Resposta dada por leitor(a) que não se ifentificou ao comentário E os riquinhos das ONGs, de Arthur Pereira dos Santos:
Desculpe Arthur, mas me permita esse desabafo. Sei que sapos são coisas difíceis de serem engolidos, e entendo a sua dificuldade em fazê-lo, principalmente agora depois da recuada das multinacionais da soja. Mas querendo ou não, esse “movimento” de adesivos e passeatas, nunca existiu. Foi um grupo de sojicultores, liderado por grileiros, apoiado por setores empresariais e midiáticos santarenos, que tentaram fazer campanha de mobilização, promovendo badernas, provocações e ameaças. O resultado foi o seu próprio fracasso, e o fracasso de seus patrocinadores.
Agora não venha com essa do Protocolo de Kyoto, pois foram e são inúmeras as manifestações do movimento ambientalista, nacional e internacional, incluso Greenpeace contra o Governo dos Estados Unidos para que assine o acordo, talvez o senhor devesse se informar melhor antes de lançar acusações à toa. Que eu saiba sojeiros nenhum se manifestou ou protestou a favor do protocolo de Kyoto. Quando sojeiro protesta e bloqueia ruas é para proteger seu próprio bolso e “sempre para pedir” dinheiro do governo. Sobre a produção de soja nos Estados Unidos, o Senhor, que deve ser bem próximo da Cargill (americana), deverá saber que lá não se produz soja em florestas, que, aliás, são muito bem conservadas.
O Brasil, hoje segundo maior produtor do mundo, e será o primeiro nos próximos quatro anos, sem precisar destruir seu patrimônio florestal.
Desculpe Arthur, mas me permita esse desabafo. Sei que sapos são coisas difíceis de serem engolidos, e entendo a sua dificuldade em fazê-lo, principalmente agora depois da recuada das multinacionais da soja. Mas querendo ou não, esse “movimento” de adesivos e passeatas, nunca existiu. Foi um grupo de sojicultores, liderado por grileiros, apoiado por setores empresariais e midiáticos santarenos, que tentaram fazer campanha de mobilização, promovendo badernas, provocações e ameaças. O resultado foi o seu próprio fracasso, e o fracasso de seus patrocinadores.
Agora não venha com essa do Protocolo de Kyoto, pois foram e são inúmeras as manifestações do movimento ambientalista, nacional e internacional, incluso Greenpeace contra o Governo dos Estados Unidos para que assine o acordo, talvez o senhor devesse se informar melhor antes de lançar acusações à toa. Que eu saiba sojeiros nenhum se manifestou ou protestou a favor do protocolo de Kyoto. Quando sojeiro protesta e bloqueia ruas é para proteger seu próprio bolso e “sempre para pedir” dinheiro do governo. Sobre a produção de soja nos Estados Unidos, o Senhor, que deve ser bem próximo da Cargill (americana), deverá saber que lá não se produz soja em florestas, que, aliás, são muito bem conservadas.
O Brasil, hoje segundo maior produtor do mundo, e será o primeiro nos próximos quatro anos, sem precisar destruir seu patrimônio florestal.
Comentários
Desde 2004 a Comissão de Direitos Humanos da Ordem vem acompanhando o sofrimento da população amazônida em decorrência do avanço de grandes áreas de cultivo de soja, explorada por plantadores oriundos especialmente da região sul do Brasil.
Em parceria com o Ministério Público Federal, a OAB tem denunciado, aos organismos internacionais e aos órgãos do Governo federal e estadual, que grande parte das terras utilizadas para o plantio decorrem de grilagem, e alertou para o efeito devastador da exploração da soja na Amazônia sobre o meio ambiente.
A moratória anunciada pelas indústrias e exportadores que tem a soja como matéria prima representa um grande avanço e o reconhecimento da luta dos ambientalistas, dos amazônidas e de todos aqueles que amam e respeitam de verdade, o povo amazônida.
Como forma de destacar a importância da luta e perseverança na defesa do meio ambiente, a OAB/PA concedeu à FRENTE DE DEFESA DA AMAZÔNIA, através do Pe. Edilberto Sena, o Prêmio José Carlos Castro de Direitos Humanos de 2005.
Segundo a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA, Mary Cohen, "apesar do avanço, muito ainda precisa ser feito, pois entendemos que não há, na Amazônia, soja legal, já que a mesma, para a região, onde o solo tem peculiaridades específicas, o efeito do cultivo da soja poderá transformar a Amazônia num grande deserto e não é esse o legado que queremos deixar para as futuras gerações".
Só se for as poucas florestas que sobraram...
Não sei se o amigo Jeso sabe, mas da cobertura florestal dos EUA, pouco sobrou. Se duvida, pesquise! Então, não adianta falar que eles são responsáveis e que cuidam das suas florestas, pois, eles cuidam do resto, do pouquinho de verde que sobrou. O Brasil, que você critica, ainda mantém mais da metade da sua cobertura florestal.
Bem, para me despedir, gostaria de parabenizá-lo pelo blog. É, realmente, uma boa iniciativa.