Entidades lançam manifesto HR, já!

Manifesto pela vida

A população do Oeste do Pará, através de empresas e entidades representativas, apresenta o seguinte manifesto pela vida:

O Hospital Regional do Oeste do Pará, antigo sonho e necessidade da população, foi inaugurado pelo Governo do Estado em dezembro do ano passado e deveria contribuir com o atendimento de casos de saúde de média e alta complexidade, como por exemplo o diagnóstico e tratamento de câncer.


O Hospital Regional tem ambulatórios, enfermarias com 128 leitos, moderna UTI, berçário patológico, aparelhos de tomografia de crânio, de ressonância magnética, de endoscopia e de ultra-som, que custaram aos cofres públicos mais de 80 milhões de reais.

Como explicar que essa grande estrutura CONTINUA INATIVA, sem atender um só paciente, após três meses de sua inauguração?


Como aceitar ver um gigante adormecido como o Hospital Regional, sem dar atendimento à população, enquanto o Hospital Municipal de Santarém abriga pacientes pelos seus corredores, dando seus últimos suspiros?


Isso é uma afronta à população!

Mais de 12 mil currículos de profissionais foram analisados, e o quadro funcional sequer foi concluído e o pessoal ainda nem foi treinado.


Como admitir, que ao mesmo tempo em que morre uma criança por falta de UTI infantil no hospital Municipal, um respirador moderno comece a ser destruído por fungos pela falta de uso, no Hospital Regional?

Quantas vidas humanas ainda serão necessárias para sensibilizar nossas autoridades do início dos trabalhos deste moderno hospital, já que grande parte de sua estrutura física encontra-se montada e pronta para funcionar?

Não podemos aceitar que interesses diferentes ao atendimento das populações carentes, que por décadas sofrem com a falta de tratamentos mais complexos, continuem sendo motivo para a insensibilidade do poder público em solucionar tal problema.

Acreditando em um compromisso maior que une a todos, independentemente de crenças, condições sociais ou convicções políticas, CONVOCAMOS toda a população a se juntar numa só voz pelo funcionamento do Hospital Regional do Oeste do Pará que é, antes de tudo, uma esperança de vida para todos.

Que as autoridades se sensibilizem com as urgentes necessidades da população e coloquem o Hospital Regional do Oeste do Pará para funcionar.

Santarém, 28 de março de 2007.

Empresas e entidades que assinam o manifesto:

Sindicato dos Médicos do Estado do Pará - Del. de Santarém.
Conselho Municipal de Saúde de Santarém.
Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará - Del. Regional de Santarém.
União de Entidades Comunitárias de Santarém - UNECOS.
Associação Comercial e Empresarial de Santarém.
Sindicato Lojista de Santarém - SINDILOJAS.
Câmara dos Diretores Lojistas de Santarém - CDL.
Conselho da Mulher Empresária.
Conselho dos Jovens Empresários - CONJOVE.
Blog do Jeso
Jornal Gazeta de Santarém
Sistema Tapajós de Comunicação.
Rádio e TV Ponta Negra.
Sistema Guarany de Comunicação.
Rádio Rural de Santarém.
Rádio e TV Santarém.
Amazônia Rádio e TV.
TV Vida.

