Alcoa vai implantar refinaria no PA

O presidente da Alcoa para a América Latina, Franklin Feder, voltou a afirmar ontem, 25, em Belém, depois de uma audiência com a governadora Ana Júlia Carepa (PT), não ter dúvida de que em algum momento a empresa partirá para a implantação de uma refinaria às proximidades de Juruti, onde iniciará em 2008 a extração de bauxita de sua reserva naquele município do oeste do Pará.

Ele disse que o diálogo com a governadora incluiu a possibilidade de beneficiamento, no próprio Estado, da bauxita extraída de Juruti.

Segundo Feder, a dinâmica da indústria de alumínio faz com que as melhores refinarias do mundo estejam colocadas muito próximo ao depósito de bauxita.

Ele ressaltou que não pode prometer à governadora quando isso poderia ocorrer, se dentro de dez ou 15 anos, embora Ana Júlia proposto em sete anos.

Franklin Feder informou que os investimentos da Alcoa em Juruti são acima de um bilhão de reais e que o empreendimento já está com um terço de seu cronograma implantado, na fase de construção do porto, da ferrovia e da estação de beneficiamento.

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Fonte: Pará Negócios

Comentários

Anônimo disse…
Governadora Ana Júlia, parabéns, há implatação de uma refinária para o beneficiamento de bauxita tem que ser viabilizada, do lado da reserva ou do depósito de bauxita, não vamos criar moda, e fracionar o empreendimento, desde que seja dentro do município, onde ocorre a extração do minério.

Cabe ao governo, dar aos municípios, condições para o desenvolvimento industrial.

Temos que usar a dinâmica da Industria, e criar condições básica para o município de Juruti., administrar suas riquezas.

gtlimaam@ig.com.br
Aldrwin Hamad disse…
Esta notícia que aparentemente passa despercebida pode ser a chave para o início do real desenvolvimento da região oeste do Pará e principalmente de Santarém.
a implantação de uma refinaria de alumínio em Santarém alavancaria um ciclo produtivo voltado para o setor industrial sem precedentes.
A exploração de recursos minerais, na minha opinião, é uma das grandes vocações econômicas da região, ficando em segundo lugar depois da exploração florestal como oportunidade de geração de emprego e renda. Entretanto a extração pura e simples de bauxita não garante pulverização de renda nem de empregos na escala que necessitamos. É preciso usar um termo batido e popularesco chamado Agregação de valor. A verticalização da produção deixaria muito mais empregos, impostos, sem contar com o potencial de criação de toda uma cadeia produtiva baseada no alumínio. Santarém não é estratégica somente apra construção de fortalezas, mas também para convergir tanto a produção de Juruti quanto a de Porto Trombetas.
As 3 etapas iniciais do processo de obtenção de alumínio podem ficar por aqui. Já temos mineração há pelo menos 25 anos e praticamente toda semana vemos um "bauxiteiro" singrar o amazonas. Já é hora de usar a nossa bauxita a nosso favor. O processo de refino (conversão de bauxita em alumína) não exige muitos gastos energéticos (elétrico) e a redução que exige grandes quantidades de energia elétrica pode ser plenamente implementada no médio prazo com a implantação de fontes de energia da região, justificando inclusive a construção de Belo monte, que ao invés de ser uma alternativa energética para sul e sudeste, seria uma fonte de viabilização de desenvolvimento local. Num futuro não muito distante seria possível sonhar com a criação de inúmeras indústrias voltadas para a industrialização de componentes de alumínio e seus sub-produtos, desenvolvendo uma atividade industrial permanente e independente de variáveis ambientais, cambiais e políticas voláteis se comparada à atividades extrativistas e produção de commodities.

Deixar que essa refinaria saia daqui e se instale em Barcarena ou alguma região do perto de Belém será uma perda imperdoável.
Esta é uma oportunidade única da classe política (Prefeita, vereadores, deputados federais, estaduais, senadores), associações de classe (principalmente a ACES) de abraçar essa causa e partir para uma luta de convencimento e atração da implantação do que pode representar um grande salto qualitativo para o município e região.
Esta é uma causa que merece ser lutada com todas as forças e abraçada por quem tem real interesse em desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental. Temos terra, temos porto, temos energia, temos a base para a instalação de centros tecnológicos para dar suporte e principalmente, temos GENTE que precisa se qualificar, trabalhar e construir uma cidade próspera e civilizada. Precisamos defender os interesses locais antes de pensar em defender os interesses de empresas individualmente e isso exige a definição de que rumos e que estratégias devem ser tomadas. Lutar pela implantação de uma indústria responsável na cidade não é lutar pela indústria em sí e sim, pelos interesses da cidade.
Antes que questionem sobre a viabilidade do ponto de vista sócio-ambiental, acredito que uma empresa como a Alcoa que preza pelos princípios de sustentabilidade e vem demosntrando isso com o seguimento de toda a legislação ambiental e com ações sociais, bem como o papel vigilante tanto de ONG´s quanto do próprio estado em suas múltiplas instituições que vão do Ibama ao ministério público, tem tudo para desenvoler um projeto eficiente, pulverizador e que minimize todo e qualquer impacto negativo que o processo venha causar ao ambiente e às pessoas.
Espero que esta mensagem alcance o olhos certos.
Anônimo disse…
A existência de magnífica reserva de bauxita no solo jurutiense é a causa necessária da presença da Alcoa na região.

Com sabedoria poderemos ser partícipes mais amplamente dos benefícios decorrentes do grande empreeendimento levado à efeito pela multinacional.

Dessa maneira, virar as costas ou pior dar coices nas oportunidades que surgem é insensatez indescritível, inoportuna, senão rematada ignorância.

Parabéns, Aldrwin!

José Araújo
Anônimo disse…
Sera que o Prefeito de Monte Alegre vai querer levar essa pra la tambem?
Anônimo disse…
Vocês estão loucos!

A Amazônia Brasileira não pode ser entregue dessa forma as mutinacionais exploradoras.
Empresas só visam lucro! E essa balela de sustentabilidade não passa de um tremendo papo-furado!
Acordem!!!!!!
Em Juruti, a população parece estar começando a acordar-se. Alcoa só visa interesse próprio... E o povo?
Mananciais inteiros estão sendo destruídos por atos irresponsáveis dessa multinacional.
Gente, vamos deixar de ser bobos, o meganegócio de investir milhões e explorar e ganhar trilhões, e não estar nenhum pouco preocupado com o povo local é uma realidade em Juruti. Só não vê quem não quer.