Como há 30 anos

Do leitor José Edibal Cabral:

Tendo acompanhado os trabalhos realizados pela Secretaria de Infra-Estrutura, nas diversas parte da cidade denominado de tapa-buracos.

Na rua onde moro, travessa João Otaviano de Matos, centro, foi realizado serviços de tapa-buraco que me deixou triste. João Fernando, meu filho de 10 anos, comentou comigo.

- Pai que material é este que estão colocando aqui na nossa rua.

Eu respondi: é asfalto. E fiquei ligado nos serviços realizados por esses valorosos servidores públicos, inclusive sem um cantil de água, sem materiais de proteção e segurança algum para executarem o serviço.

João fez a pergunta e conversava com os funcionários dando-lhes água e observando curioso os trabalhos, pois, durante os anos que mora naquele perímetro, era a primeira vez que assistia àquele tipo de serviço.

Detalhe: uma sexta-feira, véspera da transladação do Cirio de nossa Padroeira.

Tapa-buraco, ou tapa na cara, amigos, me senti envergonhado diante daqueles serviços, sem qualidade, sem comando, serviço de péssima qualidade. Até agora o asfalto gruda nos pés dos transeuntes que por ali passam.

Minha consciência ou loucura não permitiu, mas a vontade que tive foi de não deixar que aqueles serviços fosem executados. Que porcaria! Eu, filho desta cidade, vendo tudo com antes...

Eu e João Fernando, meu filho querido de 10 anos, vendo os acontecimentos como eu ví há 30 anos. Senhores Deuses das politicas públicas santarena, tratem vossos filhos com respeito e dignidade.

E respeitem os principios básicos da administração pública, eficiência, moralidade, legalidade, impessoalidade e publicidade.

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