Acredite se quiser: Blairo Maggi defende floresta em pé

No site O Eco, hoje:

O rei da soja, ou “diabo da floresta”, como certa vez se autodenominou, parece agora querer ser o anjo dela.

Blairo Maggi, o insustentável governador do Mato Grosso, disse que os cientistas do IPCC abriram seus olhos e que agora defende uma porposta de compensação financeira para os proprietários rurais que não desmatarem. Afirmou que pretende deixar a floresta em pé. A notícia é da Folha de São Paulo.

A Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso também mudou o tom do discurso. Em reportagem do Estado de São Paulo criticou proposta do senador Jonas Pinheiro (DEM-MT) de mudar lei referente a reserva legal no estado.

Comentários

Anônimo disse…
hahahahhahahaha
Que é isso Jeso? Primeiro de abril já passou faz tempo...
Será que agora vamos também acreditar que o "boto virou gente pra dançar no puxirum?"
Anônimo disse…
Logico, Blairo Maggi é tudo, menos que burro.
Depois que a ABIOVE trouxe a noticia que os compradores europeus de soja não querem mais soja associada a Amazônia, à grilagem e ao desmatamento, vocês não fariam o mesmo?
Por isso esse novo look ambientalista do Governador. Mas é o mercado que está falando mais alto para ele. A Cargill está já se preparando para fazer o mesmo.
Por aquí, só José Araujo (e seu apocalíptico desenvolvimento bíblico), os especuladores de terras, e os saqueadores de florestas, ainda não sacaram.
Tem gente que demora mais a entender as coisas, mas logo vão sentir no bolso (já estão sentindo) e aí se tocam.

Tiberio Alloggio
Anônimo disse…
Tibério,

Se os europeus estão assim tão zelosos com a situação aflitiva do meio ambiente por que não peitam os Estados Unidos da América - EUA, responsáveis pela emissão de quase 1/3 de CO2 na atmosfera terrestre, maior exportador do grão (inclusive para a Europa) e que rejeitou o Tratado de Kyoto?

É a consagração do velho ditado popular: a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Né?

Tem mais: existe um outro grave problema que repercute no agribusines: o rápido esgotamento dos lençóis freáticos (a falta d'água) imprescindíveis ao cultivo da cultura.

Quando os europeus sentirem mais dramaticamente o problema vão clamar ao Brasil (visto que aqui tem bastante água doce, favorecendo a agricultura) pelos nossos grãos assim como o bebê implora pelo leite materno.

Quem viver, verá.

José Araújo