Candidatos da região - Perfil 3

Laudenor Albarado, Deputado federal pelo PT do B

Idade: 49 anos

Ocupação: Professor de ensino médio

Patrimônio declarado: R$ 359.000,00
Casa de alvenaria = R$ 60.000,00
Casa de alvenaria = R$ 140.000,00
Duas motos YBR Yamaha = R$ 12.000.00
Uma casa de madeira = R$ 40.000,00
Uma construção para apartamento = R$ 100.000,00
Uma lancha de alumínio = R$ 7.000.00

Valor máximo de gastos: R$ 100 mil

Obs.: Ex-vereador, Laudenor Albarado só não foi reeleito em 2004 por causa do coeficiente eleitoral. Obteve 2.351 votos. Por muitos anos comandou o PV em Santarém.

Comentários

Anônimo disse…
Outro caso de "Verde de Lojas de Conveniências".
Perdeu o aluguel do PV, por uma briga com o grupo Jatene-Almir, que não engoliu o apoio do Laudenor ao grupo do Antonio Rocha nas eleições municipais.
Por isso sofreu persecução política do grupo dos cipoalenses e de seu Líder em particular.
Foi adepto da teoria idiota da "internacionalização da Amazônia", e enquanto vereador Verde, só baixou a porrada em ONGs e Movimentos Sociais e Ambientalistas (tal e qual o Valdir Matias).
Agora, aparece de volta em mais um Partido de Aluguel, em busca de visibilidade. Mas para que?
Jota Ninos disse…
Conheci Laudenor Albarado sendo meu professor de português no Rodrigues dos Santos assim que cheguei em Santarém (1978).
Espirituoso e com um jeito amalucado, foi conquistando espaços políticos e acbou sendo eleito em 1984, o primeiro presidente da antiga Assoprosan - Associação dos Professores de Santarém, hoje Sinprosan. Na época, por causa de suas propostas confusas, acabou sendo tirado da presidência na primeira votação, após a criação da entidade sindical.
Mesmo assim continuou com um discurso sem nexo, estilo Raul Seixas misturado com Zé Ramalho. Declarava sempre ser envolvido com a parapsicologia e realmente vivia num mundo além de Santarém...
Até meados dos anos 1980, participava de reuniões secretas de um grupo de intelectuais marxistas que se juntavam numa livraria da cidade, até resolver se filiar ao PSB para concorrer ao seu primeiro mandato eletivo em 1992 quando ficou apenas com a suplência para vereador, mas acabou ganhando como compensação a Secretaria Municipal de Cultura, na administração de Ruy Corrêa até o prefeito se filiar no PMDB de Jáder.
Foi quando PT e PSB decidiram sair do governo e Laudenor também assinou o documento de renúncia (num momento em que estava fora de si, talvez por uns golezinhos de álcool a mais) fato do qual se arrependeu no dia seguinte, como confidenciou a um amigo comum entre nós.
Desde então teve uma vida de altos e baixos na política: em 1996 foi eleito vereador pelo PSB, apoiando Maria do Carmo (PT); em 1998, se não me falha a memória, tentou uma candidatura a deputado federal, que foi impugnada por falta de documentação; reeleito na campanha seguinte (2000), já pelo PPS, apoiou Benedito Guimarães; em seguida, quase no final do mandato, saiu para o PV e tentou ser deputado estadual em 2002, com expressiva votação, mas ficou apenas na suplência; Em 2004, perde o comando do PV e não consegue fazer a coligação para garantir sua reeleição a vereador.
Agora tenta mais uma candidatura fadada ao fracasso numa das siglas de aluguel mantidas há anos pelo PSDB no Pará.
Quem sabe sejá esse o triste fim do doce lunático Laudenor... Albarado?