Poesia

Dina
Dói a parte que amarra a peia
Senbiliza e semeia
Toda essa canção
Que ata, prende e fere o coração
Que de paixão jã não agüenta
Sente que arrebenta qualquer nó
Dói demais no peito aquela cena
Que serena derramou o sangue
Que tinha sua voz
E eu nem desatei o laço
Do cansaço e do abraço
Que no chão molhou, sangrou o pó

Meu amor, menina perquenina Dina
Se eu morrer, um dia cantarei
Meu amor traquina que fascina Dina
Se eu viver um dia chorarei

Dói viver distante de tua teta
Do teu peito que é a meta
De todo meu grande amor
E eu sinto frio, sinto vontade
De agarrar, cravar as unhas
De gozar do que puder me dar
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Do cantor e compositor Ray Neves

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