Monte Alegre: Câmara apura irregularidade em assentamento

Amanhã, 26, haverá sesão especial na Câmara Municipal de Monte Alegre, para apurar denúncias de irregularidades no assentamento Serra Azul.

As denúncias partem de assentados.

Eles acusam o Incra/Santarém, juntamente com a Associação dos Moradores da Serra Azul, de firmarem contrato com a madeireira Agroindústria Florestal Serra Azul.

Pelo contrato, segundo os assentados, a madeireira se responsabiliza pela demarcação dos lotes de terra no assentamento, ganhando em contrapartida o direito de explorar sozinha toda a madeira do PDS Serra Azul.

A sessão é iniciativa dos vereadores Arinos Brito e Waldir Porfírio.

Foram convidados a prestar esclarecimento o chefe da unidade do Incra em Monte Alegre, João Evangelista, o superintendente regional do Incra, Pedro Aquino, e a presidência dos assentados, além do prefeito Jorge Braga.

Comentários

Unknown disse…
Este é um bom exemplo pra Santarém. Pois essa é uma prática comum nos PDS de nossa região, basta visitar os assentamentos MOJU I e II e ver que o INCRA Santarém faz o mesmo com relação a venda de madeira pra Marflops (faxada da Cemex).
Seria bom que nossos vereadores perguntassem também aos chefes do INCRA Santarém onde estão os processos de licitação pelos quais a Marflops ganhou o direito de exploração da madeira nos PDS da região.
E ao povo de Monte Alegre, peço que não aceitem explicações que não sejam acompanhadas da apresentação dos processos de licitação.

Não é de hoje que venho falando sobre isso:
Incra: leitor pede contrato de licitação

Leitor(a) que parece saber muito sobre os porões do Incra/Santarém comenta o post Incra, o trapalhão:
http://jesocarneiro.blogspot.com/2007_02_01_archive.html
Anônimo disse…
Há cada vez mais indícios das relações ilícitas de setores do INCRA com a exploração legal de "fachada" da madeira nos assentamentos fantasmas criados pelo órgão.
Tá na hora do movimento social e dos trabalhadores rurais de levantar a cabeça e olhar além das promessas de "credito" oferecidas pelo INCRA (R$ 2.400) aos assentados, para esconder negócios bem mais lucrativos com os madeireiros.
Tá na hora do Ministério Publico intervir e pegar com a mão na massas os vendedores (entre eles alguns políticos) de nossos recursos florestais.

MST