Das minhas dores
(Pra minha "Peste", minha Lindalva)
É mais um AMOR que se vai
É mais uma dor que se instala
É mais um anjo que se cala
É meu coração que se esvai
É uma dor forte e profunda
É uma dor longa, muito doída
É uma dor de sangue, ... ferida
É uma dor grande, que abunda
E aqui estou eu, quase um zumbi
Novo mundo se apresenta, pra mim
Que faço eu da minha vida, sem ti?
Continuo triste, como estou, assim?
Não, não queres. Não foi o fim
"Peste", dá tua mão, eu "tô" aqui!
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De Floriano Cunha, poeta e compositor santareno.
(Pra minha "Peste", minha Lindalva)
É mais um AMOR que se vai
É mais uma dor que se instala
É mais um anjo que se cala
É meu coração que se esvai
É uma dor forte e profunda
É uma dor longa, muito doída
É uma dor de sangue, ... ferida
É uma dor grande, que abunda
E aqui estou eu, quase um zumbi
Novo mundo se apresenta, pra mim
Que faço eu da minha vida, sem ti?
Continuo triste, como estou, assim?
Não, não queres. Não foi o fim
"Peste", dá tua mão, eu "tô" aqui!
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De Floriano Cunha, poeta e compositor santareno.
Comentários
Santareno adotivo
Saudade, degradação física, morte e reencontro, a marca do poema. Parabéns, senhor Floriano!
Melo Merquior
Um grande beijo amigo,
Emi e família.
É possível sentir nele toda a dor da perda. Sinto-me exatamente como o "eu-sentido" nesses versos.
Grande dor,grande saudade.
Sua saudade tão lindamente descrita em forma de poesia me faz crer que, de tudo, o que realmente fica é o AMOR, e este é muito maior que a DOR. A dor corrói, fere, já o amor....Este sim levamos conosco. Ela certamente o levou consigo e junto foi um pedacinho de cada um de nós.
E aqui continuamos você, eu, Lau, Emi, Bárbara e tantos outros queridos...
Continuemos a brindar com mais um copo à mesa, e agradecer a Deus pelo privilégio de tê-la feito muito feliz.
Celinha Lobato