Parintins, no Amazonas, é a primeira cidade no mundo a ter internet a partir da combinação do uso de satélite e de uma nova tecnologia de banda larga sem fio (conhecida pela sigla WI-MAx).
“As outras experiências com WI-MAx estão sendo desenvolvidas em países onde já existe rede de fibra ótica”, informou hoje em entrevista à Radiobrás o gerente de Tecnologia de Operações da Embratel no Amazonas, Rômulo Luiz Lobato Rodrigues.
Três escolas municipais e uma unidade de saúde já estão com acesso à chamada internet rápida, sem uso de fios para conexão. A Fundação Bradesco capacitou 24 professores para trabalharem com os 30 computadores instalados nessas escolas, que beneficiarão cerca de 1.500 estudantes.
O Programa Telemedicina da Amazônia, coordenado pela Universidade Estadual do Amazonas em parceria com a Universidade de São Paulo, o Sistema de Proteção da Amazônia e o Conselho Federal de Medicina instalou no posto de saúde da cidade uma micro-câmera para exames médicos e uma câmera para videoconferências conectadas à internet.
Essa conexão permite que especialistas dos grandes centros auxiliem à distância os médicos locais no diagnóstico e tratamento de doenças.
A transformação de Parintins em uma “cidade digital” é fruto de uma parceria entre as empresas Intel (maior fabricante mundial de microprocessadores de computador), Embratel, Cisco (fabricante de roteadores - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes de grande porte) e Proxim (fabricante do equipamento WI-MAx), além da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e da Prefeitura de Parintins.
Funcionamento
De acordo com Rodrigues, o funcionamento do sistema pode ser explicado da seguinte forma: o sinal digital de internet (tecnologia WI-Max) é distribuído via satélite pela Embratel à sua estação receptora em Parintins. De lá, ele é irradiado sobre a cidade e captado por pequenos equipamentos (do tamanho de um livro) instalados nas três escolas e na unidade de saúde.
“Usamos tecnologia WI-Max para a cobertura metropolitana e tecnologia WI-Fi para a cobertura predial”, detalhou Rodrigues. “As duas são sem fio. A diferença é que a WI-Max cobre um raio de 40 quilômetros, enquanto que a WI-Fi tem raio de 200 metros. Além disso, a banda da WI-Max é três vezes maior (oferece mais capacidade de transmissão de vídeo, imagem e voz)”.
Rodrigues explicou que o uso da tecnologia WI-Fi é necessário para que o sinal chegue ao usuário final porque ainda não existem computadores com tecnologia WI-MAx disponíveis no mercado. “É uma tecnologia que está em fase de homologação. O projeto de Parintins é um teste mundial do conceito dela em campo”, disse.
“As outras experiências com WI-MAx estão sendo desenvolvidas em países onde já existe rede de fibra ótica”, informou hoje em entrevista à Radiobrás o gerente de Tecnologia de Operações da Embratel no Amazonas, Rômulo Luiz Lobato Rodrigues.
Três escolas municipais e uma unidade de saúde já estão com acesso à chamada internet rápida, sem uso de fios para conexão. A Fundação Bradesco capacitou 24 professores para trabalharem com os 30 computadores instalados nessas escolas, que beneficiarão cerca de 1.500 estudantes.
O Programa Telemedicina da Amazônia, coordenado pela Universidade Estadual do Amazonas em parceria com a Universidade de São Paulo, o Sistema de Proteção da Amazônia e o Conselho Federal de Medicina instalou no posto de saúde da cidade uma micro-câmera para exames médicos e uma câmera para videoconferências conectadas à internet.
Essa conexão permite que especialistas dos grandes centros auxiliem à distância os médicos locais no diagnóstico e tratamento de doenças.
A transformação de Parintins em uma “cidade digital” é fruto de uma parceria entre as empresas Intel (maior fabricante mundial de microprocessadores de computador), Embratel, Cisco (fabricante de roteadores - equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes de grande porte) e Proxim (fabricante do equipamento WI-MAx), além da Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e da Prefeitura de Parintins.
Funcionamento
De acordo com Rodrigues, o funcionamento do sistema pode ser explicado da seguinte forma: o sinal digital de internet (tecnologia WI-Max) é distribuído via satélite pela Embratel à sua estação receptora em Parintins. De lá, ele é irradiado sobre a cidade e captado por pequenos equipamentos (do tamanho de um livro) instalados nas três escolas e na unidade de saúde.
