Crônica

(...) O buraco desenhado no asfalto, em que se revela na minha frente, de algum modo possui os genes da minha família, possui ainda mais minhas feições como humano, carrega consigo os miligramas de álcool das minhas veias, ele se demonstra a cópula das minhas emoções com ensaios de despedidas, aquele buraco no meio do asfalto, que se fosse mais na esquina preservaria vida daquele casal, mas como é no meio do quarteirão condena a sonata a um simples réquiem, reduz olhares passantes em reflexos do espelho do guarda roupa. (...)

Trecho da crônica Um olhar que se rompe, do jovem escritor santareno Josué Vieira que o blog acaba de colocar no ar.

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