Comentários

Anônimo disse…
Faço coro ao Manifesto e tenho certeza que todas as pessoas de bem repudiam qualquer justificativa que venha retardar ainda mais o funcionamento do HR, penalizando sobremaneira toda a população do Oeste Paraense. O HR não pertence a nenhum grupo político e, portanto, não deve servir a nenhum interesse nesse sentido. O HR é uma conquista do povo do Oeste Paraense e deve servir aos nossos interesses. Chega de nhem, nhem, nehm. Vamos trabalhar.
ANDERSON DEZINCOURT.
Dayan Serique disse…
O Hospital Regional não é somente um sonho de Santarém, mas de toda essa região que vive a sentir na pele a perda de vidas por falta de um atendimento qualificado. Hospital Regional não pertence a nenhum grupo político, pois saúde é um direito de todos independente de sua cor partidária.
Sou signatário deste manifesto!!!
Dayan Serique - Blog Farol do Tapajós: Luz sobre os fatos...
Anônimo disse…
E ai Governadora? Quando o HR vai funcionar? A população tá cobrando... e necessitando do HR.
Tá na hora de encarar e tomar uma atitude pra valer!
Anônimo disse…
Excelente manifesto! Parabéns as entidades que assinaram!
Aos políticos, prefeita, vereadores, deputados, senadores, secretários, vice governador e etc... fica o exemplo que devem se unir em defesa do bem comum e não apenas do bolso e interesse de cada um...
O problema é a falta de união dos nossos representantes políticos, que são incapazes de sentar numa mesa e planejar uma agenda mínima visando o bem coletivo e o desenvolvimento da região, sem interesses partidários.
A disputa política só deveria acontecer em ano de eleição, na campanha, mas lamentavelmente essa turma tá sempre em disputa por tudo, por cargos, por verbas, por orçamentos... e tudo o mais... e quase sempre esquecem para que foram eleitos: defender a população.
Que sirva de lição... mais uma vez a sociedade organizada, independente de convicção política, dá a cara pra bater e defende a população...
Parabéns pelo Manifesto e não vamos parar por ai! As políticas públicas, infelizmente, só são agilizadas, se tiver pressão...
Valeu!
Anônimo disse…
Onde estão os estudantes de Santarém?


Onde estão os estudantes universitários de cursos das áreas de saúde?

De que adianta ter 6 faculdades na cidade se não temos estudantes ativos, se não temos DCE´s nem centros acadêmicos que cumpram o papel de alertar e cobrar mudanças da sociedade?

CADÊ a UNE?

500 cursos de direito e nenhum processo contra o estado, milhares de "bacharéis" torpes e silenciosos. Meros espectadores de mudanças que nunca acontecerão.
Quem não reclamar agora não tem direito de se queixar se a mãe ou o irmão morrer por falta de assistência. Omissão também é crime!


Bando de BUNDÕES! Levantem das cadeiras e façam acontecer.

Aprendam com os mais velhos, façam algo de útil pra sua geração!


Mais musiquinhas pra voces, estudantes bundões!

Prá não dizer que não falei de flores
Geraldo Vandré

Composição: Geraldo Vandré

Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantado e seguindo a canção,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Pelos campos a fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,

Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados, armados ou não,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Os amores na mente, as flores no chão,
A certeza na frente, a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição,

Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Anônimo disse…
Faço minha as palavras e o objetivo do Manifesto. Assino embaixo.
Realmente estamos vivendo um absurdo das relações políticas nesse País. Como no congresso se obstruem as votações de medidas fundamentais para prejudicar o outro lado. No Pará se paralisa o que deveria funcionar a todo vapor.
Confunde-se (pior que se faz isso deliberadamente) interesses políticos com interesses públicos.
Nas teorias de muitos grupos é normal subordinar o que é público ao interesse político. De certa forma estamos descobrindo uma “atitude consciente” que é o produto de uma inversão de valores. Só que nesses casos, essa atitude pode ser diagnosticada, sem precisar de medico, como uma doença.
É evidente que a briga é política. Mesmo o Governo não concordar (eu também não concordo) com o “modelo de gestão”, “imposto” pelo Jatene e seus apadrinhados no finalzinho de mandato, tem que se resolver o problema.
O modelo de gestão tem data para terminar. Ao final do contrato se quiser mudar que mudem, mas até lá não há motivo para o Hospital não funcionar.
Essa atitude doentia, além de prejudicar o interesse de todos nós, só dá voz e fôlego para os espertalhões que, também por interesses políticos “cavalgam” a onda de protestos e indignação para voltar ao poder e saquear o patrimônio público.
É uma questão de prioridade, e de bom senso.

Tibério Alloggio
Anônimo disse…
Parabéns a toda sociedade civil organizada do oeste do Pará, não podemos ficar de braços cruzados vendo a banda passar, vamos a luta, o HR tem quer funcionar urgente, a população sofre a falta de tratamento especializado.
Luiz Dolzanes, santareno radicado em Macapá.