Show de botos não paga taxa

Mirika Bemerguy, presidente da Associação dos Moradores do Bairro de São Sebastião, sobre a nota Periféricos e burgueses (clique AQUI para ler):

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Independentemente de morar ou não nas proximidades da "pracinha", assim que sempre foi chamado o local e não orla da Adriano Pimentel, e de ser presidente do bairro, sou de Santarém e quero o melhor pra minha terra.

Onde seja feito uma obra que beneficie a cidade, sendo na periferia, na zona rural ou no centro da cidade, vou estar valorizando a atitude, pois isso está beneficiando a nossa cidade.

O padre [Edilberto Sena] fez um comentário sobre as estratégias, bem colocadas. Fiz um comentário do finalzinho do artigo dele, e não mencionei que aquilo que eu estava colocando era fundamental.

O anônimo não levo em consideração, pois acho triste a pessoa ter medo de opinar; ao Luciano, digo que devemos parar de olhar pro nosso umbigo e pensar no coletivo. Quero melhorias para o meu bairro sim, pois pra isso aceitei ser presidente, mas o que eu quero mais que tudo é o melhor pra todo o povo de Santarém!

A orla e a pracinha são frequentadas por todos de Santarém que a querem frequentar. Nunca ouvi falar que é cobrado taxa pra se passear, ir à praia, sentar no calçadão, se maravilhar com o encontro das águas, com o show dos botos no final da tarde, ver as canoas navegarem, tomar uma geladinha ou simplesmente pegar um ventinho!

Não me sinto melhor que ninguém podendo usufruir dessas maravilhas da natureza e nem me sinto culpada de não ser rica, mas ser infinitamente FELIZ por morar nesta terra querida que é Santarém!

Comentários

Anônimo disse…
Se até o momento não se paga nada para ver a dança dos botos ou a beleza do encontro dos rios Tapajós e Amazonas, para trabalhar no local a prefeitura está cobrando taxa.
É até certo cobrar de quem coloca uma banca ou aqueles carros e ocupa espaço.
Mas o absurdo dessa taxação é cobrar de vendedor ambulante. Um homem que vende queijo quente, paga por mês, R$ 10,00 para a prefeitura.
Isso é um desestímulo a quem quer trabalhar e busca alternativa descente e humilde para o sustento de sua família.
O valor cobrado é praticamente o que ele ganha em uma noite de trabalho. No final de semana, pois nos outros dias não vende praticamente nada.
Além dos custos com o queijo, carvão e o seu trabalho, para chegar ao local e retornar a sua casa o vendedor gasta com passagens de ônibus.
Se não pagar a taxa cobrada pela prefeitura, corre o risco de ter seu produto tomado pelos fiscais, em como tem fiscal na área.
Uma sugestão para a prefeita, demite um desses fiscais, e com a economia desse salário pago a algém que pouco trabalha (geralmente apadrinhados políticos), deixe vários vendedores que atendam as exigências mínimas de higiene e boas maneiras (que não seja daqueles chatos que incomodam) trabalhar com a venda ambulante e ganhar seu dinheiro dignamente.