Polícia tortura jovem em Monte Dourado

A família do estudante José Barros da Silva Neto, de 20 anos, encaminhou denúncia à presidente da seccional do Pará da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ângela Sales, na qual afirma que ele foi torturado dentro da cadeia da Delegacia de Polícia Civil de Monte Dourado, a 125 quilômetros da sede do município de Almeirim, na região do Baixo Amazonas.

A informção é do site Última Instância.

Segundo a denúncia, as torturas contra o preso aconteceram domingo passado. A vítima ficou com vários hematomas no rosto, com o olho direito roxo e inchado, ferimentos na cabeça, nos braços e muito machucada na região dos rins.

José está internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Fundação Vale do Jari, em Monte Dourado. Conforme Aldacir Filho, 27, irmão dele, José Neto teve a cabeça raspada e parte do couro cabeludo arrancado possivelmente por faca, facão ou navalha.

A família também denunciou o caso ainda ao delegado-geral da Polícia Civil, Justiniano Neto.

Comentários

Anônimo disse…
Silvio Lira

A impunidade está sendo corriqueira para policiais militares que agridem cidadãos.
A instituição ao que parece vem sendo benevolente ou omissa contra maus policiais. Como exemplo disso menciono dois casos ocorridos em Itaituba: um ocorreu há mais de 3 anos tendo como vítima um índio menor de idade que foi torturado, espancado e teve a orelha queimada, por um grupo de policiais que apenas ficaram alguns dias detidos e permanecem na PM. Mais recentemente no distrito de Miritituba, dois policiais militares espancaram e torturaram um agricultor que ficou inváido. O agricultor não anda, fala coisas desconexas e o caso que já completou um ano continua impune, pois os dois policiais trabalham normalmente na PM e foram apenas transferidos para outro município.
Como as notas do blog tem sempre repercussão, espero que está possa ter uma manifestação por parte da Polícia Militar para esclarecer quanto a impunidade registrada nestes dois casos em Itaituba.

Sílvio Lira