Ainda está quentinha, recém-saída do forno a mais nova "cria" do poeta e compositor santareno Floriano Cunha. É o soneto "Ensimesmado". Leia e avalie.
Não quero essa dor que se apresenta
Que me faz mal quando me ataca
Não quero mais viver nessa tormenta
Eu quero você, linda balzaca
Meu coração já não agüenta
Passa tão mal, vive na maca
Fico gelado, o sangue esquenta
É o meu sofrer que se destaca
Olho ao redor, só vejo a rua
Não há você cá do meu lado
Sofro essa dor, tão nua e crua
Vivo tão só, abandonado
Não é pior, pois tenho a lua
E eu fico aqui, ensimesmado
Não quero essa dor que se apresenta
Que me faz mal quando me ataca
Não quero mais viver nessa tormenta
Eu quero você, linda balzaca
Meu coração já não agüenta
Passa tão mal, vive na maca
Fico gelado, o sangue esquenta
É o meu sofrer que se destaca
Olho ao redor, só vejo a rua
Não há você cá do meu lado
Sofro essa dor, tão nua e crua
Vivo tão só, abandonado
Não é pior, pois tenho a lua
E eu fico aqui, ensimesmado
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