Barão de Baron e o espírito da Lei

Barão de Baron é um empresário bem conceituado na cidade onde mora e de onde também é nativo. Suas empresas são do ramo alimentício e são bem sucedidas. Além do fino faro empresarial, duas outras virtudes podem ser admiradas no caráter desse empresário: a caridade religiosa e o virtuosismo legal.

Na primeira, estabelece a base relacional com suas centenas de empregados, Isso o faz conceder sempre mais do que a Lei exige. É uma relação atípica. Foge e refoge ao clássico racionalismo do capital – a mais valia (conceituada por Karl Marx como sendo a exploração da força de trabalho, pela continuidade da jornada, visando a cumulatividade de produção, o que elevaria o lucro do capital, com menor contra-partida salarial, na obra O Capital).

Não que o senhor Barão de Baron não seja capitalista. Ele conhece e usa inteligentemente as oportunidades da livre concorrência (apanágio do capitalismo). Não é que não vise o lucro. Ele sabe muito capitalizar, coisa que já demonstrava quando vendia livros nas portas das igrejas de uma grande metrópole brasileira no início da década de 80. (...)

Trecho do novo artigo do juiz federal do trabalho Océlio Morais, que escreve semanalmente neste blog.

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