Pensata

E o Quico?

Eduardo Dourado (*)

Ontem eu entrei no blog do Jeso e achei o texto que o Cordeiro postou, depois achei o do Anderson. É Anderson, conforme o texto do Cordeiro, nós somos irmãos no descontentamento. Será que a poluição sonora virou “companheira”?

O mundo anda invertido. Ou será que somos nós? O pior é que quando se crê em alguma coisa, essa coisa passa a existir.

Do lado de casa tem uma igreja que funciona de manhã, a tarde e à noite, de segunda a segunda. Parece aquelas feiras de 1,99 – berram que nem bode, se enganam, mentem para si mesmo, acreditam em suas próprias histórias ruins, a platéia assiste em transe e no final se retira em silêncio.

Todo o dia é a mesma coisa. É triste. Muito triste.

Outro dia os assessores do satanás passaram a noite gritando, diziam que era uma vírgilia. Vigiando o quê? Às 3h? Não agüentando mais, fui até a igreja reclamar do barulho. Sabe que eles disseram? Que eu estava amarrado... rss. E eles? Deveriam estar algemados?

Domingo, pra completar, às 6h da MANHÃ, passa um carro volante anunciando uma promoção de um açougue. Tudo mal que ele queria vender seu peixe ou sua carne bem cedinho, que seja. E o Quico?

“Quique” eu tenho a ver com isso? O Cordeiro escreve dizendo que isso é progresso.

A vocês, criaturas das trevas e da poluição, dedico meu silêncio morno, e meus melhores palavrões.

Ainda bem, Anderson, que nós somos sagitarianos. Daqui a pouco passa.

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