Software simula futuros para Amazônia

banner - aprovação - OAB - novo formatoA Amazônia poderia colocar em um futuro mercado de carbono, até 2050, devido ao desmatamento reduzido, cerca de 17 bilhões de toneladas de carbono que seriam emitidos para a atmosfera, caso persista um cenário de desmatamento pessimista.

Isso seria o equivalente a poupar quatro anos das emissões globais de poluição. As projeções são do SimAmazônia, programa de modelagem computacional desenvolvido para simular cenários na região.

Estimativas como essa, conseguidas a partir da utilização do software, estão subsidiando a formulação de novas políticas públicas para a região amazônica, com vistas à valoração dos serviços ambientais e, conseqüentemente, ao combate ao desmatamento e às emissões de carbono na atmosfera. Os resultados apontam caminhos para que o Brasil comece a vender carbono para países desenvolvidos dispostos a pagar pela não-emissão.

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Fonte: Agência Fapesp

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Segundo um influente jornal norte-americano, os EUA pagaram cerca de US$ 54 milhões na rubrica de créditos de carbono em 2007 e pergunta para o bolso de quem estariam indo esses milhões de dólares.

Essa é a fortuna que os gringos querem pagar para os “expertos” brasileiros para deixar as nossas riquezas amazônicas paralíticas, de modo a que eles possam continuar ganhando trilhões de dólares e poluindo e esquentando o Planeta.

Esse software está sendo financiado por inúmeras agências estrangeiras com a finalidade de perpetuar a nossa pobreza.

Pois bem, 17 bilhões de toneladas de carbono até 2050 poderiam produzir, utilizando as nossas madeiras, cerca de 5 trilhões de litros de álcool ou o equivalente a 340 anos da produção brasileira atual desse combustível renovável, com ganhos da mesma ordem, considerando R$ 1,00 o litro. Também dá para produzir petróleo sintético combinando os gases da madeira com o vapor d´água pelo processo sintol.

A construção de usinas ou refinarias para a produção de álcool de celulose da madeira ou petróleo sintético num raio máximo de 100 Km dos principais eixos rodoviários amazônicos poderia produzir essa fabulosa riqueza e gerar centenas de milhares de empregos para os brasileiros e os produtores poderiam ganhar até R$ 30.000,00 por hectare em produção sustentável, conservando a floresta em pé e pagando ao produtor para essa conservação até R$ 6.000,00 por hectare, em vez de queimá-las.

Agora, desejar trocar R$ 5 trilhões de matéria prima por alguns bilhões de dólares para manter as nossas riquezas intocáveis é de uma “sabedoria” ultrajante.

A Amazônia é o maior centro receptor e produtor de energia solar renovável do universo através do processo natural da fotossíntese, daí, porque, tanta gente estranha interessada em imobilizá-la.

Não sabemos qual é maior burrice, criar um software para imobilizar a Amazônia ou queimá-la e jogar o precioso carbono na atmosfera.