Delano: defesa e acusação

É acalorada a discussão sobre o episódio Delano Rike versus PT Pra Valer. Seguem mais comentários:

De Nuranda:
Onde estão os inquisitores de plantão para atirar pedras em Delano e chamá-lo de cipoalense reacionário, golpista, por criticar as manobras de manipulação de agricultores por grupos do próprio PT e por suas minguadas verbas? Vamos lá! Rotulem! Talvez o episódio sirva pra evidenciar até onde vai a sede de poder versus o interesse público.

Leitor(a) 1:
Um município precisa de uma equipe de engenheiros agrônomos concursados para atuar junto aos pequenos agricultores. Pelo menos é isso que cabe a uma secretaria de agricultura. A conservação das vicinais deve ficar ao encargo de alguém disponível que permanentemente fique trafegando pelas estradas sem que os agricultores precisem clamar pelos consertos. É desta maneira que as coisas funcionam na minha terra natal. Por aqui a estrada que vai para a fazenda do secretário está ótima!

Tibério Alloggio:
Curiosa essa mobilização entorno dos protestos dos trabalhadores rurais e das razões do secretário Delano Riker. O fustigador da prefeita Maria do Carmo e de seu gabinete, Evaldo Viana, de novo chutando números, desta vez para socorrer o Secretário, sem se perguntar (ou cobrar) como o vice-prefeito gastou os milhões destinados para essa secretaria durante dois anos.P ara o Carlos Pedro, criticar a “incompetência” da Semab é sinônimo de “golpismo”, pois temos que esperar o final de mandato para fazer balanços. Chega a chamar de incompetente o Livaldo Sarmento (subordinado ao secretario e que saiu faz tempo), pelo fracasso dessa secretaria.

[Clique aqui], para ler na íntegra o comentário acima.

De Evaldo Viana:
Tenho respeito pelo Sr. Servil Tibério Allógio, ainda que por vezes ele se esforce e se empenhe em corroer, erodir e esfiapar essa consideração. Faz uma defesa tão cega e despropositada de um governo sabidamente incompetente, reconhecidamente incapaz e notoriamente despreparado que chega ao ponto de sacrificar, em vão, a sua reputação pessoal. A acusação que me faz de “chutar números” do orçamento e da execução orçamentária, é leviana, é falsa e é irresponsável. Se o Sr. Tibério acredita mesmo na sua afirmação, o que não é verossímil, até porque estou convencido de que ele nunca manuseou uma Lei Orçamentária e jamais teve em suas mãos um relatório de execução orçamentária, está na obrigação moral de provar que fabriquei os números aqui postados.

Comentários

Anônimo disse…
Desculpe Evaldo pelo "chutar", foi erro meu. O que queria dizer era "soltar".
De todo modo a minha crítica ao seu comentário não foi por isso, ela veio logo depois, textualmente: "desta vez para socorrer o Secretário, sem se perguntar (ou cobrar) como o vice-prefeito gastou os milhões destinados para essa secretaria durante dois anos".

Tiberio Alloggio
Anônimo disse…
Claro que o modo como os números são 'soltos', sem qualquer interpretação que explique sua variação, faz da atitude de Evaldo leviana! Delano agradece. Viana posa de probo. Ouço.
Carlos Oliveria.
Anônimo disse…
Curioso ler uma frase como essa: "... Para o Carlos Pedro, criticar a “incompetência” da Semab é sinônimo de “golpismo”, pois temos que esperar o final de mandato para fazer balanços..." ainda mais vinda do Sr. Tibério...

Então quer dizer que toda aquela história de que criticar o governo da gente pelas suas incompetências era golpismo, cipoalismo e reacionarismo barato não vale mais?

Pois bem, se para avaliarmos uma administração qualquer tivermos que aguardar 4 anos, é melhor acelerarmos as tecnologias de criogenia e ou técnicas de yoga e exercícios de paciência.

Qualquer admnistrador minimamente consciente de seu papel e suas funções, público ou privado, precisa estabelecer metas e estipular parâmetros de análise para identificar através de balancetes (quinzenais, mensais, bimestrais, trimestrais, semestrais, anuais, etc..) como está se comportando a execução do que foi planejado, para consequentemente medir o desemepenho real e comparar com o planejado e aí, saber como é que está indo o seu trabalho.

Já soa redundante a história de falta de planejamento pra Santarém, pois os números (chutados ou medidos) mostram que se há uma coisa que não temos MESMO é planejamento e muito menos metas públicas. Leva-se nas coxas o respeito pelo dinheiro público e as praças continuam mais importantes que o esgoto... Nem se comenta a infantil briga por cargos (talvez nem tão infantil assim).

Pois bem, mais uma vez vemos aqueles que lamentam e se indiguinam com os prcedimentos se levantarem contra a mesquinharia política e ausência de resultados. Da mesma forma, observamos os defensores tradicionais justificando as ações do mesmo grupo político e se contradizendo quanto aos métodos.

Não creio estar muito enganado em relação às minhas idéias inicias de que há dois pesos e duas medidas ao se apontar erros.

De um lado a sempre "inteligente" e justa crítica da """esquerda""" que expõe as atitudes nefastas das oligarquias...bla bla bla... contra a classe operária... bla bla bla... em benefício próprio e manutenção do STATUS QUO.
Ocorre que quando um Não esquerdista tradicional, imediatamente taxado de direitista reacionário e golpista (ou no caso mocorongo de cipoalense) resolve fazer alguma crítica argumentada, é imediatamente rotulado, engarrafado, registrato e desqualificado como alguém interessado em manter seus privilégios (sic) em prol da ruína operária... Enfim... uma balela panfletária acadêmica e um belo exemplo de Onanismo intelectual.
Como não há Inmetro que de jeito nesse tipo de balança, vamos nos divertindo com os tortuosos e desesperados caminhos de explicar o óbvio.


A propósito, não posso deixar de recriminar aqui, por mínima coerência, aqueles que por insatisfação e falta de argumentos, desqualificaram o sr. Tibério pelo fato dele não ter nascido no Brasil e ou sugerir que retorne para onde veio.
Critiquem suas idéias e comentários sob a ótica ideológica e contestem sua peculiar tendência quase "materna" de não querer enxergar o que o "filho" faz de errado, ninando o rebento mesmo quando esse faz tolices.
Mas não caiam no erro de tentar diminui-lo por ser verde, italiano, apreciador de charutos ou bebedor de vinho. Isso não adiciona nada ao debate e só expõe xenofobias que jamais podem ser incitadas no Brasil.
Todos devem ser bem vindos nessa terra, sem distinções.