Cobrança antecipada de royalties

O post Chance perdida de peitar o chefão da Alcoa, da lavra do padre Edilberto Sena, provocou as seguintes reações:

De Nuranda:
Bravo, Pe. Edilberto! Parabéns pelas colocações. Acho que agora o sr. entende um pouco o meu ponto de vista em relação a "culpa" do nosso atraso ser exclusivamente nossa. O sr. sugeriu muito bem uma solução: antecipar o recebimento de royalties como forma de alavancar investimentos que, inclusive, vão se reverter em prol da própria Alcoa e não implorar por esmolas e ou ajudinhas pra boi-bumbá.

Acredito que a empresa também quer que seus funcionários tenham água tratada, um porto decente pra se deslocar e inclusive ter onde colocar os seus filhos, sem contar a garantia de mão de obra futura. Outro dia comentaram que em Belterra, na década de 40, Ford trouxe quase tudo isso, praticamente sem nenhuma contrapartida do Estado. Hoje não só repetimos velhos erros como regredimos a uma condição quase colonial de aceitar as imposições estrangeiras sem cobrar o mínimo (...)

Juvêncio de Arruda, publicitário:
Pe. Edilberto é o primeiro a "arriscar" um número, 10% do lucro. Se é muito ou pouco a discussão vai dizer. Mas é o caminho. Um abraço fraterno, Padre.

Nuranda, danado, que bom revê-lo. Já estava preocupado com sua ausência. E gostei do trocadilho com os peitinhos da governadora. Entendi como quis...rs.

Adilson Araújo, controlador de tráfego aéreo:
Gostei do comentário do diretor da rádio. Penso ainda que o estado deveria condicionar aos gringos que exploram as nossas riquezas e devagar, com o aval dos menos informados ou muitos "expertos", tomam a Amazônia, que formem a mão de obra técnica e superior para trabalhar nesses empreendimentos recrutando os nativos locais. Esses seriam os verdadeiros empregos para a população local. E não vagas de vigilantes, serventes, motoristas e outros que, sem deméritos, são míseros salários e não precisam de quase nem um investimento em formação. Esse pensamento vale não apenas para Juruti, mais principalmente, para as mineradoras que se instalam aos montes na região garimpeira em Itaituba.

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