Opinião do jornalista Jota Ninos a propósito da pensata Hospital Regional: o quadro clínico, de Érik Jennings:
Caro Erick,
Está mais do que na hora de nova mobilização popular, como a que os santarenos fizeram no início deste ano.
Não podemos continuar mostrando para o mundo que somos tão "pacíficos", ou na verdade extremamente passivos diante de tanta humilhação!
Vide o problema da água: há mais de 30 anos entra governo, sai governo, somos engambelados sem mostrar qualquer reação. Nunca invadimos a Cosanpa como sugeri há algum tempo em meu blog ou qualquer coisa do tipo para chamar a atenção do mundo sobre o abandono ao qual somos relegados!
A única vez em que reagimos de forma consistente foi durante a crise do apagão energético, tempos sombrios de escuridão que nos levaram às ruas em meados dos anos 90. Àquela época até os intelectuais mais conservadores citaram Che Guevara em praça pública e empresários enfrentaram policiais e chegaram a ser reprimidos numa tentativa de invadir o escritório da Celpa em Belém! E isso depois de um ano e meio de sofrimento com as terríveis "tabelinhas" de racionamento da Celpa! Mas foi uma bonita reação, ainda que tardia até o governador de plantão se dignar tocar as obras do linhão! (...)
[Clique aqui], para ler o comentário acima na íntegra.
Caro Erick,
Está mais do que na hora de nova mobilização popular, como a que os santarenos fizeram no início deste ano.
Não podemos continuar mostrando para o mundo que somos tão "pacíficos", ou na verdade extremamente passivos diante de tanta humilhação!
Vide o problema da água: há mais de 30 anos entra governo, sai governo, somos engambelados sem mostrar qualquer reação. Nunca invadimos a Cosanpa como sugeri há algum tempo em meu blog ou qualquer coisa do tipo para chamar a atenção do mundo sobre o abandono ao qual somos relegados!
A única vez em que reagimos de forma consistente foi durante a crise do apagão energético, tempos sombrios de escuridão que nos levaram às ruas em meados dos anos 90. Àquela época até os intelectuais mais conservadores citaram Che Guevara em praça pública e empresários enfrentaram policiais e chegaram a ser reprimidos numa tentativa de invadir o escritório da Celpa em Belém! E isso depois de um ano e meio de sofrimento com as terríveis "tabelinhas" de racionamento da Celpa! Mas foi uma bonita reação, ainda que tardia até o governador de plantão se dignar tocar as obras do linhão! (...)
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Comentários
Na minha modesta opinião acho que um protesto como foi feito no inicio do ano chamando a midia nacional resolveria o problema.
O empregado é frouxo e não protesta pois tem medo de perder o emprego.
O empresário é frouxo e não protesta primeiro porque a maioria é ignorante e alienada e acha que hospital é problema dos outros e não dele, além disso tem medo de ser perseguido e devassado pelo estado e com isso inibe também o protesto do seu empregado.
O professor do estado é frouxo e não protesta pois não é concursado e tem medo de perder a indicação ou ser perseguido ou transferido.
O aluno não protesta pois não sabe o que é isso e seu professor com medo, não o estimula a ser um cidadão e sim, um novo medroso ou um novo frouxo.
O universitário é frouxo pois não lê, não sabe que tem direitos, não sabe que tem um papel maior do que simplesmente estudar e ganhar um diploma, mesmo que este não sirva pra coisa nenhuma.
O professor universitário, que já passou por uma universidade é frouxo de não cobrar de seus alunos mais do que notas e sim caráter, responsabilidade e ação junto à sociedade.
A imprensa é frouxa pois não sobrevive sem verbas do governo e depende da gorda "esmola" estatal. Só deixa de ser frouxa quando a verba do mês atrasa, mas logo volta à acomodação frouxura quando cai na conta.
A Câmara de Veradores, maior coletânea de frouxos e covardes da cidade, se vende ao executivo e às maravilhosas jogatinas partidárias enquanto a população que lhes paga o salário continua no lixo.
A prefeitura, a prefeita e seus secretários são FROUXOS por não se colocarem à frente dos interesses da cidade frente à agressão do governo do estado. Ao invés de agir como uma mãe que defende os filhos contra quem quer lhes fazer mal, é a primeira a se calar e aceitar o abuso.
O Governo do estado e sua governadora são frouxos pois foi eleito pra governar e não tercerizar para bandidos a administração da saúde sem dar satisfação alguma à população.
O ministério público é frouxo pois sua intenção é aparecer na mídia e abandona as suas obrigações enquanto controlador das ações e compromissos.
Por fim, o somatório disso tudo que é chamado de povo, é um grande conjunto de frouxos reunidos que não tem capacidade de agir nem reclamar e continuará na miséria por séculos esperando o carnaval chegar.
Raimundo Rodrigues