Pós em Clima e Ambiente no AM

Agência Fapesp, hoje:

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançaram o Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente, com o objetivo de se tornar referência nacional na formação de pesquisadores e na produção do conhecimento.

“No Brasil são formados anualmente cerca de 10 mil doutores, sendo que, na Amazônia, esse número não chega a 50. Precisamos investir mais na capacidade de mostrar ao mundo o que nós conhecemos”, disse Adalberto Val, diretor do Inpa, que destacou a participação da Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia (SECT) e da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam) nesse processo.

Lourenço Braga, reitor da UEA, destacou a importância da parceria entre a instituição com o Inpa no novo programa. “Estou certo de que, nos próximos cinco anos, não seremos mais surpreendidos com cheias, secas e chuvas na Amazônia e também não precisaremos recorrer à literatura estrangeira para compreender melhor a região”, disse.

O programa começa com nota 4 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A princípio serão 15 vagas para mestrado e dez para doutorado, com as primeiras turmas ingressando em agosto de 2007. Foram estabelecidas duas áreas de atuação iniciais: física do clima e ecossistemas amazônicos.

Comentários

Anônimo disse…
Muito oprtuna essa pós-graduação. parabéns para a UEA pela iniciativa. Nós amazônidas somos agentes ativos e passivos no processo de mudança climatica global. Ativos como os maiores contribuintes de emissões de CO2 do Brasil em função das queimadas e passivos se as consequencias do aquecimento global se confirmarem com secas e inundações catastróficas.

Espero que um dia Santarém possa contar com instituições de ensino com cursos de alto nível como esses.

Recomendo um video interessante sobre o assunto:
http://www.sedentario.org/blog/?page_id=3496

obs.: é todo em inglês.
Anônimo disse…
Nossa! é de grande importância que se incentive na nossa região esses tipos de pós-graduações, pois além da carência de profissionais especializados nessa área, nós amazônidas nem se quer conhecemos as mudanças climáticas de nossa região.
Parabéns a UEA e também ao INPA, pois sempre contribuíram no insentivo à pesquisa na região mais rica em biodiversidade.