.
Ao mesmo tempo em que o poder midiatico se enrola na bandeira brasileira na cobertura do Pan, pregando um nacionalismo de gogo, os barões da mídia apóiam um projeto político que é a continuação do que já fez Fernando Henrique Cardoso. FHC queria alugar um pedaço do Brasil aos Estados Unidos, lembram-se? Queria entregar a base aérea de Alcântara aos americanos.
Eles vão pular gritar e vibrar com as medalhas do Brasil nos Jogos Panamericanos. A defesa dos interesses do País acaba rigorosamente nas arenas e quadras do Pan. Fora de lá, essa gente quer implantar no Brasil, com mais de 20 anos de atraso, o fundamentalismo político e econômico de Ronald Reagan.
Este é o projeto que os barões da mídia brasileira apóiam para o pós-Lula: a retomada das privatizações, a redução de impostos, o corte dos programas sociais (que chamam de esmola), a institucionalização do terrorismo contra os pobres (o que de certa forma já se dá no Rio de Janeiro, com apoio do Globo, por exemplo), a criminalização dos movimentos sociais e a negação dos direitos de expansão de áreas controladas por índios e negros (reservas e quilombolas).
O lado do baronato da mídia brasileira e de seus servidores é aquele que se alia aos objetivos da política externa americana, porque promove interesses econômicos que querem acesso ilimitado ao grande mercado brasileiro.
Lula está acuado ou tem uma estratégia para enfrentar a radicalização promovida pela mídia golpista? Independentemente da estratégia escolhida por ele, acredito que os movimentos sociais deveriam se aglutinar e se organizar para enfrentar a tentativa de aprofundamento de uma política social e econômica AINDA MAIS EXCLUDENTE do que já é a brasileira. Deveriam também se organizar para realizar protestos e boicotes pontuais as emissoras de televisão, de radio e jornais que fazem papel de tropa de choque do golpismo.
O ESTRATEGISTA
Só de Ministro que saiu por fraudes tem um montão. Fora Lula e toda sua tropa de irresponsáveis, já estavam demorando muito pra fazerem isso. Vaia nele.
Assim, vocês vão esperar mais dois séculos pelos Estados de Tapajós e Carajás.
Mídia golpista? Gostaria de saber quem eles são. Não é possível que vocês sejam tão autistas.”
ANTI-PT (verdadeiro)há há há há...
Impecável a cobertura que o Jornal Nacional faz do acidente aéreo.
Tem o furo – Um outro avião da TAM tinha derrapado perigosamente. O incidente teve registro oficial, segundo apurou o Jornal Nacional. Confirmado o episódio, como fica a afirmação do presidente da TAM, na coletiva, segundo a qual a empresa não havia enfrentado dificuldades em outras aterrissagens?
As causas do acidente – Todas as hipóteses foram investigadas; todas as opiniões devidamente ouvidas.
A dor das famílias – Atendendo aos reclamos dos que pediam atenção à dor das famílias das vítimas, elas estavam lá, em toda a sua eloqüência.
Memória – As falas desencontradas e as idiotices ditas pelas altas autoridades do país sobre a crise foram lembradas.
A cidade consternada – como se fosse uma personagem, uma São Paulo traumatizada.
A reação política – Políticos de oposição e do governo se manifestaram. Destaque para Walfrido Mares Guia: “A culpa não é do presidente Lula; a culpa não é do presidente Lula”.
Os atletas do Pan – Também eles homenagearam as vítimas.
Imagem final – A Infraero divulga um filme em que o avião acidentado apareceria fazendo em três segundos um percurso que um outro, pouco antes, faz em 11 segundos. A imagem está sendo usada pelo jornalismo petralha como “prova” da culpa do piloto. Prova nada! Que ele tinha um problema de velocidade excessiva, bem, isso é óbvio, ou teria parado. A questão é saber por quê. E isso a imagem não diz.
O Jornal Nacional está de parabéns. Há tempos não via uma edição tão organizada.