PT desde criancinha

Com jornalismo editorializado pró-Almir Gabriel - por engenho & arte do deputado eleito Lira Maia -, o SGC (Sistema Guarany de Comunicação) deve dar uma guinada nos rumos dos seus programas, digamos, mais políticos, a partir de hoje.

Lula, Ana Júlia e Maria deixarão de ser satanizados. Espaços latifundiários na rádio e TV serão abertos para assessores das três esferas governamentais.

Comentários

Anônimo disse…
É realmente acredito que a família Guarany realmente vai sentir muito a mudança drastica no governo do Estado, após 12 anos de tucanato... Agora eles vão ter que aceitar e se adaptar ao governo Federal, Estadual e Municipal do PT... Jorge de Carlos que continue preparando novas pautas para o Rádio Interativo a partir de hoje...
Anônimo disse…
Meio de Comunicação Social, perdeu a sua finalidade principal, qaundo concedido pelo governo,informação, lazer e entrenenimento. Passou a ser sobrevivência de seus proprietários. A GUARANY tem sido regra em atacar o PT e a Prefeitura, sem abrir mão, de contratar com a PMS.
Anônimo disse…
Milson e companhia sabem a onde a fome doi e com certeza saberao pular na hora certa. Quanto ao Jorge Carlos ele somente cumpre ordem dos patroes mais com certeza dara a mao a palmatoria e ira rezar a cartilha do PT.
Anônimo disse…
O Governo Lula (o Ministro Luís Gushiken) trava nesse momento uma batalha feroz com a Rede Globo de Televisão. Pela primeira vez, desde que se tornou uma rede nacional de televisão, a Rede Globo enfrenta o maior anunciante, o Governo – e pode perder.

A industria da televisão no Brasil se sustenta num princípio: a Rede Globo de Televisão tem 50% da audiência e 75% da receita publicitária. A “mini-revolução” que o Governo Lula pode provocar é fixar uma nova regra: a cada um segundo a sua audiência. E essa é a batalha que se trava agora.

Em nenhum outro Governo a Rede Globo trabalhou com um cliente tão generoso quanto no Governo Fernando Henrique Cardoso. Ou não foi o presidente Fernando Henrique quem, ao visitar o Projac, disse: “Eu me orgulho da Globo. Eu me orgulho do Brasil”, nessa ordem.

No Governo FHC, a Globo negociava individualmente com cada um dos anunciantes do Governo – Banco do Brasil, Caixa, Correios, distribuidora da Petrobrás. E como era uma rede amiga, irmã, camarada, e porque tem a maior audiência, conseguia dois favores especiais.

A Globo dava menos descontos aos anunciantes do Governo (e a cada um, um desconto diferente; e nem sempre o anunciante com maior volume recebia o maior desconto). E se beneficiava do direito de incluir o carater “político” na mídia: ainda que a audiencia não chegasse a 75%, era como se tivesse. Já que o Ministro Pedro Malan podia falar nos jornais da Globo quando bem entendesse (de preferência com a Miriam Leitão), a fidelidade da Globo ao Governo tinha um premio: ficar com 75% da receita do mercado, com 50% da audiência.

A “mini-revolução” que o Ministro Gushiken pretende fazer é a seguinte:

1) A verba do Governo vai ser distribuida segundo a audiência.
2) A Secretaria de Comunicação do Ministro Gushiken vai comprar toda a mídia de todos os órgãos do Governo.
3) Como é um unico comprador, ela vai poder negociar descontos maiores com as redes de televisão.
4) Vai criar o que chama de “cupom de desconto”. E transferir esse “cupom de desconto” a seus anunciantes: ao Banco do Brasil, Caixa etc. Quando forem negociar com uma rede, em cima da tabela da rede se aplicará o “cupom de desconto” que a Secretaria negociou para todos.
5) Obter o máximo de beneficio para uma verba que é pública.

A Globo argumenta que a política caracterizaria o que se chama de “bureau de mídia”. Essa é uma instituição que existe em países de clima temperado, acima do Equador, mas que, aqui, não floresceu – por causa da Globo. Nos “bureaux de midia”, os grandes anunciantes (Nestle, Shell) compram grandes volumes de mídia de uma vez só e reservam para seus produtos.

O Governo argumenta que não vai montar um “bureau de mídia”, porque não vai reservar espaço nenhum. Cada anunciante (Banco do Brasil, Caixa etc) vai negociar diretamente com a rede. O “cupom de desconto” --- segundo o argumento do Governo -- nada mais é do que o “clube do assinante” do jornal Globo: mostrou a carteirinha, tem desconto. E o que o Governo quer é ser o cliente do Blockbuster: alugou tres filmes, tem direito a mais um. Alugou um, não tem.

No momento, a Globo está isolada. As outras redes parecem gostar da nova política, é óbvio. Com ela, se tornam mais competitivas. E, inspirados pelo Governo, quem sabe os grandes anunciantes privados não fazem o mesmo ? As outras redes sempre disseram que não podiam competir com a Globo, porque a Globo ficava com a parte do Leão. Agora, veremos …

A Globo resiste, mas em termos. A direção comercial da Globo escreveu cartas muito gentis à Secretaria de Comunicação; a batalha se trava em termos elevados. Nas primeiras escaramuças para discutir a tabela com novos números, a Globo só concordou em dar descontos muito baixos – segundo a avaliação da Secretaria --, em programas vespertinos, de baixa audiencia.

-- E se a Globo retaliar editorialmente ?, alguém perguntou.
-- Não acredito, respondeu um alto funcionário da Secretaria, que não quis se identificar. E a Globo também não está no azul, disse.
Anônimo disse…
Falando em Rede Globo, desde o surgimento do dossiê contra os tucanos diariamente esse tema era tratado no JN principalmente às vésperas e após 1º turno cujo fato foi mais importante que o acidente da Gol com 154 pessoas a bordo, segundo o Carta Capital. Hoje após eleições ganha expressivamente por Lula, o JN sequer citou os novos rumos das investigações da PF como surgimento de falso laranja, etc. deixando bem clara as intenções da Globo com as batidas diárias no tema no seu JN: tentar derrubar a candidatura Lula, ironicamente o feitiço virou contra o feiticeiro pois Lula só cresceu e Alckmin só caiu. Viva o povo brasileiro de "olhos abertos para a mídia"!!