Poesia

Verde calmo

Quem é que aceita calado,
Todo mal que alguém lhe faz?
Quem consente silencioso
Sem nunca olhar pra trás?

Beija a areia branca da praia
Alimenta toda a terra...
Ninguém sabe onde inicia,
nem tampouco onde se encerra.

Verde calmo e silencioso
desce o lindo Tapajós.
Parece que tem segredos
que não quer contar pra nós.

O rio não é velho,
Nem tampouco uma criança.
Ele nunca se repete
E também nunca se cansa

A luta prateada
e relâmpagos vermelhos
são pedaçoes de espelhos
Boiando nas ondas do rio

É o olho de Deus olhando por nós
É o olho dos homens para salvar o
Tapajós

Verde calmo silencioso
desce o lindo Tapajós!
Parece que tem segredos
que não quer contar pra nós.

----------

De Magnólio de Oliveira, musicado por Chico Malta.

Comentários

Unknown disse…
Tô passando nos links e amigos prá desejar um Feliz Natal.Como voce está nas duas paradas,receba um abraço.E,claro,estenda-o e os votos,ao Careca mais luzidio e cheiroso do Oeste.