Advogado contesta nota do blog

banner - aprovação - OAB - novo formatoDo advogado Gleydson Pontes, sobre a nota (e comentários) Sintepp e descaminhos:

Após mais de 20 de posse do Sintepp/Itaituba sobre o terreno onde está sua sede, a União ajuizou ação de reintegração de posse. Porém, cobra do Sintepp a reintegração de prédios públicos que o Sintepp não ocupa, os quais são, na verdade, ocupados por particulares que sequer foram mencionados pela União.

O Sintepp/Itaituba tem sede em prédio que construiu com autorização da Prefeitura, a quem pertencia originariamente o terreno.

A ação ajuizada não é retaliação a nenhum mandatário, mas uma decisão adminitrativa equivocada, com possibilidade de resolução por meio de cessão de utitlização do terreno da União pelo sintepp, no que aposta os seus dirigentes, e pelo que deve torcer o filiado, pois o patrimônio ali erigido é coletivo.

Quanto à afirmação sobre prestação de contas, concluo que é leviana, pois eu mesmo já estive algumas vezes em assembléias onde foram prestadas aos filiados. Não sei que convivência com as assembléias do sindicato o Sr. Anacleto tem, mas afirmar que "nunca houve" prestação de contas em Itaituba é ser irresponsável com a moral alheia, o que o direito de livre expressão não autoriza.

Por outro lado, aproveitando a preocupação exposta por este cidadão, faz bem o seu trabalho o representante de servidores que cobra e acompanha a prestação de contas de verbas públicas, não fazendo sentido nos tempos contemporâneos agumentar contra isso.

Quanto aos processos de cobrança de "salários" pelo Sintepp, os processos foram julgados favoráveis em primeira instância, juntamente com processos de outros servidores não sindicalizados que cobram os salários dos mesmos meses, os quais se encontram dispostos para julgamento em segunda instância.

À propósito, respondo pela assessoria jurídica no oeste do Pará, não sou petista, minha primeira filiação partidária ocorreu há poucos meses, no PSOL. Meu posicionamento político partidário não interfere no meu trabalho.

Quanto à avaliação de competência profissional, necessário dizer que para avaliar um serviço jurídico é preciso conhecer como um processo funciona e ponderar que a morosidade da Justiça nos julgados não pode ser simplesmente atribuída aos advogados. Confesso-lhes que é bem difícil exercer a advocacia levando em conta que celeridade não é prioridade no Judiciário. Quase sempre isso não é culpa dos servidores, mas da falta das medidas politico-administrativas necessárias.

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