Cooperativismo e preconceito

Comentário do leitor que se assina Nuranda, sobre a nota Cooperativismo nas casas rurais, de autoria do padre Edilberto Sena:

Realmente, o cooperativismo é a melhor solução de aliar desenvolvimento coletivo às regras capitalistas. Inclusive, ouvi estas afirmações em uma palestra do atual ministro da Agricultura que era presidente da associação internacional de cooperativas... Mas não é este o caso.

Entretanto, o Sr. levantou uma questão MUITO polêmica e perigosa, que é a adaptação da cultura dos descendentes indígenas ao modelo capitalista. A polêmica fica em torno da ratificação de um preconceito antigo e que, inclusive, os atuais sojeiros tem utilizado de maneira agressiva e absurda como já publicado anteriormente, inclusive neste Blog.

A idéia de não se adequar ao modo de trabalho da sociedade de um modo geral é diretamente associado a adjetivos pejorativos. (...)

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Comentários

Anônimo disse…
Considero infeliz o comentário do padre Edilberto Sena ao justificar a falta de adequação ao cooperativismo com as raízes indígenas.

O Índio e o Negro no Brasil sempre passam pela imagem do bom selvagem e acabam sendo tachados de preguiçosos e "inadequados" ao trabalho e à prosperidade. A herança cultural não impede que as pessoas assimilem um determinado tipo de comportamento ou interesse. Além do mais, os nossos agricultores como os da região do mojuí e demais áreas do planalto devem ter maior percentual de ascendência nordestina do que indígena.