Soja e destruição

Quem se der ao trabalho de examinar sucessivas imagens de satélites que captam fontes de calor, não terá dúvida: é de fogo a rota de expansão da soja na Amazônia. Enquanto o desmatamento na região diminuiu 31% do verão de 2004 para o verão de 2005, os focos de queimadas cresceram 1%.

A discrepância já é um paradoxo. Mas há outro, muito mais grave: enquanto em Mato Grosso houve uma diminuição de 34% nas queimadas, em todos os Estados que fazem divisa com o maior produtor de soja do mundo, as taxas foram positivas. (...)

A análise acima é do jornalista santareno Lúcio Flávio Pinto no artigo Trilha de fogo: a rota da soja. [Clique aqui para ler o artigo na íntegra].

Comentários

Oi pessoal do blog!
tenho mais uma dica sobre o assunto. É um trabalho de uma colega, Daniel Cohenca. Segue mais informacoes abaixo:

Trabalho relaciona a agricultura mecanizada com o aumento no desmatamento no norte da Rodovia BR163
O Servidor do IBAMA Daniel Cohenca, responsável pelo monitoramento e controle da Floresta Nacional do Tapajós, defendeu uma monografia na Universidade Federal de Lavras no dia 13/12/05 na qual demonstra através de análises de imagens de satélite que a agricultura mecanizada foi o maior fator de aumento do desmatamento em áreas florestais na região de Santarém e Belterra. Diferentemente do que muitos acreditavam de que a agricultura mecanizada não era diretamente responsável por desmatamentos em áreas de floresta nativa, ele encontrou que, na região, a monocultura de grãos foi responsável por 61% dos desmatamentos em áreas de floresta primária.


A integra do Trabalho está disponível para download neste link:entre em www.ibama.gov.br/flona_tapajos, clique em NOTÍCIAS e na notícia: Trabalho relaciona a agricultura mecanizada ...