O Ministério Público Federal enviou ofícios para a Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e à Prefeitura de Santarém solicitando reforço de segurança para as manifestações do Dia do Trabalhador, 1° de maio.
Os procuradores da República no município, Renato Rezende Gomes e Felipe Fritz Braga, demonstram preocupação com a informação de que estão programadas para o mesmo dia tanto passeatas dos movimentos populares quanto de madeireiros, pecuaristas e sojeiros.
"Receia-se que o clima que impera diante de interesses opostos importe em violência, confronto no espaço público", assinalam os ofícios encaminhados no dia 28 de abril às autoridades de segurança da região.
As duas manifestações programadas para o mesmo horário - 15h - vão reunir manifestantes com reivindicações e preocupações diametralmente opostas. De um lado, trabalhadores urbanos e rurais e ativistas de ONGs, que defendem os direitos de ribeirinhos e discordam da implantação de monoculturas na região.
Do outro, produtores rurais, plantadores de soja, madeireiros e pecuaristas que acusam as ONGs de atenderem a interesses internacionais obscuros e defendem a produção agrícola. O embate, entre duas propostas de desenvolvimento para a Amazônia, têm tomado as ruas de Santarém na forma de adesivos que pedem a expulsão do Greenpeace da região.
Do lado oposto, entidades populares pedem o controle sobre o avanço da soja e da extração madeireira. Por isso o pedido de segurança e atenção reforçada para as manifestações de 1º de maio.
Os procuradores da República no município, Renato Rezende Gomes e Felipe Fritz Braga, demonstram preocupação com a informação de que estão programadas para o mesmo dia tanto passeatas dos movimentos populares quanto de madeireiros, pecuaristas e sojeiros.
"Receia-se que o clima que impera diante de interesses opostos importe em violência, confronto no espaço público", assinalam os ofícios encaminhados no dia 28 de abril às autoridades de segurança da região.
As duas manifestações programadas para o mesmo horário - 15h - vão reunir manifestantes com reivindicações e preocupações diametralmente opostas. De um lado, trabalhadores urbanos e rurais e ativistas de ONGs, que defendem os direitos de ribeirinhos e discordam da implantação de monoculturas na região.
Do outro, produtores rurais, plantadores de soja, madeireiros e pecuaristas que acusam as ONGs de atenderem a interesses internacionais obscuros e defendem a produção agrícola. O embate, entre duas propostas de desenvolvimento para a Amazônia, têm tomado as ruas de Santarém na forma de adesivos que pedem a expulsão do Greenpeace da região.
Do lado oposto, entidades populares pedem o controle sobre o avanço da soja e da extração madeireira. Por isso o pedido de segurança e atenção reforçada para as manifestações de 1º de maio.
Fonte: Procuradoria da República/Pará - Helena Palmquist
Comentários
Esta questão tem que ser resolvida em outra instância, não a do enfrentamento na rua numa data tão vilipendiada pelo Establishment que nos domina.
Leiam: "America's Secret ", de Anthony C. Sutton, publicado pela Liberty House Press, 1986.