Ímpeto hostil

Do professor Romy Eduardo Castro, sobre a nota Cores e democracia:

O que se tem visto nos últimos dias é uma campanha marcada pelos posicionamentos extremados. Saiu-se do campo das ideologias e do debate de idéia para o "pega pra capar" radical e violento (ainda que nas palavras). Não se pode construir uma democracia séria sem o contraponto, sem a oposição, sem a crítica... isso não significa legitimar a ofensa, a agressão e outras reações, digamos, pouco democráticas. O eleitor já está cansado de tantas acusações e insinuações de parte a parte. Chega a dar ojeriza assitir TV, escutar rádio ou ligar o computador.

Isso não faz parte do "jogo democrático". Tanto no plano federal quanto estadual é preciso conter o ímpeto hostil até mesmo para não inviabilizar o apoio que vai garantir a governabilidade. Eleitos e derrotados não podem "assoberba-se" pela vitória ou humilhar-se pela derrota. Precisam é construir, juntos, um país melhor. Sem paixões ou cores.

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