Cores e democracia

Do pedagogo Dayan Serique, de Itaituba, sobre o post O poder econômico sustenta...:

Meu amigo Everaldo Cordeiro, este debate de escolha de candidaturas não pode ser regido pela paixão petista que toma conta de suas palavras, nem por suas ironias e um certo ar de preconceito que você usa quando utiliza expressões do tipo, dondocas e mauricinhos. Estamos em uma democracia e cada um é responsável pelo seu voto, independente da situação econômica. Votar é um ato individual e vencedores e vencidos fazem parte do processo político eleitoral.Lula ou Alckmin quem vai perder e quem vai ganhar?

Quem vai decidir isso são os eleitores, ricos, pobres, brancos, negros, sojeiros, ongueiros, etc. Todos têm direito de ter seus candidatos e de acreditar neles.Precisamos aprender a ter tolerância política e percebermos que não somos o dono da verdade, que não somos 100%. O que seria do vermelho se não existisse o amarelo? Viva a diferença, viva a democracia!!!

Comentários

Anônimo disse…
O que se tem visto nos últimos dias é uma campanha marcada pelos posicionamentos extremados.
Saiu-se do campo das ideologias e do debate de idéia para o "pega pra capar" radical e violento (ainda que nas palavras).
Não se pode construir uma democracia séria sem o contraponto, sem a oposição, sem a crítica... isso não significa legitimar a ofensa, a agressão e outras reações, digamos, pouco democráticas.
O eleitor já está cansado de tantas acusações e insinuações de parte a parte. Chega a dar ojeriza assitir TV,escutar rádio ou ligar o computador. Isso não faz parte do "jogo democrático".
Tanto no plano federal quanto estadual é preciso conter o ímpeto hostil até mesmo para não inviabilizar o apoio que vai garantir a governabilidade.
Eleitos e derrotados não podem "assoberba-se" pela vitória ou humilhar-se pela derrota. Precisam é construir, juntos, um país melhor. Sem paixões ou cores.
Anônimo disse…
Concordo com o comentário do professor Romy, mas acho que essa Polarização eleitoral está muito longe de ser extinta do modus operandi dos nossos políticos.
É importante observar que essa prática não é privilégio da direita.No pleito eleitoral desse ano Heloísa Helena mas parecia Heinrich Kramer, célebre escritor do Malleus Maleficarum,livro que foi utilizado como uma espécie de manual dos inquisidores da idade média.Com um discurso conservador pseudo-moralista, ela tentava demonizar Lula "tranca-rua",dividindo o cenário político em Anjos e Demônios e ao mesmo tempo se aliando junto aos "paladinos da ética parlamentar".
Quem perde com isso,somos nós eleitores,que também somos contaminados por esse processo de segregação política.