E os riquinhos das ONGs?

Comentário à nota "Desgrudem os adesivos" feito Arthur Pereira dos Santos:

Preservar a natureza e explorá-la podem coexistir. O que não pode é alguns desmatarem impunemente ou vivermos em uma cidade empobrecida com tantos recursos vegetais e minerais. Temos que saber explorar hoje, já, nossas florestas, com sapiência. Chamam de riquinhos os cidadãos que colocam adesivos (Fora Greenpeace) e os riquinhos patrocinados pelas ongs que fazem baderna? Chamam o Greenpeace de defensor da natureza e do mundo. Como eles deixam os EUA serem os maiores produtores de soja e os maiores poluidores do mundo? Como deixam os EUA não cumprirem o protocolo de Kyoto a favor do meio ambiente?

Pois é, e ainda dizem que os cidadaos pobres de Santarém foram as ruas a favor de Greanpeace! Fala sério. O que vejo são adesivos e passeatas Fora Greanpece. Independentemente disso tudo. Por favor, alguém me de uma sugestão de modelo econômico que por favor tire Santarém dessa miséria. Que faça circular dinheiro e renda na nossa querida Pérola do Tapajós para que ao menos possamos viver e gozar de umas poucas ruas asfaltadas, de shoppings, de parques e bosques, de uma fauna e flora preservada e explorada corretamente.

Espero respostas.

Comentários

Anônimo disse…
Caro Artur
Você deve ter chegado atrazado, mas antes deixa eu lhe fazer uma pergunta: Quem os USA obedecem?, invade Paises, mata inocentes, incentiva violencia, mente pra ONU, alias nao está nem ahi pra ONU.
Agora voltando as suas considerações. O povo se mobilizou sim, so o senhor quem nao viu. parece que o senhor viu so os barulhentos e violentos sojeiros, naturalmente por ter mais poder de dinheiro e ainda apoiado por uma "midia" alienada.

Quanto a sugestão, nao ha esses grandes mistérios, basta que o Administrador publico nao inverta as priorides, por exemplo: consiga recursos para construir um terminal Rodo-fluvial ao inve´s de viaduto; barganhar a construção e um terninal aeroportuario minimamente decente, onde se possa dar as minimas condições para quem chega e para quem sai; atraia investidores afinados com a vocação do nosso Municipio - TURISMO E VERTICAIZAÇÃO DA AGRICULTURA - e antes de asfaltar as ruas, construir os shoppings, parques e bosques, faça uma coisa elementar, consiga com um deputado, uma emenda e faça o saneamento basico. parece ser um bom começo.
Anônimo disse…
Caro Artur:

Não deixe as suas angustias serem entendidas como ignorância, até por que quem hoje consegue acessar a internet não pode afirmar desconhecer a realidade. As pessoas que colocaram os adesivos nos carros externaram não só o seu repúdio quanto ao Greenpeace. Externaram a sua forma de vê o mundo e as pessoas. Externaram o preconceito; a intolerância; xenofobia e isso é sim intolerável. Procure lê um pouco mais sobre o contexto internacional, sobre os tratados e os acordos. Ao ler você poderá saber, por exemplo, que os EUA realmente não assinaram o tratado de KIOTO, mas que vários estados, entre eles a California (que sozinha representa a oitava economia do mundo)afirmaram que cumprirão as metas do tratado, e tudo isso em função da consciência das pessoas, educação para ser mais claro e que nós brasileiros apresentamos a proposta de MDL (mecanismos de desenvolvimento limpo). A sua miopia para o mundo não permite ver Santarém dentro de um contexto regional, nacional e mundial. Leia mais e converse com os contrários. Isso ajudará a melhorar a sua "miopia".
Anônimo disse…
Sabe-se que o turismo é uma força motriz poderosa para alavancar a economia e potencial para essa atividade temos de sobra, tanto pelos aspectos da natureza (praias, florestas, regiões de várzea, savana, etc), comos pelo aspectos humanos, manifestados por hábitos, costumes, cultura, folclore, etc. A Amazônia, da qual Santarém faz parte, é caracterizada por uma imensa floresta que, por obra do Criador, é capaz de se auto-sustentar em um solo extremamente pobre (tecnicamente, latossolo distrófico amarelo). A implantação de uma monocultura, como a soja, é inviável por destruir a floresta e com ela nosso potencial para o turismo, para o nosso desenvolvimento. Logo, caro Arthur, "preservar a floresta e preservá-la podem coexistir", mas não com a soja. Como desenvolver a região? Simples: invista-se em educação. Assim, o povo será capaz de escolher melhor seus representantes, reinvidicar seus direitos de maneira mais eficiente, contribuir para o desenvolvimento da região, etc, etc, etc. E antes que eu esqueça, um povo educado não se deixa influenciar por um falso patriotismo estampado sob dizeres como "Fora Greenpeace!"