Pensata do blog levada a sério

por Nelson Vinencci (*)

Eu bem que escrevi aqui no blog para o governo do Estado trazer para esta região as óperas do Paulo Chaves, ex-secretário de Cultura dos tucanos. Aquele que desprezou a cultura popular e se transformou no maior secretário de obras turísticas da Amazônia. Com hábitos da aristocracia européia, ele gostava de música clássica e bons vinhos. Na época pedi ao nosso vice-governador que trouxesse, pra nós, os espetáculos dos bacanas de Belém.

Alguém que tem poder e que acessa o blog levou a sério minha idéia e trouxe Pucchine para Santarém, não assisti o espetáculo mais os comentários é que foi um sucesso de público e de bom gosto. O local, todos sabem é pequeno para a cidade, deveria ser em praça pública, mas tem a chuva e outras coisas que sempre aparecem para atrapalhar a vida do pobre e distanciar as coisas boas do alcance de todos.

Devido a idéia semeada neste blog, e que resultou em bons frutos, quero reeditá-la para que venha mais outras óperas, orquestras, canto lírico e outros espetáculos eruditos. Isso não é jogar pérola aos porcos não. É proporcionar algo novo às pessoas, dar oportunidade a elas de conhecer novos horizontes musicais. A cidade está empestada de forró, samba, pagode, calypso, regional, bate-estaca e tudo mais.

Então, senhor todo-poderoso que acatou a idéia, continue acessando o blog e traga mais!

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* É cantor e compositor tapajônico. Escreve regularmente neste blog.

Comentários

Anônimo disse…
Tá Nelson, com certeza foi um acatamento da tua idéia. Acorda Alice!!
Anônimo disse…
Se acataram ou não a idéia foi do catigoria. E foi boa.
He he he he he Nostambemdamos...
Anônimo disse…
O compositor da ópera Gianni Schicchi é PUCCINI, o grande Giacomo Puccini (1858-1924), autor das magníficas óperas La Bohème, Tosca, Madama Butterfly, Manon Lescaut, Turandot e outras.
O mundo todo prestigia a boa ópera, e não apenas os italianos.
Para melhor apreciar um espetáculo de ópera é necessário entender o enredo, as circunstâncias em que a obra foi criada e valorizar o trabalho de cantores, músicos, maestro, diretor, figurinista, iluminadores e, enfim, todas as pessoas e todo o material utilizado na arte das artes, ampliação maravilhosa do teatro grego, fonte de inspiração para o cinema e a televisão.
A propósito, vocês sabiam que em Santarém, no Theatro Vitória, já foram encenadas peças compostas e dirigidas por SANTARENOS (de nascimento e/ou de coração)?
E que compositores santarenos, falecidos ou vivos, compõem música erudita, música séria, que os próprios santarenos desconhecem?
Com a palavra os herdeiros musicais do Professor José Agostinho e de Wilson Fonseca - maestro Isoca!...
Santarém gerou pelo menos três músicos que estão incluídos na história da música brasileira: Rachel Peluso, Wilson Fonseca e Sebastião Tapajós.
Procurem ler o livro de Vicente Salles, "Músicos e Música do Pará", recentemente lançado, em 2ª edição, na Feira do Livro, em Belém, pela Secult.
A tradição cultural de Santarém bem merece o renascimento de sua vida cultural, sobretudo musical.
Ouvi falar que, em breve, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, virá tocar em Santarém, em conjunto com a Orquestra Jovem Wilson Fonseca.
Será?
E como anda aquele problema do rompimento do convênio da Fundação Carlos Gomes com a Escola de Música Wilson Fonseca?
E será que o prometido teatro santareno vai sair?
Anônimo disse…
Theatro Vitória não é aquele que o pai da Maria do Carmo e do Everaldinho derrubou quando foi prefeito?
Anônimo disse…
A tua prepotencia nelson, é tão grande que chega a te cegar. Sorte que és pobre, caso fosse prepotente e rico seria pior.
Menos Nelson, menos.