Cosanpa: geólogo faz réplica ao padre

Réplica de Jubal Cabral Filho à nota Cosanpa: padre contesta geólogo, de Edilberto Sena:

Padre Edilberto, eu nunca sequer imaginei que a Cosanpa fosse competente. Nunca afirmei isto na minha escrita. Prova está na "profundidade misturada com vazão" da sua nota, para enganar os leigos.

Afirmo, com todas as letras, que a prefeitura é incompetente para planejar e administrar qualquer órgão, seja ele público, autárquico ou particular! Tenho provado isto continuamente!

Também devemos aceitar que a Cosanpa continue com a concessão? Sim e Não! Ponto.O resto, aí meu caro padre, eu não sou bonzinho a ponto de detalhar como fazer isto.

Sou um consultor e enganado pelo secretário de Planejamento, portanto se quiserem me contratar para realizar a consultoria, eu faço, mas não vou, nem em nome do meu amor por Santarém, fazer caridade pra Governo nenhum.

Como você e o Dilaelson afirmam: Água tem e muita. E perceba que eu determino para que se façam estudos específicos e, a partir destes, se planeje o que se vai fazer. Não adianta fazer acordos ignóbeis atualmente sem conhecer o que teremos.

Medida judicial? Bom, neste campo tenho que pedir o auxílio de juristas competentes, porque o universo jurídico é imenso. Só acho que qualquer medida judicial vai interromper o abastecimento precário na cidade.

É isso que queremos?A história que nos contou sobre o acordo com a Cosanpa é o retrato fiel do descompromisso que o Estado do Pará sempre teve conosco. E sempre digo pra todos que sou primeiro santareno e depois paraense!

Existem caminhos sim, mas aí é outra conversa. E, como tenho filhas pra sustentar, só dou as coordenadas exatas mediante contrato de prestação de serviços.

Como disse no artigo "a Prefeitura tem que ter a capacidade de procurar uma empresa ou um profissional que aponte caminhos, critérios e parâmetros para auxiliar a administração municipal a implementar um sistema de gestão, que vise aprimorar a qualidade e a quantidade deste líquido precioso".

Mas dizer que o "mandato da prefeita agora é provar que é democrático e popular" e que "aguardamos uma consulta popular por voto e não decisões de gabinete" é acreditar mais ainda em milagres de confiança exagerada, não é, mano?

O acordo já foi feito, padre. Com ou sem a sua bênção!

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