Pensata

O Carnaval de Alter do Chão é mais uma prova da maneira burra como é explorada a beleza da mais conhecida atração turística de Santarém e região. A praia e a vila são tomadas pelas pessoas no período do Carnaval. Quem é de Santarém já sabe o que vai encontrar. Alguns ficam nas casas e mansões e a maioria entra mesmo na onda.

Os turistas chegam pensando em ter algo diferente do que costumam ver nos carnavais que existem por todo o país. Porém, somente o pó e o spray são os diferenciais. Não vou apresentar sugestões, até porque, aqui no blog, muitas já foram apresentadas e nenhuma colocada em prática. No geral, o que acontece é fruto de muita pobreza de criatividade para tornar mais atrativo o Carnaval de Alter.


Nada contra os brincantes que usam pó (o inofensivo) e spray (de espuma). Quem se expõe a andar na vila vai sabendo que está sujeito à brincadeira, que por vezes chega a ser agressiva, gerando algumas brigas. (...)

O trecho acima é do artigo Carná em Alter: festa e estória, de autoria do pedagogo Adelson Sousa, santareno residente em Itaituba e testemunha ocular de uma cena hilária na ilha do Amor, no balneário mocorongo.

[Clique aqui], para ler.

Comentários

Anônimo disse…
História muito boa!

Uma coisa é certa. Se tivesses batido na cabeça do marido com o caiaque, certamente quem iria ao fundo seria voce.
Anônimo disse…
Nosso caro Pedagogo não conhece a inexistência de banheiros na bela ilha do amor.As necessidades fisiológicas são praticadas na água ou no mato.Com certeza essa bela senhora estava usando o mato como uma das alternativas para praticar suas necessidades.
O descaso para com os turistas só propicia pra afugentá-los.Quanto ao carnaval da vila, muito tem-se que melhorar. Quanto ao Sairé, as danças foram totalmente copiadas de Parintins. Não há nada de original, a tendência é ficarmos em cópias. O professor foi muito feliz nas suas colocações.Parabéns!!!
Anônimo disse…
Realmente a Bahia vem sempre inovando, em Salvador-BA ao invés de maisena as pessoas correram foi de bala perdida, arrastão... em Olinda-PE as pessoas este ano atiravam jatos d'águal com armas de brinquedo além é claro de espuma e maisena(pouca)... em alguns locais acreditem, o que mais se via era homens urinando nos muros/paredes das casas alguma semelhança?. A certa altura da folia subir as ladeiras só tampando o nariz e muita gente subia aquelas ladeiras, era carnaval.
Por que está na mídia e recebe turistas de todos os lugares imagináveis deste grande mundo?
Simples, o povo tem o maior orgulho do carnaval que divulgam como o melhor do Brasil, e procuram manter como está: com bêbados, odor insuportável de urina, espuma, toda sorte de drogados e milhares de pessoas seduzidas pelo poder da mídia gastando e deixando lucro na cidade. Acham pouco? Tem mais: o saldo em Pernambuco (este não saiu na mídia) no período de sábado a quarta-feira de cinzas: 70 homicídios.
Santarém deixou morrer o carnaval de rua ao substituí-lo por um pseudodesfile de blocos e escola de samba, mas graças a coragem de alguns foi resgatado e transferido para Alter, quem não lembra do Fofão? das Formigas Cabeçudas, do desfile das Piranhas na Pracinha do Mascotinho? Com maisena ou não o carnaval de rua já existiu em Santarém como em outros locais do Brasil não estão copiando de Óbidos.
Concordo que maisena incomoda quem não entra na brincadeira do mela-mela, mas quem acha que o carnaval de Alter não tem criatividade está fechado para a irreverência dos autores e brincantes dos blocos. Por que esa mania de achar que "o que é bom vem lá de fora"(Mosaico de Ravena.)?
Uma paraense em PE.