“Usamos tecnologia WI-Max para a cobertura metropolitana e tecnologia WI-Fi para a cobertura predial”, detalhou Rodrigues. “As duas são sem fio. A diferença é que a WI-Max cobre um raio de 40 quilômetros, enquanto que a WI-Fi tem raio de 200 metros. Além disso, a banda da WI-Max é três vezes maior (oferece mais capacidade de transmissão de vídeo, imagem e voz)”.
Rodrigues explicou que o uso da tecnologia WI-Fi é necessário para que o sinal chegue ao usuário final porque ainda não existem computadores com tecnologia WI-MAx disponíveis no mercado. “É uma tecnologia que está em fase de homologação. O projeto de Parintins é um teste mundial do conceito dela em campo”, disse.
Fonte: Agência Brasil
Comentários
Eu quero ver imitar algo realmente relevante para o bem da população!
Tomara que não venham com aquele papo de que tecnologia mata a cultura!
Mas já existe muitas outras cidades no Brasil avançando nesse sentido. O melhor exemplo brasileiro de cidade digital é Piraí, no Rio de Janeiro. Para conhecer segue o link: http://www.piraidigital.com.br/
O que seria interessante saber é se no caso de paratins o sinal wi-max é livre para outros pontos públicos que não sejam só os serviços governamentais.
Belterra está mais avançada nesse sentido porque já tem um Telecentro Público com mais de 20 computadores implantado. O acesso e a capacitação da população local é livre. O Casa Brasil, como é chamado, foi implantado na parceria com a Prefeitura Municipal, o Governo Federal e o Projeto Saúde e Alegria.
Parece que até comunidades da zona rural de Belterra já tem também telecentros com acesso à internet implantados por essa ONG enquanto que nos bairros de nossa cidade não se vê nenhum ponto de acesso público. Os que tem são implantados também por ONGs como o Projeto Puraqué, a estação digital muiraquitã do GDA, etc.
A questão da Inclusão Digital ainda não entrou como prioridade na pauta das políticas públicas. E com certeza o acesso da população às novas tecnologias de informação e comunicação é uma alvanca importante para o desenvolvimento.
Belterra está mais avançada nesse sentido porque já tem um Telecentro Público com mais de 20 computadores implantado. O acesso e a capacitação da população local é livre. O Casa Brasil, como é chamado, foi implantado na parceria com a Prefeitura Municipal, o Governo Federal e o Projeto Saúde e Alegria.
Parece que até comunidades da zona rural de Belterra já tem também telecentros com acesso à internet implantados por essa ONG enquanto que nos bairros de nossa cidade não se vê nenhum ponto de acesso público. Os que tem são implantados também por ONGs como o Projeto Puraqué, a estação digital muiraquitã do GDA, etc.
A questão da Inclusão Digital ainda não entrou como prioridade na pauta das políticas públicas. E com certeza o acesso da população às novas tecnologias de informação e comunicação é uma alvanca importante para o desenvolvimento.
O Senhor dos Bordéis
O que está acontecendo em Parintis é novo, é bom, é real, mas não é "inclusão digital".
"Inclusão digital" começa com inclusão social e esta com a erradicação do analfabetismo. Ou alguém acha que pra usar um computador (ou ser incluído) não é preciso saber ler?
Tem muita gente aí "usando o computador" só pra acessar site pronográfico e "joguinhos" mas não sabe escrever um texto básico no word (ou similar).
O que está acontecendo em Parintins não é inclusão digital mas o teste de uma tecnologia barata, acessível, que elimina gargalos e deve ser copiada SIM. Santarém não só pode como DEVE copiar a iniciativa sem ser taxada de pirata.
Em tempo: A cidade de Sud Menucci (acho que é assim que se escreve) no interior de SP já disponibiliza acesso sem fio e GRATUÍTO para toda sua população (mas não é WI-MAX).
Não assino meus comentários pra não ser enquandrado como partidário disto ou daquilo.
Assim, através de uma conjugação de tecnologias wireless, é possível atingir-se um grau de conectividade pleno a um custo mínimo! Agora, se somente isso (oferecer acesso à internet) constitui ou não inclusão digital, como também foi levantado nos outros comentários, é uma questão bastante pertinente. De que adianta acesso a internet para pessoas que não sabem interpretar um texto como esses que pipocam aqui no blog todo dia? Vão ser simplesmente mais massa usuária dos orkuts/chats da vida?