Avaliando o governo de Maria III


Eduardo Dourado (foto), publicitário.

É dele a avaliação a seguir dos dois anos do governo Maria do Carmo (PT).

Avanços:
Quase não percebi nada, talvez seja pela comunicação dos feitos. Sempre achei que se deve fazer a comunicação da gestão e não publicidade da gestão. Na comunicação, você informa aos cidadãos as vantagens dos feitos pela prefeitura e como deve agir para usufruir dessas vantagens. E claro que retorno será os benefícios que o cidadão terá com essas informações associando com o gestor do momento. Enquanto que a publicidade não, ela elogia o gestor, engrandece o gestor, mostrando o quanto ele bom, o quanto ele é lindo e maravilhoso. Para isso, será necessário muita repetição, muita mídia, lavagem cerebral, e isso a prefeitura não pode fazer, em razão de que não têm pessoas qualificada e dinheiro para isso. Talvez por isso não tenha aparecidos as poucas obras de avanço na qualidade de vida dos cidadãos santarenos no Governo da Gente.

Nada mudou:
O que estagnou foi a economia na região, embora sinta-se um pequeno rebuliço nesse final de ano. Quem sabe nos dois anos que virão essa administração consiga pegar na rédea e o secretário de Planejamento corra menos, seja menos operário e sente, planeje mais, estruture sua equipe de trabalho com o pensamento de que homem inteligente é aquele cercado de pessoas inteligentes, e não de pessoas subservientes.

Retrocessos:
O que retrocedeu para mim foi a prefeitura como instituição, na sua credibilidade, em razão do seu corporativismo, da escolha da sua equipe de trabalho baseada na política, na sua centralização do poder nas mãos somente do secretário de Planejamento. Com isso, houve uma morosidade no andar das carruagens dos trabalhos que deveriam serem feitos. Retrocesso também em razão de seus conchavos, a exemplo da eleição da presidência da Câmara, ganha por unanimidade, e como toda unanimidade é burra fica a descrebilidade que é o que importa para o futuro de uma administração, para que o cidadão acredite nela e faça sua parte como parceiro, exercendo sua cidadania.

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